quarta-feira, julho 22, 2009

[22.07.09 - Tinha como tenho muito o q aprender ainda pra escrever uma coisas dessas!]

10.05.06

Atmosfera



Um dia agitado na taverna. A maioria dos presentes eram homens, todos querendo ser servidos ao mesmo tempo! Como se de uma deusa indiana o mais importante fossem apenas os múltiplos braços! A minha vida ali só servia pra servir... Vinho, cerveja... tudo... Mas não admitia servir ao clima escuro.

Apesar d minhas fraquezas, era bem cigana na mulher q era! Sabia q não ficaria naquele lugar por mt tempo e por isso o tempo às vezes parecia passar mais devagar do q o normal. Eu ainda tinha q estar ali!

Já tive o corpo machucado por trogloditas bêbados, q ajudar a cobrar o dinheiro das meretrizes por pura justiça e de fugir quando talento não bastava... de baixar a cabeça quando estava errada em todas as horas q valiam a pena (fosse pro alto, fosse pro verme), de me queimar quando escolhia o pior lado sem o saber e emburrecer cada vez q cedia a um capricho caro... e logo a tristeza passava! As sombras do local não poderiam penetrar em minha calma! Aliás, eu tinha uma mente inteira pra manter sã!

A saia já estava fustigada de tanto enganchar no mau acabamento das madeiras do balcão, das mesas, do ar!

A blusa sempre preta, pra evitar q outras roupas fossem manchadas!!

Na idéia ainda uma dor d cabeça! Existia alguma prepotência pra matar!

Nos pés, quando era necessário, nada mais do q nada: precisava d toda doença q pudesse pegar, pois como conhecer os homens sem saber contra o q não podem? Aliás, a quanto tempo não me livrava do q me agarrava os pés! Só em ocasião d maior euforia deveria me desgarrar tanto pois pra evitar ficar doente com a doença dos homens, era indispensável ser mais feliz do q eles!!!

Ah!! "Bons instantes d feliz abrigo"! Naquele dia os copos sujos faziam um barulho diferente... em todo entrar e sair da taverna eu parecia instintivamente atenta! A q? A q?

Nunca mais vira um cavalo branco! Eu q tanto gostava d cavalos... A cor das garrafas me faziam lembrar deles. Eu tinha necessidade d transformar o meu entorno pra sobreviver! O q mais seria melhor em volta d mim do q mil garrafas?

Apesar d todo barulho, eu ainda ouvia os guizos presos a mim! Era a minha poesia pessoal, depois q eu soube q passariam a existir canções sem liras!

A cada momento queria sentir q estava tudo mais preparado pro inesperado!

Era mt forte o cheiro d alcool... eu não via o lugar d tanta gente q ali tinha! Meu mundo material era do tamanho do menor lugar mais cheio d gente q possa existir!!

Ninguém trajava o preto d luto q eu trazia na lembrança!

E... no meio da multidão...



Ainda não notara a exisência de ninguém igual a mim. Nem parecido...



Mas houve uma alteração nas sombras do ambiente. Parecia q tudo estava no silêncio mais profundo q se pode imaginar! Como se nem o zumbido nos ouvidos existisse... Surge em mim um impulso q nem direção tinha noção de qual tomar. A certeza única era d q o bar ficaria por sua própria conta! Eu poderia sair saltando por todas aquelas mesas q conhecia d cór mas o meu objetivo era ir pelo chão! Sem desperdiçar energia com os trôpegos no caminho... conhecendo bem a base de todos aqueles pés imundos... um sapato se soltou, era o momento d começar a furar toda aquela falta d desespero dos outros por pura falta d consciência e correr... correr rápido... e, de preferência aflita, torturada por tudo aquilo q, de tão bom, parece q vai faltar vida pra aproveitar e às vezes é necessário pedir q pare, embora queira q continue, continue, continue...

Eu ia chegar agora no primeiro canto do mundo!perdera o outro sapato! Era hora d chegar o mais próximo ao céu do q eu fosse capaz! Subi numa mesa (o teto agora era testemunha!!), os pés descalços não experimentavam nenhuma sensação d doença, de molhado, de farpas, de taverna... O q tinha chegado não estava ao meu lado direito, mas do esquerdo... e quando encontrei, preferi olhar bem nos olhos...



Não era nada incrível ou passível d exaltação! Mas também não era sombrio ou despreocupado! Era um mau e bom ainda desequilibrado! Era cruel sem saber mas ainda sim tendo q aprender a não ser! Era bom até quando não era intenção porque queria fazer o certo apesar d todo hedonista egoísta q vemos nos outros quando procuramos nós mesmos! Era da mesma cegueira d quem procura mas ainda não está na hora d saber e usa o q sabe, a ão ser quando esquece! Como eu...

4 comentários:

Anónimo disse...

1. Leonardo Juliano em 14/05/2006 - 06h08m escreveu:

pronto...
li tudo

Anónimo disse...

2. moniketecia em 16/05/2006 - 14h16m escreveu:

NOSSAAAAAAAAA(pla pla pla... aplausos)!!!
q texto legal...foi vc mesma q escreveu ou vc transcreveu de algum lugar?, de qualquer forma gostei... vc sempre escreve coisas interessantes aqui... flog mais q original!!!
a foto tá linda... adorei, parece feita por profissionais...tipo, propaganda por um mundo melhor...hehe
é isso mocinha... boa semana e até(qndo nossos caminhos sentirem necessidade de se encontrar...hehe)
bjus!!!

Anónimo disse...

3. SuNamastê em 18/05/2006 - 13h50m escreveu:

Como a o q a Claudia fala é importante pra mim, quero registrar q ela achou meu texto foda! Q bom!!

Anónimo disse...

4. Leonardo Juliano em 18/05/2006 - 18h02m escreveu:

eu comento aqui sim!!!
vai lá ver!
o meu foi o 1° cometário!!!
beijos