domingo, julho 05, 2009

" Na carta enviada por Jung a Sabina, em 4 de dezembro de 1908, ele afirma: “... Busco a pessoa que seja capaz de amar o outro sem que o puna por isto, sem que o torne prisioneiro ou exangue; busco essa pessoa do futuro, que saiba realizar um amor independente das vantagens ou desvantagens sociais, a fim de que o amor seja sempre um fim em si mesmo, e não apenas um meio em vista de uma finalidade...” Parecia-lhe, a princípio, que Spielrein, poderia ocupar esse lugar, uma vez que possuía autonomia, inteligência, independência e devoção a ele suficientes para se lançar num tipo de relacionamento tão despojado para a época que viviam.
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Em seu livro autobiográfico, “Memórias, Sonhos e Reflexões”, Jung contando sobre seu encontro com as imagens arquetípicas do Velho Sábio e da Anima: Elias, Filemon e Salomé, relata ter ouvido uma voz interior, feminina, que dizia que não era ciência o que ele fazia e, sim, arte. Em suas palavras: “Eu sabia que a voz provinha de uma mulher, e a reconheci como sendo a de uma paciente, uma psicopata muito dotada, que estabelecera uma forte transferência em relação a mim. Ela se tornara um personagem vivo de meu mundo interior”.

Essa paciente era Sabina Spielrein e ela, nem nesse momento do livro, é citada nominalmente; seu nome foi omitido, foi “censurado”! (o verdadeiro Memórias, Sonhos e Omissões, de Sonu Shamdasani) "

Fonte: http://www.rubedo.psc.br/artigosc/domieros.htm

Su: Eu aqui tentando achar um caso clínico de Jung para o seminário de segunda-feira e sou forçada a concluir q posso achar um psicopata! hahaha

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