quinta-feira, julho 09, 2009

(...)
Mãe! Ata as tuas mãos às minhas e dá um nó-cego muito apertado!
Eu quero ser qualquer coisa da nossa casa.
Eu também quero ter um feitio, um feitio que sirva exactamente para a nossa casa, como a mesa. Como a mesa.
Mãe! Passa a tua mão pela minha cabeça!
Quando passas a tua mão na minha cabeça é tudo tão verdade!

(Almada Negreiros)


Su: Não um nó-cego que nos deixasse num rumo inconciliável pela vida de cá. Mas cego da forma que não te deixasse ir sem mim, eu ficar sem vc!

(Pra minha mulata gótica! hahaha)
(obs. de última hora: a poesia ganhou uma parede aqui em casa! :0D)

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