segunda-feira, novembro 17, 2003

Pra escrever resumidamente eu não posso estar inspirada então agora é a hora!!!

Começando...

Estava eu na aula de alemão e francês na casa do Arthur, numa noite de sexta-feira. Nesse dia, eu já tinha acompanhado um dia todo de aula normal (até as 12:30), a aula da tarde (de 13:30 às 16h) e feito prova (de 16:30 às 18h). Assim, tendo aulas de dia, de tarde e de noite costuma ser todas as sextas. Até q eu recebo um telefonema. Minha irmã me liga e eu atendo o telefone muito mal humorada pois ela sabia muito bem q eu estava tendo aula d línguas aquela hora porque ela também costuma fazer. Então ela explica uma história muito estranha sobre o meu avô ter q fazer uma operação na vesícula!! E foi uma notícia tão inesperada que eu preferi falar com minha mãe.
Minha mãe falou que era isso mesmo e que o caso poderia se agravar. E entào me disse o motivo da ligação: talvez eu tivesse que ficar em Campo Grande pois alguém teria que cuidar da minha avó se meu avô fosse internado.

O irônico é q o meu avô é uma pessoa muito rígida e, no entanto, resolveu não se tratar ao se sentir mal e mais mal e, assim, o problema acabou crescendo.

Voltei para aula. No final dela, liguei pra minha mãe novamente e ela disse q eu poderia voltar pra casa pois estava tudo sob controle.



Como eu não tinha certeza de qual era o caminho para o ponto de ônibus, pedi para o Arthur ir comigo. Normalmente eu costumo voltar com minha irmã e ela logo vai seguindo o caminho certo sem precisar requisitar a minha atenção pra ele, então eu acabei preferindo ir com alguém do que me sujeitar a alguma possível dúvida no meio do caminho.



Eu fiquei surpresa com a notícia mas não fiquei muito preocupada. Aquele não era o momento pra eu me afligir pois eu era a última das criaturas q poderia fazer qualquer coisa por ele naquele hora. Pra falar a verdade, depois de aguns segundos, como sempre acontece depois de eu receber uma notícia de certa forma grave, eu fiquei pensando se deveria mesmo controlar aquele sentimento. Eu tenho medo de me tornar insensível e não conseguir alcançar mais o lado sensível das pessoas que covivem comigo ou atrair pessoas assim pra perto de mim. Eu fico pensando se não estou mantendo tudo sob tanto controle a ponto de provocar em mim mudanças irreversíveis ou de difícil solução (como a insensibilidade, a dureza)...

Assim, depois q meu avô foi internado, minha avó precisou q alguém cuidasse dela pois ela não estava muito bem de saúde. Minha mãe também não estava bem, interiormente. Assim, eu fiquei em casa com minha mãe e minha irmã, aproveitando q algumas exigências absurdas dela não estavam sendo atendidas, foi ficar com minha avó. Eu era a favor do revezamento entre eu e ela mas ela não estava muito de acordo.

Passado alguns dias (uns 4 ou 5) minha mãe já estava melhor mas minha avó piorou tanto que teve q ser internada tb. Quando chegamos na casa dela (onde mora também Não só meu avô mas também meu tio), meu avô tinha acabado d voltar da internação. Foi uma boa surpresa!! Poderia ter sido melhor se ele tivesse recebido alta mas a história foi BEM diferente!! Ele já tinha ido 3 vezes pra mesa d cirurgia e não tinha sido operado devido a alguns problemas. Entre eles, o último no qual se falou foi um problema de coagulação q é típico de quem é diabético mas não tinha sido detectado no sangue dele nenhuma alta de glicose!!! Surgido tal impasse, o exame dele foi mandado para uma clínica particular. Como demoraria para receber o resultado (uns 11 dias mais ou menos) o médico perguntou se meu avô preferia esperar em casa pois o hospital estava lotado!! Claro q ele escolheu ficar em casa!! Qualquer problema, ele deveria voltar em estado d emergência para o hospital, pois era como se ele nunca tivesse saído de lá.

Quanto a minha avó, ela só foi hoje para o hospital porque foi praticamente obrigada e o estado dela estava tão precoupante que ela acabou sendo internada também!! Imaginem se ela não tivesse ido!!
Isso deixou minha mãe beeem chateada (t), claro... As coisas estavam se consertando antes desse assunto de hospital todo acontecer... e o quadro não era otimista conforme passava o tempo...


(continua...)

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