segunda-feira, fevereiro 23, 2004

21.02.04 - Sábado - Meu Primeiro Encontro com o Pessoal do Teatro

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Choveu.

Passei o dia cuidando da minha vozinha (q tá com câncer) pra no final da tarde (na verdade as 16h) poder sair sem culpa ou problema!!

Dei uma cortada um pouco radical num cabelo q sempre chamou atenção por ser grande (ebora eu já não tenha deixado ficar tão grande nesses últimos tempos porque ficava esquisito) e agora ele está numa altura acima do meio das costas!! Ficou bem bonitinho!!

Depois voltei pra casa e não demorei muito pra sair com a Erica (17:40) pra irmos ao encontro do pessoal do teatro pra começarmos a acertar os detalhes sobre a peça "A Política é (e que Deus me perdoe)".

Ao descermos a rua encontramos Fábio (Maranhão) em frente ao mercado e combinamos d irmos na frente pela ciclovia e depois ele nos alcançaria. Por isso desistimos d ir d van para o encontro para o qual já estávamos atrasadas!! Mas ele é mt simpático, vale a pena!!!

Fomos andando no nosso normal ritmo rapidinho. Ao chegarmos à ciclovia, foi um sufoco Daqueles pois a parte q ainda é d terra estava praticamente toda tomada d água !! Eu e Erica, empenhadas em chegarmos na parte d cimento, fomos nos equilibrando pelos poucos d terra q pareciam mais firmes e emersos. Só q tiveram tantos momentos em q, pelo caminho q daria na ciclovia, não dava pra passar, q fomos pelo lado dele, aonde as palmeirinhas (acho q elas ainda vão crescer**)estavam plantadas! Quando eu comecei a escorregar, além d rezas desesperadas para não cair e pra PARAR d rir, fui me agarrando as folhas das palmeirinhas q estavam do nosso tamanho e ficando cada vez mais concentrada em pensar bem onde pisar pois quando eu achava uma ilhazinha e mirava nela com um pé, o d tras já vacilava e eu saía escorregando por tudo!! Um balé mt doido!!!hahahahahahahahahaha... O q me deu 5 segundinhos d calma foram uns paralelepípedos q estavam perto das palmeiras, esperando para serem postos na futura continuação Decente da ciclovia, única parte mais firme para se confiar!!
Ao chegarmos nas parte de cimento, eu e Erica ainda rimos mais um pouco e depois seguimos num ritmo mais rápido do q o normal pois já estávamos atrasadas!!
Só qaundo estávamos perto do prédio da Veterinária é q o Fábio (Maranhão) nos alcançou!!

Ele foi para o alojamento dele e nós, para o quarto (F2) da Edilene, onde seria o encontro do grupo de teatro. Ao chegarmos lá, tinha um monte d gente q não parecia nem um pouquinho um grupo de teatro. Depois d ver q todos comiam e o assunto era qualquer coisa q acabou Não me interessando, pra falar a verdade, eu comecei a precisar d uma explicação. Foi o q eu já tinha sido alertada q poderia acontecer: ninguém avisa, d jeito nenhum, quando os planos sobre tal encontro mudam um pouquinho!! Se ele não vai ter ou se pretendem marcar pra mais tarde, pelo menos eu e Erica não ficamos sabendo. Fiquei com cara d tacho esperando q rumo as coisas tomariam. Não estava mt a vontade mas não posso negar q os q interesavam foram simpáticos e q a janta q comi estava boa.

Fomos para o quarto (do m5, do namorado da Erica) numa certa hora para buscarmos a fita com o filme "Um Buraco Branco no Tempo" e mais qualquer outra coisa, enquanto o casal Edilene e Fabiano arrumavam tudo e conversavam com umas pessoas q ainda Não tinham ido embora.

No alojamento marculino (5) Erica procurou e pegou a fita, ouvimos Zeca Baleiro, Ela dançou (e eu me balancei hehehe), nós cantamos, ela perdeu a chave mas, como acabou achando, saímos d lá e voltamos para o quarto da Edilene, após passarmos pelo do Aldeídes e chama-lo para o encontro.

Eu já não estava sentindo firmeza pois já eram 20h (marcamos as 18!!) e nada tinha acontecido. Quando todos estavam no quarto da Edilene, após quem eu achei q não fosse, chegar (e ainda com mais outro menino q eu ainda não sei como é q se encaixa no grupo pois logo foi embora), o Valdeídes, chegou, eu já nem estava com muita vontade d botar minha cabeça pra funcionar mas tudo começou a acontecer!! Discutimos sobre a peça e, aos poucos, todos começaram a demonstrar participação envolvente com ela!! Começamos a nos animar e a mesclar as idéias d todos com muito ânimo!! Cada hora era um q d uma forma mais exaltada se expressava mas, claro, sem brigas, só por força da imaginação!! Após o vislumbre d um mt distante desentendimento entre, mais focadamente, Fabiano e Erica, a respeito d um ponto da peça q, na minha opinião, d jeito nenhum poderia ser altetrado, tudo continuou bem.
Mas, como nada é perfeito, quando já tinha chegado a hora d nos despedirmos, Valdeídes não quis levar a peça pra ler... eu achei isso um descaso enorme! E logo agora q eu estou me apaixonando pela peça vou querendo ver mais o cuidado q terão com ela e aquela atitude dele teve um peso desanimador um tanto significante... sei lá! São palavras q eu Não queria usar mas é verdade: ela não me pareceu estar comprometido com o q estamos nos dispondo a fazer!! E nós precisamos d mais gente pra aprticipar!! Como é q vamos contar com quem tem uma atitude dessas? Espero estar entendendo algo errado ou sofrendo por falta d informação!!

Depois d deixarmos o alojamento, fomos até o F3 do Léo (o "caricatura", q fica no quarto d umas amigas pois Nào cosneguiu quarto no M) e Erica deu uma faladinha com seu bem-humorado amigo q eu ainda Não conheço, pra falar a verdade. Lá estava Matheus, o formando (fez agronomia) mais feliz da UFRRJ!!hahaha A animação dele ao chegar no quarto do Fábio (Maranhão) onde eu e o Rodrigo estávamos (no post do dia 19.02.04) e falar sobre sua formatura foi empolgante! MAs empolgação q Não foi completa até ele dizer "engraçado como a gente aprende mesmo, né cara?"!! Fui feliz completamente por ele naquele momento!!

Quando saímo d lá, fomos ligar pra minha mãe na tentiva d convencê-la d q não precisava me buscar. Ao conseguirmos, fomos andando até o ponto, em frente a entrada do campus da RURAL (UFRRJ). Fiquei zoando a Erica perguntando se o pessoal do "Dharma" era confiável pois era esse o nome q estava escrito num caminhão q passou 2 vezes por nós. Confiamos q o garotinho singular e solitário do orelhão nos salvaria se qualquer coisa desse errado!!hehehehe

Ao passarmos pela entrada da UFRRJ quem EU VEJO????????? Smepr q a gente usa uma inverdade a gente tem q sofrer um pouquinho.
Primeiro vi um carro. Nem um pouquinho cheio d vida mas, depois, vi gente dentro q poderia estar esperando alguém q nào era as 1000 maravilhas pra mim mas q eu morro d vontade d saber QUEM É!! Todo mundo q interessa já sabe, menos e Erica!
Já até sonhei com essa pessoa sem jamais ter visto o rosto dela! Depois da minha mãe ter agido bem com ela, uma das barreiras q me impedia d olhar tal pessoa com olhos calmos se rompeu: era uma aceitação importante, vindo d quem vinha!! Com certeza era meu pai naquele carro mas seria sua ex-amante a atual namorada a quem ele esperava?
Fingi Não vê-lo e atravessei a rua. Não dava pra sair d lá sem falar com ele, pra falar a mais pura verdade! Mas eu falei pra minha Mãe q estaria acompanhada d mais gente e nào estava e, meu pai vendo isso, a qualquer hora poderia comentar com minha mãe... Ele deu uma buzinadinha suspeita enquanto atravessávamos a primeira rua das 2 necessárias para chegarmos ao ponto por onde passaria a minha condução até próximo d casa. Erica ficou falando "olha, olha, olha..." mas eu Não olhei. Nunca olho na primeira buzinada e quase, na primeira vez q me chamam na rua (forço uma segunda manifestação d quem quiser falar comigo pois sempre penso q pode ter sido impressão). Não tinha lembrado mt bem disso quando resolvi não olhar pra trás mas, em menos d milésimos d segundos, talvez o meu subconsciente tenha me feito lembrar para q eu agisse naturalmente enquanto fingia não ter visto meu pai.

Ao chegar do outro lado da rua e não entrar na van q se aproximava d nós, resolvi "voltar para o meu pai". Erica não entendeu o quanto aquilo estava sendo normal pra mim (pois aquilo aconteceria comigo mt naturalmente) e falou q não acreditava q eu estava voltando na cara-de-pau!!!hehehe Eram 22:10 (+ou-). Falei com o meu pai q, embora tenha milênios q não me liga pra me ver e resolver o problema com a mana Sharon, me recebeu com um "Oi Su" super enfatizado. Conheço-o bem mesmo nesse sentido... Falei sem pensar "É!! Só se for assim pra gente se encontrar". Ele logo foi explicando contando o q fazia ali ao dizer q estava esperando um casal q ia chegar d não sei onde e q ele os estava a esperar para leva-los pelos caminhos tortuosos da nossa querida UFRRJ, uma vez q eles não conheciam nada por aqui!! Dei outro beijo nele d "é! Sabe-se lá quando eu vou t ver d novo" e me despedi. Ele falou q nos levaria pra casa depois q o casal chegasse e eu falei q ficaríamos no ponto. Disse q se ele pudesse nos levar antes d uma condução qualquer, aí iríamos com ele (q foi o q não aconteceu, claro!!).

Agora penso q poderia ter sido mais emotiva. Talvez, com esse tipo d gente, pra gente mostrar o quanto gosta d verdade depois d alguns momentos difíceis, a gente deva tratar como se fosse sempre a última vez q podemos estar juntos! Nesse segundo fiquei chateada por Não ter perguntado mais como ele estava... ele tb tem medo e tem uma criança dentro dele q toma conta do adulto firme q ele sabe ser quando se fala em emoções! Eu nunca vou esquecer q pensei q minha família fosse sempre estar inteira! E nunca vou esquecer q o meu pai criou em mim uma vergonha d dizer q o amava, não porque ele Não fosse digno, mas porque ele tem dificuldade d demonstrar seus sentimentos e isso contamina a quem estiver na fase d absorver exemplos!
Numa noite, devia ser umas 23h, quando ainda morávamos sob o mesmo teto eu e ele (já sem os 2 irmãos), ele estava lendo o jornal só com a luz q talentosamente ele instalara sobre a mesa da sala para poupar a energia gasta tendo q ligar a luz da sala propriamente. Eu cheguei até ele e devo ter dito qualquer coisa parecida com "oi pai". Ele me abraçou d lado e deve ter me dado uma olhadinha e me respondeu algo parecido. Quando eu arranquei da boca as palavras "eu t amo" foi aquele aperto no peito d quem estava faltando uma partezinha. O q a devolveria a mim seria justamente a troca... eu não queria o q eu estava dando e sim uma outra parte q voltaria pra mim como meu complemento perfeito, fosse como fosse, mas d um bom jeito!! Então ele calou aqueles segundinhos pouquinhos onde o corpo dá uma levíssima tremidinha q só os conhecedores da pessoa notam... Devo ter ficado mais vermelha... Acho q meu pai estava fumando... e, sem me olhar, com aqueles olhinhos d quem está realmente usando os óculos pra ler (mas q talvez fosse só uma encenação a partir do momento q ele tinha me ouvido e q tinha q me responder) ele falou "eu tb filhinha". Naquela hora foi suficiente. Ufa! O momento d sufoco tinha acabado e eu poderia sair correndo dali!! Devo ter feito qualquer carinho nele e me retirado.
Hoje não sinto q aquilo foi suficiente mas tb imagino: eu só venci a resistência da confecção das palavras e ele? Quantos dragões matou por uma princesa q não existia e sim por uma filha, num conto, ao vivo, em q ele, d pai, deve ter passado a ser vítima da vida real? Eu to tentando colar aquela partezinha q atualmente, por estar com seu formato suficientemente atrasado para o tipo d pessoa q todo adolescente vai se tornando, anda precisando d uma renovada. Ela deveria estar sendo atualizada freqüentemente mas, como esse tipo d manutenção encontra muita burocracia emocional pra acontecer, talvez eu tenha q doar mais uma partezinha d mim e cobrar, como pré-requisito para a q vier, q ela seja bem grande pra cobrir o espaço desta q estarei dando e da outra, ultrapassada... é uma boa idéia? Sei lá! Odeio "sei lá"!

Voltando aos acontecimentos do dia, ao descermos no km 49, o caminho até a minha casa até q estava festivo! Tinha gente suficiente na rua pra rolar um carnaval legal, apesar do estigma d péssimo q rola em torno da minha calma cidadezinha!! Ela só tem 6 aninhos! Em termos d cachorro isso é muito! PRa humanos, pouco! Pra cidade? É uma idade q não existe para uma cidade imaginária! Se não fosse a existência da UFRRJ, teria sido invíável Seropédica se emancipar d Itaguaí!!

De primeira até deu vontade d ficar por ali... mas, depois q cheguei em casa, vi q estava meio cansadinha... já são 3 dias acordadas d madrugada pra me submeter aos horários d pouco sono da minha avó q acorda quando estou indo dormir ou quando ainda nem fui!! E eu, claro, soua dona da noite!! E minha mãe ainda acho q não faço nada só porque seus belos olhos não tem jeito d estarem abertos para o mundo durante as horas do pré-dia! É triste ter trabalho e não ser reconhecida!!

Pior é minha irmã!! Dessa eu nem vou falar nada... ela chegou a se desculpar uma vez.... incrível!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Mas tudo indica q esse encantamento, se Nào acabou, está prestes a acabar!!

"Bjoquas"**

SuNamastê
X.


























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