sábado, julho 26, 2003

24.07.03 - quinta

Ser boa fisionomista é mesmo importante (ser esquecido é muito ruim!). Vc fala com uma pessoa q te reconhece como se vc lembrasse de tudo sobre ela e pelo menos o "oi! tudo bom?" é sincero e quem o ouve não fica sem graça. Mas como evitar de se sentir mal se vc não lembra mesmo o nome dela?

Hoje eu já estava andando pela rua, tentando firmemente prestar atenção no que acontecia a minha volta. Tinha saído de casa para comprar algo na farmácia. Nesse estado de quase completa falta de atenção, ainda tive q falar com 2 pessoas q, muito expontaneamente, falaram o meu nome em alto e bom som, até repetindo, pra reivindicar com força uma resposta. Respondi, mas quem disse q eu lembrava seus nomes? O máximo que me ocorreu foi o lugar onde elas participaram da minha vida com maior freqüência. hehehe...

E eu sempre achava q se eu Não falasse com as pessoas elas não falariam comigo. Pensava sim no fato d eu ser muito imediata ou apressada e nào dar tempo da pessoa se dar conta de q eu, uma conhecida, estava na frente dela ou q era mais pelo fato das pessoas terem preguiça mesmo de falar umas com as outras mas o que prevalecia na minha cabeça era que não faziam questào de falar comigo.

Tem gente que nem liga, e mesmo se ligar, não reage, mas também tem gente q passa a fazer uma simples falta d "oi" crescer nela efeitos tão danosos q a própria pessoa se transforma numa fonte q, d onde menos se esperava, surgem os maiores absurdos a respeito do preguiçoso q não deu o seu valioso "oi". Quando se trata d alguém conhecido, é falta de educação mesmo praticamente ignorar mas, se tratando de pessoas q se falam pouquíssimo, não acho nenhum absurdo que haja falha na comunicação q já é quase inexistente!!
Na próxima oportunidade, provavelmente, essa breve comunicação será restabelecida!! Mas também, se não for, não fará grande diferença.

O problema é: tem gente que gosta de ser lembrado! E não lembrar dessas pessoas se torna, sem querer, um desagrado pessoal. Eu gosto de ser lembrada! Mas não preciso disso!

Eu começo a ver essa história toda nào só como 2 pessoas q passaram uma pela outra, se reconheceram , se falaram e foram embora. Eu vejo q houve algo d marcante, de diferente, de bom ou d ruim, q fez um alguém olhar para um outro e ambos Não se esquecerem desses rostos q viram alguma outra vez no passado!! Esse algo pode não ser nada importante para o conceito da maioria mas para os amantes da idéia de se tornarem inesquecíveis, só o fato desse algo existir (pode ser uma razào mínima) já é o suficiente para eles se sentirem mimados pelo tempo!!
Mimados porque o tempo passou seguindo a norma naturaL de levar parte da memória d cada um q vive, mas o inesquecível foi privilegiado pois, dentro do muito que se foi, ele ficou!!

Mesmo quem não lembra de mim, eu me aproximo e conto uma passagem na tentativa d fazê-lo lembrar. Sempre há a possibilidade de descobrir q eu fui mesmo inesquecível só q também me tornei irreconhecível por ter crescido. Na fase em q estou, adolescência, pra quem não acompanha o nosso desenvolvimento d perto, nós mudamos muito. Cabe então aos q querem ser mimados pelo tempo, fazerem bom uso da memória dedutiva alheia. E então o jovem esquecido é reconhecido a partir do rostinho d criança inesquecível q teve!!

E passa o tempo. O quanto quiser!! O inesquecível cumprirá bem o sentido da palavra q o define e nessas horas o tempo Não se fará existir se se usar como referência a memória.

Depois d pensar tanto, acho q só esse txt que escrevi já prova que tem aqueles pra quem um "oi" não será só um "oi".

O preço d ser inesquecível, as vezes, pode ser o d vc não escolher pra quem o ser e acabar se deparando com alguém q esqueceu e q não esqueceu d vc! Então, quando vc está do lado de quem não lembrou da pessoa q vos fala, e ela se recorda tão bem de vc, sua falha na hora da resposta a um cumprimento desses pode até magoar. (Fui repetitiva pra reforçar a idéia)
Não é exagero!
É q no mundo há muitos sentimentos q, quando não são expressos com todas as palavras, no tom q se fala o "oi" ou na falta dele, já dizem tudo!!
Ser esquecido por um antigo amor não deve ser nada fçail.

Ou seja, o "oi" parece que será relevante entre pessoas que se conheceram de verdade e já tiveram algum vínculo. Terá seu grau de importância de acordo com a história q cada um tiver vivido. E não passará de simples palavras entre pessoas q, apesar d seguirem cada uma o seu destino, querem ser gentis com os companheiros pelo caminho. E quando deve e pode mas não é ouvido, pra mim houve algum desperdício d existência... pra q se passar despercebido?

su.: o txt dev estar ainda super confuso mas eu preciso ir domir pq hj a noite é dia d festa***

SuNamastê
X.

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