quarta-feira, dezembro 13, 2006

Malvadinho 4!!!

A realidade é a algema dos masoquistas e a bebida, a sopinha dos covardes.

"mais uma punhalada nas costas, terei um faqueiro completo"

"temo que o Chico Buarque coma minha mulher também" (Lembrou a Nathy, d Sp!!!!! hahaha)

"Eu falo sozinho para não escutar as vozes, entende?"

se eu tomar drogas ate os 40, posso arrumar um trampo como duble do yoda (O Gui!!! hahaha)

Se a humanidade é burra, é coerente que ela seja governada por um texano idiota.

"A diferença básica entre o Rio de Janeiro e a Faixa de Gaza é numérica: aqui morre mais gente"

"A vida é assim: uns choram outros vendem lenços"
Malvadinho 3!!

"Formatei seu computador. Talvez agora você perca esse ar arrogante."

"Ah, vai ficar brincando de poeta... ótimo!" (hahaha!mt boa!)

"Vou comprar uma camiseta do Che Guevara pra comer umas meninas"

Acha mesmo q todos os homens são doentes menos o seu namorado?

"As pessoas não nascem ridículas, elas vão se aprimorando com o tempo."

Numa sessão de terapia...
"Eu fingia ser feliz pra ninguém ficar chateado comigo. E isso irritava demais as pessoas."

"se voce queria ser fleiz a vida inteira deveria ter se matado aos seis anos"

Nao sentir dor ja e uma froma branda de felicidade!!

Tenho vontade de sair da faculdade para ver o mundo real

os mentirosos são seres maravilhosos q aumentam nossa auto-estima

um belo dia pra ficar na cama chorando

Reprimir meus instintos assassinos também é uma forma de violência.

"Gosto de saber a verdade, como todo masoquista."

"Lá vai o tolinho revirar o passado"

'carinho é artigo de luxo'
Malvadinho 2!

"Eu até mudaria o mundo, se essa tarefa fosse bem remunerada."

"Quem não adoraria ver uma porradinha entre budistas?"

SABE O QUE TEM LA FORA, DOR!!! (MALVADINHO FALANDO ISSO DE DENTRO DE UMA GARRAFA) --- Su: isso é uma crítica quando é do meu ponto de vista!

"Olha que democrático, ricos e pobres cheios de medo..."

Mais dez cervejas e volto para minha infancia.

Pelo numero de mortes, o Bush ja pode ser considerado uma grande catastrofe natural.

Vai morrer todo mundo abraçadinho.

Será até bom faltar bagulho, para provar que não somos viciados.

"Vou na pracinha dar uns tiros e ver a criançada chorar."

"Malditos civis, só atrapalham nossa/nessa guerra!"

Não é só uma massa de idiotas.
Tem também o recheio.

"Evito pensar pra não me tornar socialmente perigoso."

Você vai morrer de algo que você gosta.

Hoje vou me fingir de pessoa sincera na internet.

Amo estes remédios que me fazem amar. (Su:pra mim, éuma crítica!)
Malvadinho

"Minha triste história vai servir para que os americanos nunca mais façam guerra"

"as criancinhas tomaram meu carro!!!"

"Primeiro uma cerca, agora um forno. Acho que em breve teremos uma pizzaria por aqui."

"Eu só queria uma alminha atormentada para beber comigo."

"Conheço vários otimistas, todos com menos de dez anos"

"Ainda mato o desgraçado que tentar acabar com esta guerra"

"Tenho medo de sair nas ruas, além do pavor de ficar em casa sozinho."

Mais 10 chifres e eu abro uma fabrica de berrantes.

"Se alguém lhe pedir socorro, é hora de começar a correr."

BADERNEIROS! MATARAM MEU DÁLMATA PREMIADO!

"Vou no fast-food comprar uma maçã sabor churrasco"

"Tive uma existência rasa como uma piscina de bebê..."

"Ética não paga a manutenção da minha piscina!"

"Eu fui feliz até os 6 anos."

"Pensei que a vida era linda como em uma propaganda de cigarros."

"Sabe quem invetou o vibrador com duas cabecas?
Os malditos comunistas!"

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Um Certo Alguém
Lulu Santos

Quis evitar teus olhos
Mas não pude reagir
Fico à vontade então
Acho que é bobagem
A mania de fingir
Negando a intenção

Quando um certo alguém
Cruzou o teu caminho
E mudou a direção
Chego a ficar
Sem jeito
Mas não deixo
De seguir
A tua aparição
Quando um certo alguém
Desperta o sentimento
É melhor não resistir
E se entregar
Me dê a mão, vem ser a minha estrela
Complicação tão fácil de entender
Vamos dançar, luzir a madrugada
Inspiração pra tudo que eu viver
Quando um certo alguém
Desperta o sentimento
É melhor não resistir
E se entregar
Me dê a mão, vem ser a minha estrela
Complicação tão fácil de entender
Vamos dançar, luzir a madrugada
Inspiração pra tudo que eu viver
Que eu viver
Uo Uo
Quando um certo alguém
Desperta o sentimento
É melhor não resistir
E se entregar...


Su:
??
Adoro Você
Geraldo Azevedo
Composição: Geraldo Azevedo

Começo de tudo
Não da pra saber
Passado ou futuro
Adoro você
Não é só com palavras
Que a gente pode dizer
Primeiro, o desejo
Depois o prazer
Até quando há lágrima
Adoro você
A vida não pára
Tempo que se tem pra viver
É agora
Hora melhor
Realizar
É agora
Amor para sempre
Amor quero ter
Se ontem ou amanhã
Adoro você
Não tem mais segredo
Nada que se possa esconder
No fim disso tudo
Não dá pra esquecer
Bons tempos e temporais
Adoro você
São tantas idéias
Com certeza não dá pra ver
O futuro
Realizar
Hora melhor
É agora


Su: Sim! SIm! SIM!! :)

terça-feira, novembro 07, 2006

A filosofia de Espinosa

Maurício Rocha
O texto a seguir pertence ao professor de filosofia Maurício Rocha e foi publicado no caderno de literatura de O Globo, a propósito do lançamento do livro de Marilena Chauí sobre Espinosa. O texto tem a virtude de ser curto e claro na exposição da filosofia de Espinosa. Óbvio, não é sua intenção reconstruir os argumentos, mas apenas apresentar as conclusões.
Reproduzo-o sem autorização, mas com a evidente intenção de divulgá-lo.
(...)


Espinosa demonstra que Deus nada tem a ver com o que o vulgo, os clérigos e os doutores supõem, nem com o que as religiões reveladas, instituídas ou com o que as variadas formas de superstição costumam imaginar. Ele demole o núcleo do pensamento ocidental judaico-cristão: a "metafísica do possível" que presume a existência de um Deus que age de acordo com sua vontade onipotente, com seu intelecto onisciente, ou com ambos.

Destruindo a idéia de que a realidade do mundo é um ato de criação de um Deus transcendente, e concebendo a natureza como infinitamente infinita, eterna e una, ele nos diz que Deus é a causa imanente que permanece em si para produzir, mas na qual o que é produzido nela permanece. Ou seja, Deus é a causa de todas as coisas e é a causa de si.

Isso quer dizer que Deus produz todas as coisas como se autoproduz, sendo a causa imanente que constitui, na infinidade dos seus aspectos, todas as realidades particulares. Sendo causa de si, Deus age pela livre necessidade de sua essência e produz todas as coisas pela sua infinita potência, comum a todas as coisas.
Todas as coisas sendo expressões da potência infinita de Deus, seus efeitos são perfeitos, o que nada tem a ver com realização de um modelo ideal prévio: se todas as coisas são perfeitas é porque não há modelo,
ou plano divino, ao qual poderiam ser comparadas. Por isso, para Espinosa, não existe hierarquia em nenhuma parte do real, nenhuma parte da natureza vale mais ou menos que qualquer outra, e não há ser supremo oposto a seres inferiores.

Deus não persegue nenhum fim, porque um ser só pode visar a algum fim, representá-lo e desejá-lo, enquanto este lhe é exterior. Costuma-se dizer que é livre quem, por natureza, age segundo os fins e que estes fins são objetos de escolha. A qualidade dos fins é que permite afirmar o livre-arbítrio divino e sua justiça e estabelecer a diferença entre o pecado e a virtude. Mas para Espinosa, os "fins" são um modo de pensar que retira daquele que age sua autonomia, transformando-o em paciente ao submetê-lo a algo externo. Ou porque os fins não foram postos por ele (quando são fins humanos), ou porque se separaram dele (no caso de Deus). O problema maior é que essa ignorância é transformada em estrutura metafísica da realidade, com as imagens da criação e a da finalidade nascendo de uma imagem do próprio homem, projetada em Deus.

Como Deus é toda a realidade, nada existindo para além dele, a realidade atual das coisas é tudo o que ela pode ser, nem mais nem menos, em virtude de sua própria natureza. Nada falta ao real.

Com isso, Espinosa recusa o "possível", e demonstra que o "possível" não é um universo mais vasto que o real, pois não há outro mundo possível. E arremata dizendo que qualquer recurso à vontade de Deus, para explicar o que não se sabe, significa asilar-se na ignorância. Afirmando a imanência, isto é, "a realidade como auto-ordenada e auto-estruturada por um princípio inteligível, que é sua própria ação e sua própria existência", o filósofo diz que não há um grão de mistério nesse mundo, e que a realidade é plenamente inteligível. A imanência, como "nervura que sustenta todas as coisas e faz com que se comuniquem, articulando-se umas às outras; o que percorre todas as coisas e não falta nunca; o que prende, une e distingue todas as coisas" é a resposta espinosista à questão da origem.

Os golpes da filosofia de Espinosa atingem o edifício teológico-político: a representação ordinária da "potência" divina inspirada na idéia de "poder" dos reis, identificada à vontade pessoal de um indivíduo dotado, em relação aos outros, de uma posição excepcional, extraordinária, que lhe confere um caráter absoluto e quase divino (modelo encarnado no regime da monarquia absoluta, forma dominante do poder na Europa na segunda metade do século XVII).

Esta concepção do poder supõe que todas as decisões derivam de uma faculdade indeterminada e "irracional", diante das quais só resta sofrer suas conseqüências, oriundas de razões superiores, inacessíveis à compreensão dos sujeitos que são condenados a se submeter a elas por pura obediência. A interpretação da soberania política que daqui se destaca é marcada pela negatividade e pela arbitrariedade, sendo a figura de seu exercício a violência destrutiva. Enfim, esse poder é transcendente à realidade que ele comanda do exterior.

As pedras do pensamento de Espinosa atingem também a construção moral-teológica do mundo: a "vinculação entre liberdade e arbítrio, em Deus, e entre liberdade e culpa, no homem, decorrendo daí as noções de predestinação, eleição e juízo final (por parte de Deus) e de arrependimento, danação ou salvação (por parte do homem)". Espinosa recusa a teologia e as filosofias que compartilham tal presunção, como também a antropologia que transforma os homens em "um império dentro de um império", como uma realidade excepcional dentro da natureza.

Para ele o homem não é, em sua origem, racional e livre, como os relatos bíblicos e a tradição filosófica nos fazem crer. O homem pode tornar-se livre, mas para isso é preciso destruir a ilusão de uma causa voluntária que age contingentemente, de uma vontade, divina ou humana, cuja liberdade seria provada pela contingência de suas ações, pelo poder fazer ou deixar de fazer alguma coisa. Espinosa considera a idéia de contingência um efeito imaginário, que supre nossa ignorância das causas reais das coisas. A contingência é passividade submissa ao poder de forças externas inesperadas e imprevisíveis. Em vez de afirmar a liberdade, a contingência a destrói, pois a oposição entre liberdade e necessidade deriva da tradição teológico-política que identifica a necessidade com a autoridade, e a liberdade com a desobediência. As normas sociais e morais só nos pedem obediência e nada nos dão a conhecer. É por confundir uma mandamento com algo a ser conhecido, que os homens se lançam e permanecem na servidão.

Espinosa não cessa de repetir que os homens julgam-se livres porque são conscientes de seus apetites, desejos e ações, mas ignorantes das causas que os determinam a apetecer, desejar e agir. Sendo o desejo a essência constitutiva do homem, não é negando-o, nem condenando-o, que podemos chegar à liberdade.

O filósofo holandês viveu e pensou em meio a um tempo cheio de perigos "com a convicção de que o ódio e o remorso são os maiores inimigos do homem e que só é livre aquele que nunca age por vingança, medo, ressentimento ou pena, porque a liberdade faz com que ninguém possa desejar viver bem, agir bem e ser feliz sem desejar viver, agir e ser, isto é, existir em ato". Ele empreendeu o exame da realidade complexa das "paixões tristes", que reúnem o infinito dos desejos e a perturbação da alma, a cupidez e a superstição. E nos diz que os homens que vivem da tristeza, aqueles que a exploram, e aqueles que se entristecem com a condição humana e com as paixões são os tipos de homem de que os tiranos necessitam. Porque eles precisam das almas tristes para ter êxito, assim como as almas tristes necessitam do tirano para perseverar.

Ele não opõe a liberdade à necessidade, mas sim a liberdade ao constrangimento, à passividade. Toda uma linhagem de pensadores costuma diferenciar entre agir "por vontade" (por liberdade) e "por natureza" (por necessidade), e supõe que o necessário é o constrangido, concluindo que o livre não pode ser necessário. Mas, para o filósofo polidor de lentes, a liberdade não é livre decisão de uma vontade, e sim "a necessidade interna de uma essência de existir e de agir segundo a necessidade das determinações que lhe são próprias". Nessa "ontologia do necessário", na qual a liberdade é poder de autodeterminação para agir, só somos livres quando a ação por nós realizada decorre da necessidade de nossa natureza, da força interna de nosso ser, e não do poderio de causas externas sobre nós.

Espinosa não escrevia para julgar, condenar, absolver, lamentar, mas para compreender, o que não significa pactuar, mas abrir "o árduo caminho para o mundo no qual possamos existir em ato, pois a sabedoria é meditação da vida, não da morte". As obras de Espinosa tratam de um mundo que não é "moral", mas que é ético porque vivemos nele. Por isso ele elaborou uma "Ética", e não uma sátira sobre a miséria humana, ou uma moral da culpa e do dever.

Espinosa viveu em meio às lutas religiosas e políticas dos Países Baixos, refúgio dos que são cassados em toda a Europa por sua audácia de pensamento ou por sua fé, e um dos poucos lugares onde as fogueiras do Santo Ofício não ardiam. Governada pelos "regentes" e pela burguesia mercantil que se expande mundo afora com suas Companhias das Índias, a República das Províncias Unidas era certamente a sociedade mais "livre" da época: lá eram publicados livros proibidos em outros lugares; lá a investigação na medicina, física e astronomia era feita sem preocupação com os dogmas da religião.

Mas o "século de ouro" holandês era assombrado pela prédica dos pastores que, aliados a representantes do poder político (a dinastia da Casa de Orange), condenavam tudo o que julgavam herético, mesmo se essas condenações não fossem necessariamente seguidas pelo poder civil. Insatisfeitos com tanta liberalidade e sonhando com um regime teocrático (vida política subordinada à religião), eles pregavam a "tolerância zero" diante dos que enfraqueciam a ortodoxia religiosa.

Espinosa escreverá o "Tratado teológico-político" para defender a "liberdade de filosofar" e mostrar que esta não é nociva nem à verdadeira piedade (que é interior), nem à solidez do Estado; mas que ela é necessária, porque é a superstição e o ódio teológico que arruínam a verdadeira piedade; além de serem os conflitos e intrigas dos teólogos que conduzem à guerra e destroem a paz e a prosperidade da República.

Defendendo a "liberdade de filosofar", ele não pronunciou a palavra "tolerância". Os argumentos que apresentou não se fundaram sobre um direito inato do homem, mas simplesmente sobre o fato de que as paixões não permitem que ele se cale. Um Estado que considere a liberdade de pensamento um perigo para sua segurança prepara sua própria ruína, na forma da tirania.

Espinosa nos revela a "secreta articulação entre a ignorância e o poder, na forma da tirania que se exerce sobre os corpos e as mentes. Sua obra constitui as lentes que permitem ver a presença de um desejo servil, supersticioso e insaciável de servir e de obedecer - que os homens imaginam ser fonte de fortaleza, quando é signo de aniquilamento individual e coletivo, impotência imaginada como força".

Filósofo excluído, perseguido, caluniado, Espinosa "não recusou a exclusão, mas demonstrou como e porque os poderes necessitam dela, evidenciando a fragilidade real que determina esses poderes e a nós mesmos, desde que sejamos coniventes com eles". Marilena Chauí lembra que "o excluído não é aquele que está fora do mundo social, político e cultural, mas aquele que foi posto para fora de um mundo que não pode suportar o risco de sua presença".

Um pensamento imanente implica em um modo de vida, pois seja lá qual for a importância das formulações teóricas de uma filosofia,terão de ser avaliadas segundo os atos de cada um. E "é naquilo que o discurso de Espinosa ilumina de modo insuportável que reside sua força", exigindo a nossa força para lê-lo.


Su: pelo Menos algUma boa eu devo a quem me deu esse texto! Como dói se abRir pra quem não sabe ver dentro! eu não ganheI, eLe perdeu e agOra temos outras coisas q nem são mais as mesmas... Se antes a sua covardia me dava nos nervos, agora ela me consola. mas não a desejo pra ele. Aliás, gostaria d ser menos obrigada a desejar sua felicidade. Apenas esquecer até o acerto d contas q um dia terei.

segunda-feira, outubro 16, 2006

13/09/2006 17:17 Fernando Pessoa - Livro do Desassossego
"O homem não deve poder ver a sua própria cara. Isso é o que há de mais terrível. A Natureza deu-lhe o dom de não a poder ver, assim como de não poder fitar seus próprios olhos. Só na água dos rios e dos lagos ele podia fitar seu rosto. E a postura, mesmo, que tinha de tomar, era simbólica. Tinha de se curvar, de se baixar para cometer a ignomínia de se ver. O criador do espelho envenenou a alma humana."

AMOR É PROSA-SEXO É POESIA ARNALDO JABOR
A BUNDA HOJE NO BRASIL É UM ATIVO.CENTENAS ,MILHARES DE MOÇAS BONITAS USAM-NA COMO UM EMPREGO INFORMAL,UM INSTRUMENTO DE ASCENÇÃO SOCIAL.A GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA ESTÁ NOS DEIXANDO SEM CALÇAS.SOBROU-NOS A BUNDA...NOSSO ÚNICO CAPITAL. 04:53
22/09/2006 apagar


Labirinto - Kate Mosse
"Eu gostaria que sua resposta fosse motivada pelo prazer, não pelo dever"

"Gosto muito das pessoas mas sinto essa necessidade voraz que às vezes me vem de me libertar de todos. Enriqueço na solidão: fico inteligente, graciosa e não essa feia ressentida que me olha do fundo do espelho.Ouço duzentas e noventa e nove vezes o mesmo disco, lembro poesias, dou piruetas, sonho, invento, abro todos os portões e quando vejo a alegria está instalada em mim."
Lígia Fagundes Teles, em As Meninas

"As pessoas que estimamos queremos ver felize; a que amamos preferimos vê-las em apuros: a sua felicidade não nos é interessante se ela não foi feita por nós." - Pensamentos [Sully - Mestre Lucreciano - Prudhomme - Parnasiano de uma figa.] (tem pra todo mundo)


brilho eterno
"No entanto, agora eu sei porque as pessoas se separam: Para que elas voltem a ser bonitas para elas mesmas."


Dança Comigo?
Por que as pessoas se casam?
Porque precisamos de uma testemunha pra nossa vida. Há um bilhão de pessoas no mundo, que importância tem a vida de cada pessoa na verdade? Mas no casamento você promete se importar com tudo. As coisas boas, as coisas ruins, as coisas terríveis, as coisas comuns, com tudo, sempre, todos os dias. Você diz: A sua vida não vai passar sem ser notada pq eu estarei lá pra notar. Sua vida não ficará sem testemunhas, porque eu serei sua testemunha.


A Dona da História
"Não parece estranho que o grande amor da sua vida apareça exatamente na sua vida?"


Abril Despedaçado:
"Está vendo aquele relógio?? A cada segundo, p/ o mundo ele vai estar dizendo: 'Mais um, mais um, mais um...' enquanto p/ vc estará dizendo 'Menos um, menos um, menos um...'".

Vanilla Sky:
"Te vejo em outra vida, quando nós dois formos gatos!"


Closer
"If you believe in love at a first sight, you will never stop looking"

"Se vc acredita em amor a primeira vista, vc nunca para de procurar"


Hotel Ruanda
Essa é mesmo de arrepiar...

Coronel da ONU. - Vcs são um lixo, achamos que vcs são lixo.
Paul Rusesabagina -Quem acha?
Coronel - O Ocidente, as superpotencias, tudo aquilo em que vc acredita.Acham que vcs são um lixo, que não valem nada.
Paul Rusesabagina -Não estou entendendo.
Coronel- Ah vc é o homem mais inteligente daqui ,todos te obedecem e te respeitam, poderia ser o dono disso aqui, exceto por uma coisa, Vc é negro, e nem sequer é norte americano. Vc é africano.
Eles não vão ficar Paul, não vão deter esta matança."


Gladiador
"O que fazemos na vida ecoa na eternidade"

Vera Cruz (filmado em 1962)
Um tigre não pode mudar suas listras...


Harry e Sally
I came here tonight because when you realise you want to spend the rest of your life with somebody, you want the rest of the life to start as soon as possible.

"Eu vim aqui esta noite porque quando vc percebe que quer passar o resto da sua vida com alguém, vc quer que o resto da vida comece o mais rápido possível."


Tempo de Recomeçar
Saber o que? Se ainda amo você? Totalmente. Não há uma só duvida em minha mente. Com toda a minha raiva, meu ego, eu sempre fui fiel ao meu amor por você e se eu fiz com que duvidasse... foi O grande erro,de uma vida cheia de erros. A verdade não liberta a gente. Eu posso dizer que eu amo você quantas vezes voce aguentar ouvir e tudo q isso fará será nos lembrar que o amor não basta, não chega nem perto.


No filme X-Men 2 (2003), quando perguntam para mutante Mística (Mystique) , uma metamorfa que pode se transformar em qualquer pessoa, por que ela não permanece sempre com um aspecto humano ao invés de seu estado natural (azul) ela responde: "Porque eu não deveria precisar fazer isso!"



"A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa, como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali... Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!"
Mário Quintana

IDENTIFICO!





Freud e o sonhar acordado.

“Freud parte da tese de que a pessoa feliz não fantasia, pois as fantasias são desejos insatisfeitos. Também os sonhos noturnos, seriam realizações de desejos reprimidos, que só se expressam de forma distorcida - é o que Freud chama de distorção onírica. Segundo Freud, o escritor criativo, e o "sonhador à plena luz do dia", fazem a mesma coisa que a criança quando brinca reorganiza o mundo de um modo que lhe agrade ou castigue usando para isso a matéria - prima, que são as fantasias. Portanto, sonhar acordado, transpor para o papel aquilo que considera certo é simplesmente o exercício pleno de sua criatividade.”


(...) Eu sei quando te amo:
é quando eu te apalpo e não te sinto,
e sinto que a mim
mesmo então me abraço,
a mim que amo e sou um duplo,
eu mesmo e o corpo teu pulsando em mim.

Affonso Romano de Sant'anna



Tenho um tempo atemporal correndo à revelia.
Deprovido de rotas,suas longas horas pesam sempre e mais.
Todo o peso do mundo o tempo todo...
Entre a noite e a noite, o dia é sempre o mesmo.
Não chove, mas o barulho das gotas no asfalto retine intermitente.
Nem tente entender, quando há sol, o sol é o mesmo que alcança a boca.

Andrea Augusto (Angel Blue - Literatus)


" Ao ver um quadro de Van Gogh numa galeria, Jimi Hendrix pergunta:Uau, cara! Em que banda ele toca? "
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=46802&tid=2489108683927281694&start=1

psicologia transpessoal



http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=36180&tid=2481958592023381122&na=3&nst=11&nid=36180-2481958592023381122-2482690250429467163
''A vida é engraçada as vezes. Pode ser barra pesada. Como quando se apaixona por alguém. Mas eles esquecem de te amar de volta. Quando a sua melhor amiga e seu namorado te deixam sozinha. Quando puxa o gatilho ou acende o fogo e não pode voltar atrás. Como eu disse... no esporte, chamam isso ''de se superar''. Na vida eu chamo isso de pegar pesado. (...) Sabe a expressão que "as melhores coisas da vida são de graça"? Bem, essa expressão é verdadeira. De vez em quando, as pessoas se superam... se tornando mais corajosas com elas mesmas. Às vezes, elas te surpreendem. Às vezes, elas cedem fácil. A vida é engraçada, às vezes, pode nos surpreender, mas se estiver perto o suficiente... você encontrará esperança... no mundo das crianças... numa cançao... nos olhos de alguém que você ama... E se tiver sorte... Digo, se for a pessoa mais sortuda desse planeta... a pessoa que você ama decidirá te amar de volta.''
Maria de Verdade


Pousa-se toda Maria
no varal das 22 fadas nuas lourinhas
Fostes besouro Maria
e a aba do Pierrot descosturou na bainha
Farinhar bem, derramar a canção
Revirar trens, louco mover paixão
Nas direções, programado emoldurado
Esperarei romântico
Sou a pessoa Maria
Na água quente e boa gente tua Maria
Voa quem voa Maria
e a alma sempre boa sempre vou à Maria
Farinhar bem, derramar a canção
Revirar trens, louco mover paixão
Nas direções, programado emoldurado
Esperarei romântico
Tou vitimado no profundo poço
na poça do mundo
do céu amor vai chover
Tua pessoa Maria
Mesmo que doa Maria
Tua pessoa Maria
Mesmo que doa Maria

domingo, outubro 15, 2006

Chasing Cars


We'll do it all
Everything
On our own

We don't need
Anything
Or anyone

If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?

I don't quite know
How to say
How I feel

Those three words
Are said too much
They're not enough

If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?

Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden that's bursting into life

Let's waste time
Chasing cars
Around our heads

I need your grace
To remind me
To find my own

If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?

Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden that's bursting into life

All that I am
All that I ever was
Is here in your perfect eyes, they're all I can see

I don't know where
Confused about how as well
Just know that these things will never change for us at all

If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?
Inicialmente interessado apenas em escrever um relato sobre o impacto que o massacre teria sobre a pequena comunidade de Holcomb, Truman Capote viu seus planos se alterarem assim que conheceu Perry Smith, concluindo que havia uma história muito mais interessante por trás da existência trágica do sujeito: “É como se tivéssemos crescido na mesma casa e, um dia, ele tivesse saído pela porta de trás e eu, pela da frente”, explica o escritor em certo momento, evidenciando a irresistível atração que nutria pelo assassino.

sábado, setembro 23, 2006

testando
Decidi q não quero mais pôr minha vida na net... e eu sei q eu acabo fazendo isso q uma forma direta ou indireta. Q seja indireta.

Teve muita coisa q escrevi pra postatr e perdi.
Melhor nem pensar nisso. Pelo menos até eu achar.
A vida segue em frente mesmo sem parecer q não vem ninguém atrás.

sexta-feira, maio 19, 2006

Uma surpresa para Daphne

Daphne mal podia acreditar nos seus ouvidos. Ou no seu ouvido esquerdo, pois era neste que chegava a voz de Peter Vest-Pocket, através do fone.

- Daphne, você está aí? Sou eu, Peter.

Quando finalmente conseguiu se refazer da surpresa, a pequena e vivaz Daphne - era assim que a legenda da sua foto como debutante no "Tattler" a descrevera, anos atrás - esforçou-se para controlar a voz.

- Você quer dizer o sujo, tratante, traidor, nojento, desprovido de qualquer decência ou caráter, estúpido e desprezível Peter Vest-Pocket?
- Esse mesmo. É bom saber que você ainda me ama.
- Seu, seu...
- Tente porco.
- Porco!
- Foi por isso que eu deixei você, Daphne. Você sempre faz o que eu mando. Era como viver com um perdigueiro. Agora acalme-se.
- Porco imundo!
- Está bem. Agora acalme-se. Pergunte por que é que eu estou telefonando pra você depois de dois anos.
- Não me interessa. E foram dois anos, duas semanas e três dias.
- Eu preciso de você, Daphne.
- Peter...
- Preciso mesmo. Eu sei que fui um calhorda, mas não sou orgulhoso. Peço perdão.
- Oh! Peter. Não brinque comigo...
- Daphne, você se lembra daquela semana em Taormina?
- Se me lembro.
- Do jasmineiro no pátio do hotel? Das azeitonas com vinho branco à tardinha no café da praça?
- Peter, eu estou começando a chorar.
- E daquela vez em que fomos nadar nus, ao luar, e veio um guarda muito sério pedir nossos documentos, e depois os três começamos a rir e o guarda acabou tirando a roupa também?
- Não. Isso eu não me lembro.
- Bom. Deve ter sido em outra ocasião. E a pensão em Rapallo, Daphne.
- A pensão! O velho do acordeão que só tocava "Torna a Sorriento" e "Tea for Two".
- E a festa de aniversário em que nós entramos por engano e eu acabei fazendo a minha imitação do Maurice Chevalier com laringite.
- Ah, Peter...
- Lembra o pimentão recheado da "signora" Lumbago, na pensão?
- Posso sentir o gosto agora.
- Qual era mesmo o ingrediente secreto que ela usava, e que só nos revelou depois que nós ameaçamos contar para o seu marido do caso dela com o garçom?
- Era... Deixa ver. Era manjericão.
- Você tem certeza?
- Tenho. Ah, Peter, Peter... Não consigo ficar braba com você.
- Ótimo Daphne. Precisamos nos ver. Tchau.
- Tchau?! TCHAU?! Você disse que precisava de mim, Peter!
- Precisava. Eu estou fazendo aquele pimentão recheado para uma amiga e não me lembrava do ingrediente secreto. Você me ajudou muito, Daphne, e...
- Seu animal! Seu jumento insensível! Seu filho...
- Daphne, eu já pedi desculpas. Você quer que eu me humilhe?

(Verissimo)
Esse é sério.



Os venenosos
Por Luis Fernando Verissimo
fonte: O GLOBO, 24/2/2005

O veneno é um furo na teoria da evolução. De acordo com o darwinismo clássico os bichos desenvolvem, por seleção natural, as características que garantem a sua sobrevivência. Adquirem seus mecanismos de defesa e ataque num longo processo em que o acaso tem papel importante: a arma ou o disfarce que o salva dos seus predadores ou facilita o assédio a suas presas é reproduzido na sua descendência, ou na descendência dos que sobrevivem, e lentamente incorporado à espécie. Mas a teoria darwiniana de progressivo aparelhamento das espécies para a sobrevivência não explica o veneno. O veneno não evoluiu. O veneno esteve sempre lá.

Nenhum bicho venenoso pode alegar que a luta pela vida o fez assim. Que ele foi ficando venenoso com o tempo, que só descobriu que sua picada era tóxica por acidente, que nunca pensou etc. O veneno sugere que existe, sim, o mal-intencionado nato. O ruim desde o princípio. E o que vale para serpentes vale para o ser humano. Sem querer entrar na velha discussão sobre o valor relativo da genética e da cultura na formação da personalidade, o fato é que não dá para evitar a constatação de que há pessoas venenosas, naturalmente venenosas, assim como há pessoas desafinadas.

A comparação não é descabida. Acredito que a mente é um produto cultural, e que descontadas coisas inexplicáveis como um gosto congênito por couve-flor ou pelo “Bolero” de Ravel, somos todos dotados de basicamente o mesmo material cefálico, pronto para ser moldado pelas nossas circunstâncias. Mas então como é que ninguém aprende a ser afinado? Quem é desafinado não tem remédio. Nasce e está condenado a morrer desafinado. No peito de um desafinado também bate um coração, certo, e o desafinado não tem culpa de ser um desafio às teses psicológicas mais simpáticas. Mas é. Matemática se aprende, até alemão se aprende, mas desafinado nunca fica afinado. Como venenoso é de nascença.

O que explica não apenas o crime patológico como as pequenas vilanias que nos cercam. A pura maldade inerente a tanto que se vê, ouve ou lê por aí. O insulto gratuito, a mentira infamante, a busca da notoriedade pela ofensa aos outros. Re
O Prego

Contam que um império ruiu e, vendo-se subitamente sem nada para fazer - sem potentados para receber, sem decretos para assinar, sem cabeças para mandar cortar, sem concubinas para coçar seu pé - o ex-imperador deciciu investigar a causa da sua ruína. Foi visitar o ex-secretário real na cadeia, já que de toda a corte só o próprio imperador, por uma deferência à sua antiga eminência, ficara solto. O ex-imperador queria fazer uma genealogia da sua derrocada.Para encher o tempo, para compreender seu destino.
- Foi a corrupção? - perguntou o ex-imperador ao seu ex-secretário.
- Não, não - disse o ex-secretário. - O império sempre foi corrupto. O pai do pai do seu pai já era corrupto. E no entanto todos reinaram até morrer, e morreram no poder.
- Foi alguma bobagem que eu fiz ou que eu disse?
- Não, não. Todos os seus antecessores fizeram e disseram bobagens. Quase tantas quanto você. Bobagem nunca derrubou ninguém neste império.
- O que foi então?
- Foi a batalha de Alvedrio - disse o ex-secretário. - Decididamente, a batalha de Alvedrio. Se não tivéssemos perdido aquela batalha, o império não teria se desmoralizado, você ainda estaria no poder e eu estaria em casa contando as minhas moedas, em vez de estar aqui catando palha.
- E por que nós perdemos a batalha de Alvedrio?
- Porque a coluna do meio não resistiu.
- E por que a coluna do meio não resistiu?
- Porque o comandante não deu a ordem.
- E por que o comandante não deu a ordem?
- Porque o cavalo dele claudicou na hora.
- E por que o cavalo dele claudicou na hora?
- Porque perdeu a ferradura.
- E por que perdeu a ferradura?
- Porque caiu um prego.
- E por que não recolocaram o prego?
- Porque não conseguiram encontrar.
- Quer dizer que meu império ruiu, eu perdi o poder, nós perdemos nossos milhões, vocês estão condenados à prisão e eu ao tédio - tudo por causa de um prego extraviado?
- É.
- Um mísero prego?
- Pois é.
- Mas isso é uma injustiça! Que mundo é este, em que um prego derruba um imperador?
E, tomado de ira, o ex-imperador rumou para os campos de Alvedriu, onde passou um dia inteiro, e de onde saiu diretamente para a presença dos juízes da república que substituira seu império. E pediu a reabertura do processo que o derrubara.
- Impossível - disseram os juízes. - O senhor deve dar graças a Deus por não estar preso. Foi derrubado por corrupção, omissão, e cantar música sertaneja sem habilitação.
- Eu sei. Mas surgiu um fato novo que reverte tudo, me redime e me dá o direito de reinvindicar a volta da minha credibilidade, da minha honra, da minha fortuna e do meu império.
- Como?
- Meu julgamento, e as revelações sobre minhas falcatruas, não teria acontecido, se não fosse a derrota de Alvedrio. E nós perdemos em Alvedrio porque a coluna do meio não resistiu, porque o comandante não deu a ordem, porque seu cavalo claudicou, porque sua ferradura caiu, porque um prego se perdeu.
- E qual o fato novo? - perguntaram os juízes.
- Eu encontrei o prego! - gritou o imperador, mostrando-o em triunfo.
(Como é que termina a história? Não se sabe. Parece que os juízes, caridosamente, mandam o imperador ir para casa e esquecer aquilo. Mas tomam uma providência. Em hipótese alguma se deve deixá-lo aparecer na televisão com sua história e o prego. Senão ele convence todo mundo.)

(Luís Fernando Veríssimo - Humor nos Tempos do Collor - L&PM Editores 1992)


O espírito da nossa coisa

Quem acha que o correspondente do New York Times no Brasil simplesmente não nos compreende talvez não saiba que ele tem um notório precedente histórico. Em 1919, quando o mundo recém começava a tomar conhecimento das teorias que um tal de Albert Einstein descrevera em obscuras publicações científicas, o Times escalou para entrevistá-lo o seu especialista em golfe! O jornalista Henry Crouch entendeu tudo errado e muitos dos mitos que perduram na imaginação popular sobre a Teoria da Relatividade se devem ao seu trabalho. Entre outras coisas, Crouch anunciou que Einstein estava prestes a publicar um livro sobre suas especulações que só três pessoas em todo o mundo compreenderiam.

O Larry Rohter pode argumentar que nos entende um pouco mais do que o Henry Crouch entendia de física e também que Henry Crouch, no seu lugar, não estaria muito errado se anunciasse que só três pessoas em todo o mundo, fora os brasileiros, tinham condições de entender o Brasil. Os números do Einstein não eram para qualquer cabeça, mas eram compreendidos (e disputados ou não) por uma grande comunidade científica internacional. Mas quem entende, por exemplo, a matemática da eleição do Severino? Talvez o Times tenha decidido que, assim como a física de Einstein era tão revolucionária que só um total inocente no assunto captaria sua originalidade, quem viesse capacitado para entender o Brasil não pegaria o espírito da nossa coisa. Entender o Brasil seria falsificá-lo.
***
Não foi o Henry Crouch, mas o poeta Paul Valéry (estou tirando tudo isto do livro de Bill Bryson A Short History of nearly Everything) que um dia perguntou ao Einstein se ele carregava um caderninho para anotar suas idéias. Einstein se surpreendeu com a pergunta e respondeu que não era preciso: "Eu quase não tenho idéias". Na verdade, Einstein teve poucas idéias na sua vida. Pelo menos duas delas mudaram a história do pensamento humano e nossa percepção do mundo.

Dois outros representantes da capacidade mental da nossa raça nunca pararam de ter idéias, e os dois estão sendo homenageados aqui em Paris no momento, cada um à sua maneira: Jean-Paul Sartre, que nasceu há cem anos, e Charlie Parker, que morreu há 50. Sartre é o assunto de várias primeiras páginas em publicações locais, enquanto o povo do jazz lembra o gênio de Char-li Par-kér, acento nas últimas sílabas. Nas comemorações do centenário de Sartre, nota-se uma certa nostalgia do que ele era e na França não existe mais: um maitre penseur, que não é um chefe de garçons distraído mas um intelectual que domina sua era.
(Verissimo)
(Verissimo)


Tu e Eu



Somos diferentes, tu e eu.
Tens forma e graça
e a sabedoria de só saber crescer
até dar pé.
En não sei onde quero chegar
e só sirvo para uma coisa
- que não sei qual é!
És de outra pipa
e eu de um cripto.
Tu, lipa
Eu, calipto.

Gostas de um som tempestade
roque lenha
muito heavy
Prefiro o barroco italiano
e dos alemães
o mais leve.
És vidrada no Lobão
eu sou mais albônico.
Tu,fão.
Eu,fônico.

És suculenta
e selvagem
como uma fruta do trópico
Eu já sequei
e me resignei
como um socialista utópico.
Tu não tens nada de mim
eu não tenho nada teu.
Tu,piniquim.
Eu,ropeu.

Gostas daquelas festas
que começam mal e terminam pior.
Gosto de graves rituais
em que sou pertinente
e, ao mesmo tempo, o prior.
Tu és um corpo e eu um vulto,
és uma miss, eu um místico.
Tu,multo.
Eu,carístico.

És colorida,
um pouco aérea,
e só pensas em ti.
Sou meio cinzento,
algo rasteiro,
e só penso em Pi.
Somos cada um de um pano
uma sã e o outro insano.
Tu,cano.
Eu,clidiano.

Dizes na cara
o que te vem a cabeça
com coragem e ânimo.
Hesito entre duas palavras,
escolho uma terceira
e no fim digo o sinônimo.
Tu não temes o engano
enquanto eu cismo.
Tu,tano.
Eu,femismo.
Veríssimo

Papai, o que é Páscoa?
- Ora, Páscoa é... bem... é uma festa religiosa!
- Igual Natal?
- É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na
Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.
- Ressurreição?
- É, ressurreição. Marta, vem cá!
- Sim?
- Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler o meu
jornal.
- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?
- Mais ou menos... Mamãe, Jesus era um coelho?
- Que é isso menino? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Papai do Céu! Nem parece que esse menino foi batizado! Jorge, esse
menino não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos.
Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola? Ave Maria!
- Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus?
- É filho, Jesus e Deus são a mesma pessoa. Você vai estudar isso no catecismo. Chama-se a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.

- O Espírito Santo também é Deus?
- É sim.

- E Minas Gerais?
- Sacrilégio!!!
- É por isso que a Ilha da Trindade fica perto do Espírito Santo?
- Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe
entende direito. Mas quando você for no catecismo a professora explica
tudinho!
- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
- Eu sei lá! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.
- Coelho bota ovo?
- Chega! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais!
- Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
- Era, era melhor, ou então urubu.
- Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né? Que dia que ele
morreu?
- Isso eu sei: na sexta-feira santa.
- Que dia e que mês?
- Sabe que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na sexta-feira santa e ressuscitou três dias depois, no sábado de
aleluia.
- Um dia depois.
- Não, três dias.
- Então morreu na quarta-feira.
- Não, morreu na sexta-feira santa... ou terá sido na quarta-feira de cinzas? Ah, garoto, vê se não me confunde! Morreu na sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois!
- Como?
- Pergunte à sua professora de catecismo!

- Papai, por que amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua?
- É que hoje é sábado de aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do
Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
- O Judas traiu Jesus no sábado?
- Claro que não! Se ele morreu na sexta!!!
- Então por que eles não malham o Judas no dia certo?
- É, boa pergunta. Filho, atende o telefone pro papai. Se for um tal de Rogério diz que eu saí.
- Alô, quem fala?
- Rogério Coelho Pascoal. Seu pai está?
- Não, foi comprar ovo de Páscoa. Ligue mais tarde, tchau.
- Papai, qual era o sobrenome de Jesus?
- Cristo. Jesus Cristo.
- Só?
- Que eu saiba sim, por quê?
- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus
Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não
acha?
- Coitada!
- Coitada de quem?
- Da sua professora de catecismo!!!
Cansei de tentar escrever tudo na ordem! Lá vai um texto ótimo fopra da ordem dos acotnecimentos!! Senão esse blog vai se tornar inutil!




Da Timidez

Luís Fernando Veríssimo


Ser um tímido notório é uma contradição. O tímido tem horror a ser notado, quanto mais a ser notório. Se ficou notório por ser tímido, então tem que se explicar. Afinal, que retumbante timidez é essa, que atrai tanta atenção? Se ficou notório apesar de ser tímido, talvez estivesse se enganando junto com os outros e sua timidez seja apenas um estratagema para ser notado. Tão secreto que nem ele sabe. É como no paradoxo psicanalítico, só alguém que se acha muito superior procura o analista para tratar um complexo de inferioridade, porque só ele acha que se sentir inferior é doença.

Todo mundo é tímido, os que parecem mais tímidos são apenas os mais salientes. Defendo a tese de que ninguém é mais tímido do que o extrovertido. O extrovertido faz questão de chamar atenção para sua extroversão, assim ninguém descobre sua timidez. Já no notoriamente tímido a timidez que usa para disfarçar sua extroversão tem o tamanho de um carro alegórico. Daqueles que sempre que-bram na concentração. Segundo minha tese, dentro de cada Elke Maravilha existe um tímido tentando se esconder e dentro de cada tímido existe um exibido gritando "Não me olhem! Não me olhem!" só para chamar a atenção.

O tímido nunca tem a menor dúvida de que, quando entra numa sala, todas as atenções se voltam para ele e para sua timidez espetacular. Se cochicham, é sobre ele. Se riem, é dele. Mentalmente, o tímido nunca entra num lugar. Explode no lugar, mesmo que chegue com a maciez estudada de uma noviça. Para o tímido, não apenas todo mundo mas o próprio destino não pensa em outra coisa a não ser nele e no que pode fazer para embaraçá-lo.

O tímido vive acossado pela catástrofe possível. Vai tropeçar e cair e levar junto a anfitriã. Vai ser acusado do que não fez, vai descobrir que estava com a braguilha aberta o tempo todo. E tem certeza de que cedo ou tarde vai acontecer o que o tímido mais teme, o que tira o seu sono e apavora os seus dias: alguém vai lhe passar a palavra.

terça-feira, abril 25, 2006

Festival de Cinema do Rio de Janeiro (Festival do Rio 2005)

Deixei d ir no corfebol com a Isa no domingo porque eu não podia perder essa oportunidade grátis!!
Bruno, encontrado d surpresa no ônibus, me fez aquele bem momentâneo, devido aos escombros em q fiquei ao voltar de SP!! Q bom q ficou com a gent por mais um tempinho pois acabamos precisando d uma grana empresta! Mas se ele tivesse ficado mais outro pouquinho, teria recebido a grana de volta pois Érica encontrou um amigo dela d cinema (Philipe, peruano, chileno... algo assim) q colocou a gent pra dentro “d grátis”!!!
No camarote, conhecemos um cara da Iluminação, Magno, simplesmente por querermos conversar. Ainda ganhamos uns agradinhos q eram latinhas q vinham com jujubinhas dentro!! Q fofo! Alias, depois d comê-las ainda lembrei d q não adiantou mt a minha mãe falar tanto pra não aceitar nada na rua e eu dizer q não precisava ouvir aquilo... Quanto ao Magno, nós ainda nos demos super bem porque foi ele q nos pôs pra dentro do Odeon todos os outros dias pois a Erica não achava mais o tal do Philipe!! Esses atos “bondosos” não geraram problemas, o q foi ótimo!!

Num desses dias fui com a Eric para faculdade. De lá, como ela estaria ocupada fazendo outra coisa, fui com o Rodrigo pra casa dele. Conheci seu pai, dei uma olhadinha em seu irmão e conheci sua mãe tb! Todos aparentement normais, a princípio!!hehehehe

01/10/05 – Sábado



Irmãos Grimm (Brothers Grimm, de Terry Gilliam), às 24h – Odeon
Fomos Eu e Erica. Foi interessante! Mistura d contos infantis, pelo q me lembre! Mas não é infantil, digamos assim!!hehehe Foi razoável!! Curioso.

02/10/2005 - Domingo
500 almas (Joel Pizzini), às 14:30 – Odeon BR
Dormi mais do q vi! Fomos eu, Erica (tb dormiu bastante!!hahaha) , Rodrigo, mais a Elisa e a Camila, se não me engano! Tiramos fotos na estátua do Gandhi, inclusive! Fotos essa q eu nunca mais vi, infelizmente!!

04/10/05 - Terça



Manderlay (Lars Von Trier), às 18 hs – Estação Ipanema 2
Cheguei super atrasada!! Fui sozinha!!
Erica e Rodrigo já tinham entrado no cinema e eu tive q entrar na sala pra pegar os ingressos e sair pra entregar a pessoa encarregada. O cinema todo chiou!! Perdi 40 min d filme!! Foi mt estresse!!
O filme parece bom mesmo! Mas eu já estava contaminada por Dogville q é do mesmo auto

6/10/05 – Quinta





Oliver Twist (Roman Polanski), às 19h - UCI New York City Center 5
Fomos Eu e Rodrigo!!! A fotografia do filme é linda, linda!!




Brokeback Moutain (Ang Lee), às 24h – Odeon BR
Eu, Rodrigo, Vitor (pai) e Erica.

Nooooooooooooooossa! Eu não fazia idéia d q o filme seria como foi!!hahaha Por mais q a parcela gay tenha se sentido representada nesse filme como pouco é na maioria, eu me compadeci com a dor da mulher "trocada", no coração, por outro homem! Não me encham o saco! Essa é minha visão! Isso não quer dizer q eu não entenda porque a galera batia palma! Ainda sim, considerei mt dolorosa pra mulher em questão a situação! Talvez eu não batesse (olha como sou realista! "talvez") se estivesse no lugar deles!
Simples d entender, certo??
25.09.05 – Segunda - Jardim Botânico
8h Eu fui pra casa da Isabela e d lá fomos pro Jardim!
Fizemos nossa “Lancheira” por causa do Mini curso d ecoturismo q André Micaldas daria continuidade.

Eu adorei o jardinzinho japonês!
(Aliás, isso até me lembra algo ruim... no dia em q resolvi contar o mundo impressões q tive nesse jardinzinho, Ele me fez o grande favor d brigar comigo e ficar na companhia d alguém q o fizesse sentir melhor... q bom q eu tenho amigos!)
A planta no lugar do q seria a grama era d um verde escuro como lápis d cor!! Tinha tipo um caminhozinho, q não levava longe, só para q vc, ao andar, se sentisse mesmo em outro lugar! Parecia desenho animado... muito belo aquele cantinho!!

O jardim é um lugar bacana pra levar algo pra fazer, em boas companhias! Lembrar como a natureza é indispensável e impossível d ser imitada! Tem sua harmonia particular, contida em todos mas só reproduzida de forma sã por seus meios!! E por toda criatura ter nela um papel q não podemos achar q somos capazes d compreender, é q devemos preservar tudo vivo q ainda existe! O respeito é uma questão d inteligência! Cada contato q tenho com a natureza só me deixa com mais medo d nunca mais voltar a ver tudo d um jeito tão bonito como hoje!
25.09.05 – Segunda - Jardim Botânico
8h Eu fui pra casa da Isabela e d lá fomos pro Jardim!
Fizemos nossa “Lancheira” por causa do Mini curso d ecoturismo q André Micaldas daria continuidade.

Eu adorei o jardinzinho japonês!
(Aliás, isso até me lembra algo ruim... no dia em q resolvi contar o mundo impressões q tive nesse jardinzinho, Ele me fez o grande favor d brigar comigo e ficar na companhia d alguém q o fizesse sentir melhor... q bom q eu tenho amigos!)
A planta no lugar do q seria a grama era d um verde escuro como lápis d cor!! Tinha tipo um caminhozinho, q não levava longe, só para q vc, ao andar, se sentisse mesmo em outro lugar! Parecia desenho animado... muito belo aquele cantinho!!

O jardim é um lugar bacana pra levar algo pra fazer, em boas companhias! Lembrar como a natureza é indispensável e impossível d ser imitada! Tem sua harmonia particular, contida em todos mas só reproduzida de forma sã por seus meios!! E por toda criatura ter nela um papel q não podemos achar q somos capazes d compreender, é q devemos preservar tudo vivo q ainda existe! O respeito é uma questão d inteligência! Cada contato q tenho com a natureza só me deixa com mais medo d nunca mais voltar a ver tudo d um jeito tão bonito como hoje!
21.09 – quarta
Minicurso (Mc) – Ecoturismo e desenvolvimento (André Micaldas Corrêa)
Palestras - A Bioética e pesquisa em seres humanos (William Saad Hossne) e Aeroportos e o meio ambiente (Mauricio Mello)

Nesse primeiro dia, levado por meu tio e minha mãe d carro, como eu Não sabia chegar sozinha e stava mt cansada por causa da viagem, acabei chegando só na parte da tarde.. Sendo assim, acabei perdendo o primeiro dia de minicurso sobre Animais Peçonhentos.

O minicurso d Ecoturismo me pareceu ótimo! O cara é uma pessoa super tranqüila e do tipo q faz a gente pensar!! Não se detém a passar informações só de biologia mas tb fala da condição humana diante da exploração do meio ambiente, etc! Tem um quê de filósofo q já era suficiente pra despertar um pouco a minha confiança!!

A palestra d Bioética foi mt superficial! Fiquei desiludida! Era pelo q mais esperava! Mas, realmente, o assunto era vasto demais para apenas 1h! Eu iria ter q entender!!

A dos aeroportos foram abordadas questões lógicas e outras q não dava pra acompanhar mt, apesar d toda organização e esquemas. Se lembro d algo substancial agora foi porque anotei algum esboço do q poderia ser, na verdade!!hehehe Mas confesso q me passou pela cabeça coisas do tipo “como foram pensar em chamar alguém pra falar d aeroportos?”. Não gosto d diminuir a importância d assunto nenhum e não é isso o q aqui pretendo mas eu gostaria d saber como alguém o encaixou... Foi razoável. Vai ver eu é q estava esperando aprender demais!!

Conversando com Isabela (biXo d biologia na UFRRJ, como eeeeeeeeeu!!), ela acabou me chamando pra ir até a casa dela antes d ir embora pois a última palestra acabou cedo demais. Como era perto, lá fiquei até q minha mãe viesse me buscar.


22.09 - quinta-feira
Mc – Ecoturismo e desenvolvimento (André Micaldas Corrêa)
Palestras - Bioinformática: novas perspectivas para estudo biológico (Georgios PappasJunior) e Biossegurança? (Fernanda Reinert)

Claro q cheguei atrasada novamente! Ai ai... perdi o minicurso d Animais Peçonhentos d novo!! Q pena! Mas o cansaço era grande!! Mais uma vez fiquei animada com o Ecoturismo. Realmente interessante! Quem diria q significaria tanto pra mim! Mas o melhor era ver como o palestrante (André) se importava e tinha realmente noção prática d tudo q passava! Pois toda teoria sempre vinha acompanhada d um exemplo. Às vezes ele era engraçado, inclusive! Só o q estava errado era o calor q fazia naquela sala! Ou seja, com André, tudo ótimo! Aliás eu até prefiro o nome Micaldas!! Lembra mico! É bonitinho!!!

Hoje, por impulso maior da Isa, fomos falar com Micaldas sobre as ofertas q ele fizera d conhecer com ele o Jardim Botânico do Rio e, com direito a carona, conhecer em outro dia o Sítio Bourle Marx! Tudo é mt longe e eu me sentia mt desnorteada dentro da biologia! Achava legal tudo q era passado mas não compartilhava do amor q Isabela, maravilhada, transmitia (e isso me preocupava pois não queria - em momento nenhum! - ser agente desanimador d nada)! E ainda cansada da viagem, se tivesse q arranjar tudo sozinha pra “fazer e acontecer” pra chegar no sítio e no jardim, aí é q eu não iria mesmo! Pra fazer tudo isso tem q ter tempo pra me perder (e me achar!!) e o André marcou tudo pra 8h da matina!hehehe


23.09 – sexta
Mc – Ecoturismo e desenvolvimento (André Micaldas Corrêa)
Palestras – Biomonitoramento (Paulo Roberto P. de Araújo, Sandra Azevedo e Ricardo Braga)

Estou tentando escrever algo aqui no dia 25.04.06!! Hehehe... Não dá pra lembrar d mt coisa!

Mas lembro d uma menina, ao sair da palestra d biomonitoramento, q pediu informações pra mim e por Daniel Mendonça sobre a UFRRJ (Rural), porque ela queria ir fazer um trabalho lá. Fiquei com o tel dela pra conseguir informações mais precisas sobre casas pra alugar e preços mas não consegui entrar em contato nos devidos dias em q tentei e acabei não ajudando em nada!
Olha! Essa pessoinha falava bastante! Mais do q eu em meus dias d empolgação! Acho q ela estava “mt satisfeita” com o q fazia... foi razoavelmente bem enquanto esperávamos, d qualquer forma, outras pessoas da nossa turma q ainda não tinham saído d suas palestras!! Mas depois eu confesso q já estava meio cansada... e ela não dava uma brechinha se quer pra q eu retomasse meu rumo... Quando ela foi se despedindo, finalmente, e dizendo algo equivalente a “eu sei q falo demais” a Isabela ainda responde “que nada”. Como respondeu inocentemente, resolvi não agarrar o pescocinho da Isa enquanto comentava com ela como algo tão simples como uma palavrinha tinha se tornado uma conversa tão extensa em meio a tantos comentários d “uma mão lava a outra! Um dia vcs podem precisar...”.

Nesse dia usei O Defeito pra chamar atenção do meu alvo e foi interessante ver como não consegui aproveitar bem a oportunidade porque não estava me sentindo mt honesta!!hahaha Defeito serve pra q, então? A junta logo se dispersou!

E eu ali, com aquela posição d interessada, tentando conseguir o meu lugar na roda d palestrantes! Sem dar um pio. Só anotando! Uma hora vai chegar a minha vez d disseminar! E eu quero fazer mais do q jogar palavras ao vento! Pra ser mt um dia, eu tneho q fazer bastante agora! Buscar motivação num mundo meio fracassado as vezes pode ser meio desanimador!

"Precisamos aprender a nos motivar com o que a realidade nos oferece. Essa é, aliás, uma grande lição de sabedoria: conseguir manter-se motivado em meio à complexidade do dia-a-dia."Contardo Calligaris,psicanalista - agosto 2003
(Os textos não serão tão fiéis a realidade porque não posso persistir no erro - seria ruim pra mim! Mas ainda resta algo...)

Bom... lembro q no meu último dia em SP, fechei com chave d ouro, pois eu e O Ju fomos à Padaria Alemã e comemos um daqueles sanduíches enormes q só a gent consegue comer d uma vez só!!hehehehe

Ele e Murilo me levaram até a rodoviária! Depois ambos os bonitinhos ainda mandaram msg pro meu celular me desejando boa viagem e outras coisinhas fofas durante a viagem!!

Voltei dia 20.09, de terça pra quarta, por causa do encontro de biólogos q eu já tinha pago na UERJ. Por mais q eu tenha desistido de biologia, não quer dizer q eu não goste, mas sim q eu deixarei d fazer por causa das coisas q vão contra o meu ideal!! Claro q vou aproveitar algo do encontro! Desisti por causa d uma aula prática d bio q assisti na UNICAMP, com o pessoal da biologia d lá! Definitivamente eu não quero ter sangue frio para aquilo! Foi ótimo descobrir isso após completar o primeiro período de faculdade porque eles já estavam no sexto período! Imagine eu só descobrindo isso no sexto!!

20.09.05 - Encontro de Biólogos - Reacende a paixão pela bio
Começou na terça, dia 20.09 mesmo, mas eu não compareci porque era só abertura, voltando essa noite de SP pro Rio.

Na quarta foi q eu cheguei, morta d cansaço, por não poder dormir durante a viagem pra não arriscar passar do ponto em que minha mãe me pegaria, me poupando 2 h d viagem a mais.

Foi ótimo minha mãe me buscar no Belvedere, me poupando 2h d viagem! Logo q cheguei em casa tive q dar uma dormida! D jeito nenhum poderia partir direto para o encontro!!
Parecia até q eu não iria, d tão complicado q estava pra eu saber como chegar na UERJ. Mas eu fui!
O Encontro foi ótimo!