sábado, janeiro 18, 2003

SUIPA

Para entrar na SUIPA, de onde tirei a história da Catita e de onde você pode obter informações de como cuidar dos seus animais, click aqui.

Parte da filosofia da SUIPA:
"Não utilizamos a eutanásia como método de 'controle de número de animais' no nosso abrigo. Somente em casos de doenças terminais/incuráveis e para aliviar o sofrimento do animal sem esperanças de cura, conforme o diagnóstico do veterinário da SUIPA, é que a eutanásia é praticada com substâncias químicas específicas que fazem o animal “dormir” sem dores adicionais.... "

Para entrar na história da Catita click aqui

PET HERÓIS

Todos nós já ouvimos estórias de animais que, de uma maneira ou de outra, se tornaram heróis... Conheça alguns deles. Este mês:

A estória de CATITA, a cadela vira-latas que salvou seu dono, um garotinho, do ataque de um pit bull.

CATITA

Ela cresceu numa casa modesta, na periferia de Campos, norte do Rio de Janeiro. Uma infância comum, brincando no quintal com os meninos e a bicharada. Vidinha pacata, até aquele dia, três anos atrás (1999). Uma briga de rua. Quase uma tragédia. Lucas, o amigo querido, foi atacado por um casal de pitbulls da vizinhança.

Catita estava presa na corrente, amamentando os filhotes, recém-nascidos. “Ela arrebentou a corrente. Ela pulou o portão, que estava fechado, e veio com toda a velocidade. Agarrou no pitbull, ele soltou o Lucas", lembra Lígia Martins, dona de casa.

A coragem da vira-lata salvou Lucas. Ela quase morreu. Teve ferimentos no corpo inteiro, perdeu metade de uma orelha. Ficou 40 dias no hospital. "Tínhamos um animalzinho de estimação em casa, que não dávamos nada por ele. Um gesto desses ficou marcado!”, diz Lígia.

Depois da luta, Catita passou de simples vira-lata a grande heroína. A história correu o país e durante algum tempo ela viveu todo o ritual dos famosos: xampus, hotel cinco estrelas, viagens de avião, entrevista em horário nobre. Bastava pôr a patinha na rua, era cercada pelos fãs. Prêmios, ganhou de montão. Medalhas e troféu de honra ao mérito.


Há mais de um ano, a cachorrinha tinha ido morar na praia, com a tia dos meninos. Lá, perto do Natal, a valente Catita, morreu.

Para Lucas, restaram as marcas daquele dia horrível, um filhote de Catita e um encontro marcado. “Acho que ela está no céu. Um dia vamos nos encontrar e brincar de novo”, espera Lucas Martins, de 7 anos.


Catita foi considerada uma heroína por seu gesto, por arriscar a própria vida por seu dono, seu melhor amigo. Todos nós, protetores dos animais, sabemos que qualquer cão, seja ele vira-latas ou de raça, adestrado ou não, bem alimentado e cercado de cuidados ou sofrido, é capaz de arriscar sua vida para proteger seu dono. Sempre ouvimos histórias de animais que deram vida por seus donos. Lembre-se disso quando pensar em abandonar seu animal, em soltá-lo em um lugar distante, para que não possa voltar para casa, em sacrificá-lo porque já não é tão divertido como quando era filhote, em abandoná-lo na SUIPA porque agora quer um animal de raça. Aquele animal que você estará deixando para trás é O SEU MELHOR AMIGO, e, onde quer que ele esteja, sempre vai reconhecê-lo como tal. A emoção de ver o reencontro de dois grandes amigos - o cão e seu dono - separados pela vida é algo indescritível... Ver o desespero de um animal abandonado, que não quer ser deixado para trás por seu dono, porém, é terrível. O seu melhor amigo vai MORRER se for abandonado. Reflita sobre isso...


Su : Eu jamais abandonaria um animal meu. Agora acho até que desenvolvi alergia à meus gatos mas.... prefiro piorar do q dá-los pra alguém pois eu sei q sou importante pra eles. Só que nem sempre está a nosso alcance ficar perto dos animais que adoramos. Na minha nova casa, agora q meus pais vão se separar, não teremos como manter as 3 cadelas das quais cuido todo dia aqui em casa. Tive q optar pela menos sociável, a Lara, do que pela Teka (filha da Lara) e pela Pennélope.


Lara: dobermam, só fica solta a noite. Não deve ser muito normal pois sempre q se solta, tenta matar a filha Teka e as duas saem machucadas. Lara um pouco ferida e Teka retalhada. LAra é muito carinhosa com a família mas só eu e minha mãe temos coragem e "permissão" pra chegar perto dela enquanto ela come. Foi trazida pelo meu mano Rodrigo (quase 23 anos) q não me deixava chegar perto dela pois queria q ela se tornasse uma assassina. Meu pai brigou com ele e, em pouco tempo, a cachorra passou a ser minha pois ele só botava comida pra ela meia-noite.

Teka:dobermam, fica solta á tarde. É neurótica mesmo pois já foi atacada um número considerável de vezes d formais horríveis pela mãe. Ela não é muito confiável pois sempre parece um anjinho antes d atacar e já mordeu qualquer desconhecido q estivesse ao seu alcance, do outro lado do portão. Mas se acostuma com as pessoas mais rápido q a Lara e só não pode encostar nela quando ela está na cerca brigando com os cães do vizinho porque ela abocanha até à mim. Nunca me mordeu de verdade. Eu a escolhi numa das ninhadas da Lara pq Lara era supostamente do Rodrigo e eu queria uma cadela também. Longe da cerca ela é uma gracinha.

Pennélope:tb fica solta a tarde. Vira-lata, achada na rua pelo meu mano no dia do niver da minha mãe. Meu mano mais velho, Marcelo ( quase 27 anos), resolveu dá-la de presente p/ minha mãe. Apesar de estar repleta de carrapato, pulga, sarna, com o rabo quase caindo de tanta bicheira e a barriga enorme, cheia de verme, não tivemos coragem de negá-la em momento nenhum. Claro q minha mãe não iria cuidar dela. Eu que tive q cuidar dessa missão quase impossível. É o doce da família. JAmais brigou de forma nenhuma e é a única q fica solta com a neurótica (Teka) pois temos medo d deixar esse docinho com a Lara. Ela se deixa morder no pescoço, aceita ser expulsa d qualquer cantinho e por isso a convivência com Teka deve ter dado certo.
Agora ela é mais educada mas teve um período q foi odiada pela família pois pulava sempre na gente e nos sujava todo. Imagine meu pai, todo vestido d branco p/ dar aula na UFRRJ, ter q voltar pra trocar d roupa ou ir trabalhar sujo por causa dela?
Agora ela está ótima e só pula um pouco em mim, que cuido d todos os bichos da casa.



Gato Salém: vira-lata, todo branquinho, com um olho amarelo e outro azul. A moça q trabalha aqui em casa ia abandonar não-sei-aonde e eu queria porque queria q ele fosse meu sem nunca tê-lo visto antes. Ninguém gostou da idéia e ele era uma peste mesmo quando veio pra cá. Fazia suas necessidades em qualquer lugar e vivia todo sujinho por elas. hehehe.... minha mãe q teve coragem d dar o primeiro banho dele (secou com secador e ele ficou parecendo uma bolinha d golfe d tão lindo).
O tempo foi passando e ele ficou menos agressivo mas se tornara um suicida.
Sempre queria ir lá pra fora e gato, aqui em casa, não pode por as patas no quintal antes d ter pernas pra correr dos cachorros. Por contada disso, numa pulada q deu da janela da varanda, ainda miúdo, quase foi morto pois o terceiro dobermam da casa ainda era vivo (o Ringo) e a vira-lata só ficava fazendo barulho perto (ocupando o espaço q eu precisava pra tentar salvar o gato). Lara foi segurada pela minha mãe, Ringo pelo meu pai e eu não consegui segurar ninguém, nem o gato. Meu pai q o pegou. Ele teve hérnia e ficou com uma manchinha no olho, depois do acidente (q foi só o primeiro e longe d ser o último).
Stá vivo e foi castrado pra se acalmar. Tem músculos, é quase saudável, apesar d já ter sido costurado outras vezes. Demorou até ele ficar realmente carinhoso. Agora ele já não traz mts lembrancinhas vivas do quintal mas ainda acontece. Atualmente, não tem sido pego pelos cachorros (Teka e Pepe).

Gata Naema: vira-lata, toda pretinha, com olhos amarelos. É o contraste em tudo do Salém. É uma mosca-morta, não tem um músculo e sobra gordurinha, se assusta com tudo, vive deitada, nunca vai ao quintal (melhor q não vá senão morre porque mal corre). Tem contatos suicidas pelo portão da outra varanda, onde toca seu focinho com os assassinos d gatos (cachorros) como se fosse a coisa mais inocente do mundo (essa gata não existe, cara!!). Mas ela é mais bonita q o Salém, e é muito gôtósinha.
Veio pra essa casa pequena. Não aceitava o Salém quando ele era peste, porque, quando ele chegou, ela já era adolescente e sempre foi da paz. Também foi castrada pois não daria certo a sinfonia q ela criaria durante as épocas d cio ou ficar salvando gatos estranhos dos cachorros quando eles se aventurassem pelo quintal pra pegar minha gata. Pra falar a verdade, eu faço tudo por essa mosca-morta e ela prefere minha mãe, hehehe... Acabei d falar com minha mãe aqui e ela falou q Naema é assim porque, depois do primeiro banho do Salém, ninguém mais deu atenção pra Nana. Ainda q isso tenha acontecido, agora eu gosto dos 2 do mesmo jeito.

SuNamastê
Xa Ta Zac Xa Ta amac



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