segunda-feira, setembro 29, 2003

Tópico Número 3

Formas-pensamento

A
estrutura do pensamento de Jim


Por
causa
de tudo isso, Jim cedo decidiu (criou a convicção)
que era por culpa dele que seus pais eram infelizes. Isso
traduziu-se na convicção: “Sou responsável pela infelicidade
dos outros.” Você pode ver o quanto aquela convicção “raiz”
influiria negativamente em todas as principais áreas da vida
dele? Que carga sentir-se responsável pela infelicidade de
outras pessoas – uma vida feita de tentativas para agradar
os outros.






Adulto, como Jim iria negociar um acordo ou pedir um
aumento se achava que as outras pessoas poderiam ficar aborrecidas?
Você pode imaginá-lo tentando agradar o seu colega o tempo
todo? Como ele se sentiria se alguém perto dele não estivesse
feliz? Ele sempre teria a sensação de que era culpa dele.
Uma vida sem nenhuma liberdade emocional para si mesmo – sempre
monitorando seu comportamento. Isso é o que faz uma convicção
limitadora. E, para Jim, esse comportamento parecia absolutamente
normal – a limitação que sofria era invisível para ele.


Novamente,
lembre-se
de que não há por que culpar o pai dele – foi
Jim quem decidiu aceitar o que acreditava sobre si mesmo.
Na época, isso pode ter feito muito sentido. No projeto para
determinar a experiência de vida de Jim foi colocado um fator
limitador muito forte pelo que parecia ser uma convicção simples
e inofensiva.


Uma
vez que uma
forma-pensamento-raiz esteja estabelecida,
ocorrerão incidentes para continuar a dar evidência ao sujeito
de que sua convicção é verdadeira. Vamos tentar outro exemplo
para ilustrar melhor esse ponto.


A
mãe de Sally
tinha que ir a uma inesperada reunião de
negócios num momento em que a sua babá regular não estava
disponível. Depois de diversas ligações telefônicas, finalmente
pôde conseguir uma vizinha que concordou em cuidar da criança.
A vizinha era uma senhora gentil, mas que não estava acostumada
a ficar com crianças de 4 anos de idade.

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