domingo, dezembro 30, 2007

"O carnaval, o carnaval...Eu fico triste quando chega o carnaval"







Um texto didático que eu fiz (com uma ajuda do Wikipedia, Google e Folha Ilustrada)

Carnaval: uma festa brasileira?

O carnaval é uma festa popular. Disso todo mundo já sabe e toda a agitação desse período são a prova da popularidade que o carnaval possui. Muitos por aí até mesmo dizem que “o ano só começa depois do carnaval”. Além disso, já se ouviu muito falar que o carnaval é a festa popular que representa melhor o Brasil, culturalmente, para o resto do mundo.

Mas será que o nosso tão afamado carnaval realmente é nosso? Segundo algumas pesquisas a história do carnaval é bem diferente daquilo que talvez um dia tentasse imaginar. Então vamos avaliar o que elas dizem a esse respeito.

As origens do carnaval

O carnaval teve sua origem no Império Romano (III a.D. – IV d.C.), e recuperado pela tradição cristão, consistia em um período de festas que ia desde o Dia de Reis até a quarta-feira que antecedia a Quaresma.

O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne nada vale", expressão que deu origem ao termo "Carnaval". Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes.

Outros pesquisadores chegaram a defender a idéia de que o Carnaval remonta a celebrações em homenagem à deusa Ísis ou ao deus Osíris, no Egito antigo. Outra corrente diz que o Carnaval teve origem numa festa romana chamada “Saturnália” (figura), em que um carro no formato de navio abria caminho em meio à multidão, que usava máscaras e promovia as mais diversas brincadeiras. Por conta desse carro em forma de navio (carro naval) usado nessa antiga festa romana, alguns apontam a origem do termo e da festa do Carnaval.

Atualmente, a teoria mais aceita é a que liga a palavra "Carnaval" à expressão “carne levare”, ou seja, afastar a carne, uma espécie de último momento de alegria e festejos profanos antes do período triste da quaresma. Em 1091, a data da Quaresma foi definitivamente estabelecida pela Igreja Católica; como conseqüência indireta disso, o período de Carnaval se estabeleceu na sociedade ocidental, sofrendo, entretanto, certa oposição da Igreja, na Europa. Embora alguns papas tenham permitido o festejo, outros o combateram vivamente, como Inocêncio II.

À seqüência do Renascimento, o Carnaval adotou o baile de máscaras, e também as fantasias e carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual, que se preserva especialmente em regiões da França, Itália e Espanha.

O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade francesa do século XIX. As cidades de Paris e Veneza serão os grandes modelos exportadores da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no Carnaval francês para implantar suas novas festas carnavalescas.

Um russo no carnaval

Mikhail Bakhtin (1895 – 1975) foi um pensador russo que dedicou-se à compreensão do mundo carnavalesco e o estudo das festas populares antigas, medievais e renascentistas.

Em seus estudos, Bakhtin (foto) procurou entender a lógica que movimentava o mundo carnavalesco. Segundo ele, o carnaval não era uma simples baderna cheia de diversões e vazia de significados. Para ele a festa oferecia uma visão nova do mundo ao homem. Que visão seria essa?

Bakhtin dizia que o carnaval era um festejo onde se promovia uma inversão dos valores do mundo, onde todos se tornavam iguais mediante um vasto jogo de expressões, brincadeiras e, principalmente, através do riso.

O carnaval busca através de blasfêmias, sátiras de rituais religiosos e imagens grotescas, rebaixar toda a sociedade a um mesmo nível. Essas “brincadeiras”, na verdade, era uma forma do povo, renovar os seus ânimos mediante as diferenças e obrigações que lhes eram exigidas em seu cotidiano normal.

O riso carnavalesco coloca, cara à cara, aqueles que no mundo das convenções e normalidades estavam separados pelas diferenças sociais e econômicas. O nivelamento, antes de tudo, pretendia trazer um contato entre toda a sociedade e ressaltar que os homens, na verdade, são iguais e que o mundo tradicional, assim como na natureza, um dia dá lugar à novas maneiras de agir e pensar.




fonte: http://rain3r.blogspot.com/2007_02_01_archive.html

Su: Não fico triste quando chega o carnaval... mas que, juntamente com todos os feriados, ele atrasa a vida, com certeza sim! E daí, né? Depende dos objetivos de vida de cada um realmente!

segunda-feira, dezembro 24, 2007


Gato techno!!! hahaha





Agora, um pouco de coisas menos importantes.




Coisa de bêbados


Eu sempre digo que propagandas de cerveja são as coisas mais idiotas do mundo, mas ninguém acredita. Disse isso aqui. Lá, eu falava de uma outra propaganda da Brahma, a Zeca-feira. A intenção dos publiciotários era fazer a plebe mudar o nome da sexta-feira para Zeca-feira. Zeca-feira! Vê se pode uma desgraça dessa!


Então. Olhe agora essa nova peça aí da Ambev, a Zeca-hora. Existe coisa mais estúpida e imbecil no mundo das propagandas do que essa propaganda? Só se for uma outra propaganda de cerveja.


Uma coisa deprimente, estupidamente gerada, de gente muito cretina que ganha fortunas para bolar asneiras. Repare, ainda, que eles pronunciam “répi áuer”. E, se fossem honestos, traduziriam happy hour por “hora feliz” e não por “hora alegre”. Palhaços.


Impressionante como a força da grana ergue e constrói coisas reles. Muito dinheiro jogado no lixo. Tá certo que o comercial visa atingir publico de baixo nível. Mas acho que a Ambev anda confundindo gente pobre com gente demente.


Parem com essa pobreza de espírito, neus camaradas! Façam algo inteligente, senão vão pensar que cerveja corrói o cérebro (o que é mesmo verdade, pois o álcool realmente destrói neurônios, segundo cientistas sóbrios).



Blog: Blog Kálido! Excelente como sempre!
http://www.kaliblog.blogspot.com/

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É dia de Clark Gable que segundo Paulo Francis, era o único macho certificado do cinema. E põe macho nisso.
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Durante uma década, ele foi o Rei absoluto da Metro-Goldwyn-Mayer. De 1932 a 1942, ele era o cara, foi o auge de Gabe, muito embora ele viesse a falecer em 1960.
Mas vamos "começar do começo".
William Clark Gable nasceu em 1901, em Ohio, filho de descendentes de alemães. Perdeu sua mãe aos 7 meses de vida. Clark estudou apenas até os 16 anos de idade, quando passou a trabalhar com o pai na extração de petróleo em Oklahoma. Alguns anos mais tarde, decidiu que seria ator e foi.
Não foi fácil e tem alguma lógica. Gable quando novo era uó. Orelhas de abano, um rosto que em nada fazia prever o ícone de sensualidade que se tornaria. Mas ele não desistiu e tratou de fazer figuração enquanto aquele rosto ganhava mais personalidade. Alias, têm homens que a idade só faz melhorar e quando as rugas chegam adquirem uma masculinidade quase palpável. Com Gabe foi assim. A idade deu personalidade e aquele sorrisinho meio de lado que seria uma marca registrada dele.
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Gable e Garbo
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Com o início do cinema falado, no começo dos anos 30, Gable, não só já tinha adquirido um visual mais interessante, como pode revelar uma voz marcante, o que vamos combinar, faz toda diferença num homem. Um homem de 1,85 com uma voz que não fosse poderosa, não rolava.
A época era favorável para tipos como ele. Junto com o fim do cinema mudo, galãs românticos, nobres não cabiam mais na telona. O mundo pedia homens decididos em suas vidas e dispostos a baixar a bola das mocinhas mimadas.
Cabe aqui uma pausa. Enquanto Gable fazia suas pontas e aos poucos ia cavando seu lugar ao sol, ia também casando. Foram cinco casamentos, inclusive com Carole Lombard que antes do casamento foi sua amante por longos sete anos.

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Loretta Young e Gable
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Gable era o cara e até quando fazia vilões, o público vibrava junto. Um exemplo disso foi um tapa devolvido a Norma Shearer no filme "A free soul". Desferido o tapa, Gable, que viveu um gangster nesse filme, tinha o platéia no bolso.
Em 1933, ele dá um trato no orelhão e nos dentes, surge definitivamente o galã.
Foi aí que o ego falou mais alto e ele achou que podia recusar papéis, mas Louis B. Mayer não concordava e o cara tinha fama de mau. Pela ousadia, ele terminou emprestado à Columbia que era um estudiozinho na época. Mas o que poderia ser um tremendo azar acabou rendendo um belo Oscar para ele. Lá ele estrelaria "Aconteceu naquela noite" com Claudette Colbert e deu no que deu...

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Clark Gable e Vivian Leight

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Muitos filmes depois e fama consolidada, Gable faria o papel que lhe daria acesso a eternidade. Obviamente trata-se de Rhett Butler, o cafa mais famoso do cinema e o filme "E o vento levou".
Em 1939, mesmo ano do filme, Gable resolve a parada com a atriz Carole Lombard, sua amante. Abandona a espora e se casa com ela. Tudo perfeito, tão perfeito que uma fatalidade muda o rumo dessa história. A bela atriz Carole Lombard morre prematuramente em um acidente aéreo.
Deprimido, Gable se alista e parte para lutar na Segunda Guerra mundial de onde voltaria somente em 1945, após o término do conflito.

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Depois da guerra nada seria como antes, alias, para ninguém e também para ele. Fez mais alguns filmes, até que 1960 filmou "Os desajustados". Seria o último de sua carreira.
Clark Gable morreria antes da estréia do filme vitimado por um enfarte fulminante.


Blog: Literatus
Perder-se também é caminho.

Clarice Linspector

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... deitar com uma mulher e dormir com ela, eis duas paixões não somente diferentes mas quase contraditórias. O amor não se manifesta pelo desejo de fazer amor (esse desejo se aplica a uma série inumerável de mulheres), mas pelo desejo do sono compartilhado (este desejo diz respeito a uma só mulher).”



Aquecimento global!! hahaha
Quando os teus olhos absorvem
todas as cores da minha
mais íntima tristeza,
e compreendes e calas e prometes
um lugar qualquer na tua alma,
e a tua voz demora a regressar
ao neutro compromisso das palavras,

sei que as tuas mãos ajudariam
a limpar estas lágrimas antigas
por dentro do meu rosto.

Victor Matos e Sá
A História de Lily Braun
Chico Buarque
Composição: Edu Lobo/Chico Buarque


Como num romance
O homem de meus sonhos
Me apareceu no dancing
Era mais um
Só que num relance
Os seus olhos me chuparam
Feito um zoom

Ele me comia
Com aqueles olhos
De comer fotografia
Eu disse cheese
E de close em close
Fui perdendo a pose
E até sorri, feliz

E voltou
Me ofereceu um drinque
Me chamou de anjo azul
Minha visão foi desde então
Ficando blue

Como no cinema
Me mandava às vezes
Uma rosa e um poema
Foco de luz
Eu, feito uma gema
Me desmilinguando toda
Ao som do blues

Abusou do scotch
Disse que meu corpo
Era só dele aquela noite
Eu disse please
Xale no decote
Disparei com as faces
Rubras e febris

E voltou
No derradeiro show
Com dez poemas e um buquê
Eu disse adeus
Já vou com os meus
Numa turnê

Como amar esposa
Disse ele que agora
Só me amava como esposa
Não como star
Me amassou as rosas
Me queimou as fotos
Me beijou no altar

Nunca mais romance
Nunca mais cinema
Nunca mais drinque no dancing
Nunca mais cheese
Nunca uma espelunca
Uma rosa nunca
Nunca mais feliz


Su: pq eles sabem ser assustadores!!
"eu queria ser um quibe
um quibe
daqueles q os gatos desistem de brincar
depois da ultima patada q faz eu me afastar
pra finalmente me engolir
até ele se engasgar"

SN
"Não pondero, sonho; não me sinto inspirada, deliro"
2007...
o Ano da distância entre mim e minha compulsão por escrever! Por tantas coisas q passei lendo pra faculdade, foi como ter chegado finalmente a hora de falar menos e ouvir mais.

A desconstrução do senco comum foi o meu esvaiziamento. Por tamanha seriedade do meu compromisso comigo mesma em relação a fauldade, não fui a aluna ideal mas realmente admiti que tudo poderia mudar.
Alguma dor? Com certeza!
Sou outra pessoa? Talvez!
Outra pessoa o bastante? De jeito nenhum!
Onde quero chegar? Que bom que eu não sei!! Assim as coisas podem continuar a mudar...

Definitivamente não estou sozinha. Mas quantas vezes me vejo longe das pessoas! Alguns medos engraçadíssimo, se não fossem tão trágicos!!
As vezes tudo em volta vira abismo e o simples problema está nos olhos d quem vê!!
Por que as vezes se curte a falta das forças?

O hedonismo! Melhor não sê-lo!

Conheci um pouco de Marx, Taylor, Trabalho ilegal, A Historia Social da criança e da Familia, Sennet, as cidades sob meus pés, igrejas, Levi Strauss, Chomnsky, Edna Heidbreeder (?), Wundt, Watson, Skinner, Piaget, Freud, Durkheim, Weber, Aristoteles, Descartes, Kant, Figueiredo, neuroanatomia, e muito mais coisa!

Pessoas! Coração cheio! Fartura... Minutos a sós ótimos! Poucos de solidão! Um namorado incrivel! Outra dinâmica com a minha casa.
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= alguma paciência para isso tudo foi fundmental! Auto-domesticação sempre necessária. Alguns choques anafiláticos? Sem dúvida!!

Estou mt feliz. E é uma pena eu não querer arriscar mais por isso, AS VEZES. Eu tenho a minha paz, o meu espaço. Perturbação só quero pelos velhos inevitáveis e pelo novo construidor. Com essa lógica pareço englobar tudo? Seria... mas sei q estou excluindo algo. Estou aprendendo a admitir o q eu não quero. A tratar de certos assuntos só quando eu realmente estiver disposta. A maltratar o meu orgulho porque infelizmente ele existe. E querer perto de mim quem possa me ajudar a ser melhor, enquanto não me autoesquilibro o suficiente pra canoa não virar.

"Sou forte, fraca, generosa
egoísta, angustiada, perigosa
infantil, astuta, aflita
sensata e corajosa
inconstanta e persisente" ----> o q eu lembrei do trecho que queria pôr
------------------------------> e como o trecho realmente é na poesia:

"Quem você pensa que é?
- perguntou pra mim de queixo em pé.

Sou forte, fraca, generosa,
egoísta, angustiada, perigosa,
infantil, astuta, afeita,
serena, indecorosa,
inconstante, persistente,
sensata e corajosa.

Como é toda Mulher!!

-poderia ter respondido.

Mas não lhe dei esta colher."

Martha Medeiros
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= tudo diz alguma coisa? Seria uma certeza da minha falta de serenidade e também negação do lado indecoroso!! Pode ser... ambos, talvez, no sentido negativo!!

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Nossa! Mal consigo fazer um balanço do ano! Pudera! Já é natal e eu ainda estou acordada precisando dormir, depois d tantas tortas de maça terem sido compostas, bela e finamente, para o banquete de hj!! Não devo esperar mt reconhecimento dos estômagos circulantes q desejaria agradar mas alguns, fatalmente se comoverão! Nem q seja só por boa vontade!!hehehe

"salvar agora" Quem? Alguém ao mar?

Quantas coisas esse blog perdeu!! Quanta substância pus pra dentro sem ele, minha adorada testemunha! Meu refúgio onde o belo e o inquietante sempre consguiram se entender! Só o mundo fisico q se degradava porque era mais importante vir escrever do q tomar o café da manha ou almoçar... de um admirável hábito de escrita, se transcrevia numa compulsão! Porque tudo q é bom ou engorda (mas como nao dou essa sorte, fico com a segunda:) ou dá câncer!! hehehe Fazia feliz tb.
ela prometeu acordar
era como se nunca tivesse prometido nada
não pensou nem em voz alta
deixou a idéia vagando por dentro
sem saber se aquilo fora um sonho.
o q tem a ver com a realidade?
perguntas que não existem
atrapalhando o fato de existir
o que importa é q o instante houve
a menos que esteja tão suja por dentro
pra fazer dele poeira.

o fato é
onde toca a idéia por dentro muda
as vezes corrói, as vezes só choca
mas as perguntas impedem que se transforme.
A mudança sempre assusta
o q iria virar?
apega-se a perda como a um seio materno
um seio antigo para adulto crescido
quando as vezes
o q realmente importa
é sair do lugar!
ainda que se ande pra trás...
porque é o que faz "alguém q se prepara para um grande pulo"

SN