domingo, janeiro 05, 2003

"Kate & Leopold"
Um filme que eu adorei.
SEGUNDA PARTE

Introdução (Etá na primeira parte)


SEGUNDA PARTE:
Leopold, enquanto faz algo por ele próprio para conquistar Kate, não abre mão da sua personalidade e voltamos a mais uma questão importante: a de que ele queria que o aceitassem, Kate e todos, do jeito que ele era. Mas não se preocupem!! O filme não é um clichê apesar de ser recheado de momentos emocionante.

Até que chega um ponto no filme em que Kate se vê envolvida por Leopold. Vê a gentileza em torno dos atos dele e uma doçura que seu “ambiente natural” talvez não lhe permita muito ter.
Tem a seus pés também J.J. (Bradley Whitford) que seria o correspondente a seu lado racional. Ele é chefe de Kate e a caracteriza como uma mulher sem vaidade, pouco emotiva entre outras “qualidades” que ele admira e faz dela a mulher certa p/ ele.
Apesar do jeito durão de Kate, ela não gosta da descrição dada pelo chefe. Ele não parece vê-la muito como mulher.

Apesar de toda aversão pelas “invenções” sobre o passado de Leopold, a secretária de Kate a faz aceitar um convite (irrecusável!!!!!!) dele. Escrito com uma pena (que ele pega das coisas d Stuart) naquelas letras manuscritas lindas do passado (mas não deu p/ ele fechar o envelope com cera quente e o brazão da família!!) deu um toque realmente pessoal e de todo cuidado a mensagem que Leopold quis passar.
Kate tem sua aversão dominada pois sua secretária não a deixa priorizar o absurdo e ver mil coisas enganosas na carta de Leopold. A secretária vê a carta como simplesmente ela é, bonita e com um pedido gentil. Ou seja, nem sempre quem está dentro da situação o tempo todo sabe mais sobre ela.
Quem não precisa de um olhar simples de vez em quando? Quem é capaz de sempre se separar das preocupações e dar esse olhar simples? Por isso se precisa dos outros. Há coisas que, simplesmente, não podemos fazer sozinhos e achar que na nossa vida ninguém pode se meter, é pedir pra ser sozinho. Se não deixarmos, as pessoas provavelmente não vão mesmo entender o que se passa conosco ou quem nós somos.

Talvez pensem que levei o filme à sério demais mas não é isso. Esse filme conta uma estória e não uma história. Eu sei disso. Mas estou usando o meu bom censo para evidenciar fatos da minha realidade apontadas no filme.

Qual o ponto máximo do filme? Se eles ficam ou não ficam juntos? Não é esse o auge, pra mim.
Pra mim, é todo o filme. Mas só notei quando chegou ao final.
Leopold é um crítico de seu tempo mas também dos nossos... isso eu já escrevi... mas ele soube ser o que havia de melhor do antigo e do atual.
Apesar dele ser um homem da época da monarquia, o que deu a ele costumes como puxar a cadeira para Kate sentar, se levantar à mesa quando ela saía ou a cultura que o permitia falar com intimidade sobre o museu do Louvre, na França, também NUNCA questionou o fato dela trabalhar, chegar tarde em casa ou sair a hora que ela quisesse. Ele não era machista. Isso significa muito senão quase tudo.

Outro caso muito evidente, sobre o qual falarei como finalmente último é o amor.
O quanto vc arriscaria por um amor? Se é que se permite usar esse artigo indefinido antes de uma palavra tão importante.
Pularia da ponte do Brooklyn?
Não façamos de um texto tão trabalhoso como este um clichê apegado ao drama!! Mas se eu disser que o amor não vale nada estarei errada. Se disser que vale alguma coisa é clichê? Acho q não, se é q entendem onde quero chegar.
É difícil uma pessoa como eu falar sobre aquelas que não se vêem amando um dia ou alguém desacreditado até em paixões porque eu não sou assim, embora quem me corresponda ainda viva na imaginação, mas tempo não me falta e eu vou tentar escrever sobre isso.
O amor no filme é extremamente valorizado e os pequenos e lindos passos para se chegar nele também. Atualmente, não duvido que o amor também tenha seu valor mas parece que as pessoas estão esquecendo de caminhar ou de arriscar algo pelo seu resgate. Há ternura e não apelo a cenas de sexo (mas é sugerido, claro, q bom!!).


Queria pensar num fechamento mais legal pra esse texto ou tentar ser mais objetiva mas, desculpe admitir, tudo que escrevo no meu blog é mais pra mim que para os outros, apesar de querer que todos entendam o que está acontecendo. Então... por fim.... quase todo mundo sabe o suficiente sobre o amor porque já sentiram um dos seus “irmãos” senão aquele que se direciona a um namorado. Só queria escrever que não adianta ter medo da perda e fazer da vida a grande razão de suas inseguranças senão vc nunca vai ter um bom motivo pra se sentir segura e viver alguma coisa será uma eterna perda por nunca se deixar ter.... é melhor viver agora pra ter boas histórias pra contar, bom entendimento do que acontece e conselhos pra ajudar os amores que ainda vão nascer (dentre eles, filhos e netos).
Provavelmente você sempre terá uma segunda chance pra refazer o que já fez de errado mas enfrentar as oportunidades como se elas fossem únicas, talvez dê o ritmo necessário pra aprender mais vezes o que se acredita só poder ser feito uma vez.


SuNamastê
Xa Ta Zac Xa Ta Amac

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