sexta-feira, dezembro 13, 2002

Os versos meus
Têm armadilhas diversas

Têm sonhos teus
Em palavras dispersas
Os versos que faço
Podem ser enfadonhos
Ou cantos medonhos
E isto eu nem disfarço


Os versos que me tiram o sono
Vão em tua direção
Cães sem dono
Buscando proteção
Os versos que me fogem
São centelhas que apagam
Com a primeira aragem
E assim eles vagam

Os versos que nascem
Crescem desamparados
Por solidão adoecem
E morrem cansados

Os versos que escrevo
Com dobrado esmero
Aprenderam a viver assim
Com meu desespero...

(Lancelot)

Su : Dificilmente "Lancelot" será o nome da pessoa... me parece um pseudônimo pois peguei na sala de chat do Terra, onde acontece muito isso do pessoal não se identificar.
A quem o autor dedica os versos deve ser alguém muito impressionante mesmo, que ainda não existe p/ mim. E a palavra "desespero" só me lembra um único momento na minha e que não durou mais do que 1 hora.

SuNamastê
Xa Ta Zac Xa Ta Amac

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