Fui ao dermatologista de manhã. Mesmo chegando somente 35 minutos depois d abrir, já tinha 11 pessoas na minha frente e eu tomei aquele chá d cadeira! Aliás, nem isso tomei porque eu ficava dormindo escorada na parede!!hehe Eu tentava ficar acordada mas não conseguia. O porquê disso é q eu não dormi essa noite. Fiquei a madrugada toda falando com o Fabrício na net e depois dei uma ligadinha pra ele.
Ou seja, acordei as 13h d ontem e fiquei acordada hoje o dia e a tarde toda.
Quando chegou a minha vez eu já tinha esperado 3 HORAS E 30 MINUTOS. Normal! Infelizmente é normal! Me consultei e fui fazer o teste d alergia alimentar. Eu já tinha uma noção d como seria porque da última vez q fui no Edyr uma mulher sentou ao meu lado e falou q foi espetada várias vezes, q doeu e q era incômodo o teste. Mas... até aí eu não imaginava realmente como seria! Aliás, eu não queria desistir então o melhor era esquecer o q esta tal mulher tinha falado até chegar a minha vez.
Ainda demorou pra conseguir a liberação da autorização porque ning sabia se o meu plano d saúde cobria ou não então ficaram tentando ligar só pra descobrir q eu ia ter q pagar 30 reais porque não cobria!! Esperei alguns minutinhos até a enfermeira me chamar.
A mulher não tinha a cara fechada mas era séria. Pegou um monte d vidrinhos e botou do meu lado. Estendi o braço direito... então ela pingou 23 gotinhas, cada uma d uma coisa diferente. Depois começou a me furar... No terceiro furinho eu já não agüentava mais. Depois fui reparar com o q ela furava: era com cabinho d cotonete cortado d forma a deixar uma ponta! Inicialmente aquilo me pareceu absurdo. Enquanto ela ia me furando eu comecei a perguntar se com agulha não seria melhor. Ela, d forma seca, só respondia "sim" ou "não". Aquilo foi me irritando! Depois eu já não conseguia mais controlar as lágrimas. Tentava instintivamente tirar meu braço, mesmo q nisso não pensasse. Jamais imaginei q fosse doer tanto!!
Então chegou outra mulher e começou a falar com ela. Eu já tinha parado d falar porque não conseguia. As palavras já nem saíam mais. Eu estava me sentindo extremamente agredida. Eu já não estava legal antes, depois daquela tortura então... tentei pedir pra essa outra mulher q chegou um pedaço d papel (ainda consegui falar um por favor) mas acho q ela não me ouviu. Ela tentava não olhar pra mim, como quem tb não suporta agulha ou COISAS ESTRANHAS COM FUNÇÕES PARECIDAS!! Eu ainda estava achando aquela história absurda!
Já estava com chateada com a enfermeira por ela estar sendo tão séria comigo! Não sentia raiva porque comecei a imaginar q talvez ela estivesse daquele jeito porque estava incomodada d me ver chorar. Ela não estava fazendo nada d propósito mas tb não estava se esforçando pra fazer um trabalho melhor! Comecei a bolar na minha cabeça o q diria pra ela assim q fosse possível pra mim! Eu estava péssima!
Quando ela estendeu a mão pra mim como quem me pede meu outro braço, o braço esquerdo estava cruzado no peito e eu não conseguia movê-lo d jeito nenhum. É claro q meu choro estava descontrolado além da normal. eu já sabia q não estava chorando só por aquilo. E estava ficando cada vez mais difícil respirar então eu não podia estender aquele braço por pelo menos alguns segundos. Eu precisava recuperar o fôlego. Fui me controlando... Também não queria demorar a ceder porque a enfermeira devia ter outras pessoas pra atender (ou torturar, tanto faz! era quase raiva o q eu sentia por ela não estar sendo nem um pouquinho agradável comigo! só Deus sabe como eu estava precisando!!). Estendi o braço... mais 22 furos. Chorei MUITO! mUITO! Q horror, gente! Eu não esperava nada daquilo! Estava muito chateada! não conseguia controlar mais nada d jeito nenhum! Perguntei (d forma firme! como quem quase afirma!) se podia ficar ali por um tempo caso ela Não fosse atender ning. ela não gostou mt, falou q tinha mais gente mas não era imediatamente e saiu com uma cara não mt boa. Depois, ouvindo a conversa dela com outra mulher, notei q eu a estava atrapalhando a estudar. Tinha uma apostila do meu lado (na escrivaninha onde ela tinha posto os vidrinhos d onde tiraram as gotinhas para o teste) q ela devia estar lendo para a prova tal!
Mas eu não sairia dali enquanto eu não me recuperasse e dissesse o q eu já tinha formuladinho na minha cabeça!
Como minha intenção não era envergonha-la, esperei todo mundo saí... Cheguei até a ter tempo d raciocinar a respeito do por que d ser aquele cotonete cortado o instrumento d trabalho daquela criatura!! E eu estava completamente certa porque, quando eu tentei começar a falar (acompanhem):
- Eu queria te dizer uma coisa (o nervosismo me atrapalhou e eu me calei por menos d 1 segundo, tentando 2 vezes sem sucesso falar)
Então ela começou a falar um monte d coisa sobre o exame... começou a tentar ser um pouco menos séria e foi quando confirmou o q eu tinha pensado sobre o cotonete: com ele ela tinha maior controle da profundidade não indo mais fundo q o necessário. Como eu já me achava em condições de dizer o q eu queria quase impedi q ela continuasse falando mas como ela estava falando coisas interessantes sobre o exame, deu tempo d lembrar d ser educada e deixar ela terminar.Quando ela terminou eu falei:
-Quero t falar uma coisa. Não estou com raiva d vc, sei perfeitamente q vc só estava fazendo o seu trabalho. Mas eu acho q vc poderia ser mais simpática com as pessoas q estão aqui pq isso com certeza tornaria tudo mais fácil...
Então ela falou (sem me encarar) e d forma talvez um pouquinho tocada
-Mas vc é q já estava mt sensível
Eu
-Mais um motivo então pra vc tentar ser mais simpática. Justamente porque vc não tem a mínima noção do q está acontecendo com quem vc atende
E assim fiquei esperando Edyr me chamar. Ela foi mais simpática comigo, ainda tentou rir. Eu acabei correspondendo porque eu não estava afim d ficar com aquela cara q eu estava!
Demorou um pouquinho pra eu voltar à sala do Edyr.
Quando voltei, me deu aquela vontadezinha d chorar... Edyr falou q não acreditava q eu ainda estava chorando por causa do teste e em seguida perguntou da minha mãe. Acabou condizendo com o momento certinho q eu não consegui mais segurar o choro e ele perguntou o q aconteceu com ela... eu falei q não era com ela... daí ele começou “fala pro tio” e tal... com um jeito q ele sempre me tratou desde a primeira vez q me viu. E ainda rolam aqueles papos espíritas então... isso vem d mt tempo, pelo visto...Eu acabei falando pra ele.
Eu sabia no q eu tinha errado mas eu já não sabia o q MAIS ele acharia errado. Aí seria divergência d opiniões quanto “ética” d cada um. Mas q nós não nos aprofundamos tanto a ponto d chegarmos nisso.
Ele falou q era mt parecido com um caso q a filha mais velha dele passou. Claro q não eram situações iguais mas ele falava “igualzinho, igualzinho” como quem quer me deixar a vontade...
“Melhorei” um pouco do choro e já estava mais apresentável já podendo atravessar a sala d espera do instituto para finalmente dele sair quando, eu já na porta, Edyr fala algo semelhante a me chamar d filha ou a ele ser meu pai... putz! Um tiro no coração pelo qual ele realmente entra! Eu não tinha um pai pra isso... meu pai biológico está morto e em vida não foi bom exemplo, meu pai Armando não tem tempo pra mim e não me liga mais, o outro eu não me sinto a vontade... ou seja, com nenhum destes eu tenho intimidade...
Como a minha moral foi afetada, não estou triste d forma a ficar alheia ao mundo mas sim d forma a ser atingida MUITO FACILMENTE por ele. Às pessoas q não gostam d mim ou tem aquela pontinha d inveja ou casinhos mal resolvidos iriam adorar estar comigo por esses dias...
Q bom q eu fui d boné pra rua hj. Conseguia enxergar o caminho mesmo com sono porque ele protegia d metade da claridade e ainda escondia um pouco o rosto cada vez mais cansado d quem ainda não tinha dormido!
Liguei pra Erica porque nós tínhamos marcado d irmos ao clínico geral meio-dia. Só q este foi justamente a hora q saí do instituto, ou seja, ainda tive q passar em casa, comer algo e depois ir pra Rural, para o posto d lá.
Passei ainda na farmácia d manipulação pra mandar fazer a receita q Edyr passou.
Depois peguei uma van e pretendia descer no ICHS e d lá ir andando até o posto. Só q eu estava num estado tão intermediário d consciência (onde a outra parte estava só pensando, pensando)q perdi o ponto do ICHS e desci no do CTUR! Putz! Como se eu pudesse ficar andando no sol!
De repente alguém d um carro na pista me chama: meu professor Wanderley, q me deu aula na sexta e sétima série. Ele desacelera e pergunta como estou, grito q estou bem (falar o quê?) então ele pergunta, quase me perdendo d vista se eu vou pra Rural... quase q eu desisto d responder mas ainda grito “VOU”!! E ele pára o carro no acostamento e me dá uma carona até a FRENTE do posto, ou seja, não precisei andar nadinha!!! Mt sorte (tá! Eu sei q foi a providência divina mas é legal falar em sorte!!!).
Fiquei esperando a Erica em frente ao posto, como o combinado. Segui uma música q fugia por uma das janelas do alojamento feminino pois me parecia agradável... quando ela acabou a Eri chegou.
Na hora do clínico, q era mulher, ela não deixou a Eri entrar. Eu achei isso tão chato! Eu entendo q EU q tenho q decidir se alguém vai entrar ou não numa consulta q será feita comigo! Mas depois a mulher se mostrou mais simpática e falou q era um problema entrar acompanhada porque ela já tinha tido uma má experiência com outra paciente e deu o maior rolo. Ela explicou pra mim como foi mas como eu não entendi direito, nem vou perder meu tempo aqui tentando explicar!!
Saindo d lá fomos para o alojamento masculino, no caso o quarto do namorado da Erica no M5. No caminho encontramos Leandro e ficamos um século falando sobre um evento na UFRRJ q ele está organizando. Eu não consegui ficar prestando mt atenção. Qualquer poeirinha me distraía. Relacionado a compromisso d A com B, eu só acredito VENDO!
Depois chegou Fábio(Maranhão). Fui simpática como sempre com ele. E ficamos lá nos distraindo com a cachorrada e alguns gatos enquanto Leandro administrava (uma vez organizador, sempre organizador) o lanche dos cachorrinhos (leite) deixando uma hora um, outra hora outro e num minuto restante, até um gato teve sua chance mas ele estava inibido por causa d tantos humanos próximos a ele. Mas se chegasse qualqer ser d outra espécie o carinha mostrava as garras!!!heeheheh
Não é do meu feitio partir sem Erica mas dessa vez eu foi. E fui andando do M5 (km47) até minha casa (km49) com aquele tênis apertado na pata! Doeu um bocado! E mesmo assim eu estava quase dormindo em pé!
Quando cheguei em casa ainda lavei um monte d louça! Q horror! Q horror! Mt louça! Fui cair na cama só as 21h ou 22h!
(Obs.: 01.04.04 - quinta)
Acordei as 3h da madrugada e estou aqui até agora!! Ou seja.... to cansada, com sono, dormi pouco... e com olheiras mt pouco atraentes!
Tentei mandar msg pro Fabrício(Bi) pela net mas não consegui!! Vou ter q gastar cel mesmo! Minha mãe vai me matar. Aliás, já to d saco cheio disso!
Ela briga comigo até sem necessidade, mesmo quando ela está com a razão ela fica martelando na minha cabeça um século e eu detesto isso, ela tem reclamado demais... e eu to sem paciência! No final das contas eu acho q to me sentindo sozinha porque não estou bem com ela. Só fui perceber isso hj, quando escrevi uma msg p/ Bi.
Ah, mundinho...
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