30.03.04 - Terça - Quem diria!
Eu fiz uma besteira mt grande! E agora? E tudo está se encaixando pra me dar uma lição. Só posso contar com a Erica no momento. E eu não quero deixar de lado ou minimizar os fatos porque eu mereço! Prática e teoria se encontraram num abismo perfeito!
quarta-feira, março 31, 2004
29.03.04 - Segunda - Festa Junina Fora de Época
São coisinhas q contatas assim isoladamente e sem o calor do momento não são tão emocionantes... e tb já se passaram alguns dias desde a festa então estou meio "friinha" pra escrever o dia d hoje mas eu tenho q tentar:
A festa rolou na casa do Zé Ricardo, em Itaguaí!! O Bruno Almeida (Bruno bicho) estava lá e me deu, quando eu cheguei, o tipo d abraço q eu valorizo mt q é aquele apertado, d quem realmente lembra q t viu não tem mt tempo atrás!! Laranja (o nome dele tb é Bruno) não foi. Humberto tb não...
Daqui a pouquinho eu volto aqui pra contar pelo menos o motivo da festa pra vcs! É q agora eu preciso mt não só escrever como tb sobreviver ao próximo post!!
Retomando:Estão todos dormindo nessa perdida casa em Itaguaí. Aquele silêncio necessário para condizer com o sono da galera da casa, nessa noite. Eis q entra pelas orelhas d todos um estrondo!! O q aconteceu????????????
.
.
.
O armário do Zé Rick caiu desmoronadinho no chão. Não sei se foi assim de repente mas então veio a cabeça do Zé Rick q seria legal batata na brasa... Esse foi o motivo da festa: queimar o armário do Zé Rick e assar umas batatas!!!hehehe
Como tive um mont d coisas pra fazer d manhã aqui em casa, acabamos saindo tarde (16h sendo q a festa estava marcada para as 14h)!! Principalmente porque tb não poderíamos sair sem provar a delícia d pão q minha mãe havia feito.
Como parecia q eu estava vendo o negativo da minha sapatilha branca, então tive q ir com o tenizinho número 36 da minha irmã, na minha patinha 37 com tendência séria a 38 e isso tudo sabendo q eu ia andar um bom pedaço após descer no ponto certo pra chegar a casa do Zé Rick! Logo no ônibus a minha sorte já dava novos sinais de desaquecimento!! Eu e Erica sentamos nos últimos bancos do micro-ônibus. Depois resolvi ser simpática aqueles 5 segundinhos iniciais com um cara do meu lado direito q elogiou o pão da minha mãe q eu estava comendo. Após eu tentar reiniciar a minha conversa com a Erica 3 vezes e aquele bendito estranho retomar a dele comigo, eu, ainda q não fechasse a cara, comecei a responder com monossílabos cada vez menos significativos e sentei quase d costas pra ele após a terceira vez! Quando ele me interrompeu pela quarta vez, eu já olhava pra Erica com uma vontade enorme d rir. Cortei o cara d novo!! Acredita q ele tentou falar comigo outra vez??????? Muito peste!!!!! Foi tão chato q a garota q estava sentada na nossa frente ainda olhou pra mim e riu tb!! Isso tudo quando eu já tinha até desistido d obter qualquer colaboração da Erica q não deu nenhum pio enquanto o chato falava! Ela só faltou se esconder atrás d mim!!hehehe Se eu fosse ela teria feito exatamente isso porque aquele cara era uma ameaça pra qualquer paciência!!! e eu torcendo pra q ele acabasse com a da Erica primeiro pra eu rir um pouquinho mais!!!hehehehe to zoando!!
Finalmente ela partiu em meu socorro. Tirou da mochila o cd e começamos a ouvir música. CLARO q eu não pus o fone no ouvido mais próximo do aparelho e sim no outro pois eu não podia deixar o meu ouvidinho direito pelado senão o cara iria achar q eu não estava fazendo nada e iria começar a me perturbar d novo!!hehehe Ele falou algumas vezes, eu fingi q não ouvi, depois fiz cara d desentendida e depois ele finalmente desistiu porque viu q eu não tirava o fone por anda nesse mundo!! Foi ótimo vê-lo dormir como um capetinha!! hehehe (esta última palavra foi só pelo bem do trocadilho)
Eu e Eri falávamos altão sobre a Cássia Eller no ônibus. Eu já não estava nem ligando porque já estava a maior barulhada do motor e a viagem super emocionante devido as ondulações da pista, ou seja, o povo tinha mts outras coisas pra se preocupar!!!hehehe
Chegando na festa, Erica foi dançar seu forrozinho com Zé Rick e eu fiquei sem graça subindo e descendo pela casa...Depois ela ainda tentou dançar comigo mais, além d eu tb nem saber dançar quadrilha, ainda estava embaraçada!!hehehe
Claro q eu adoro quando querem me dar atenção, o q foi o caso do Bruno Bicho em certo momento, mas eu ficava sem saber em quem Eu prestava atenção porque o Zé Rick e a Erica estavam rindo tanto contando suas histórias q eu já estava morrendo d curiosidade pra saber o q estava passando pela boca desses 2!!
Versão errada dos fatos mais a única q eu entendi sobre a história do Zé:
Então, veio o Zé dizer q ia andando pelo museu (q não estava vazio!!!) quando, de repente, pisa numa placa e desequilibra. Nisso, ele segura num negócio da altura dele mais ou menos q se entorta, na tentativa dELe se estabilizar. O problema: a placa era daquelas onde vem escrita o nome da obra e o autor dela. E, onde o Zé se segurou era, nada mais nada menos q a própria obra q tinha antes a forma d uma pessoa em pé mas, depois da colaboração do nosso amigo d Itaguaí, deve ter virado a representação de algum ginasta pois ela estava muito curvada para trás!!
O q o Zé fez? Simplesmente desentortou a obra para sua postura inicial e continuou andando pelo museu.
Outra perguntA: quem foi correr atrás dele pelo q ele fez?
Resposta: Ninguém! Ninguém viu nada acontecer!!!!
HILÁRIOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!
hahahahahaha....... ri mt, gente! Ri demais!
Erica não poderia ficar d fora. Tb ri mt com ela mas, como Não estou lembrando do segundo mico dela, vai só um:
Erica no shopping!
Saca só a ironia (hehehe):Quando vc está num shopping, nunca tem, realmente, nada no seu caminho!! Não tem pessoas, nem meses, nem cadeiras, nem enfeites d acordo com a época do ano... nada disso... shopping é um grande salão onde só existe vc e as lojas!!hehehehehehehe
Erica simplesmente vê uma saia e vai andando na direção dela com o braço esticado. E como as lojas tb não tem vitrines, a criatura tromba com uma delas!! Nossa.... q estranho, né? Um vidro na frente da saia q tá na loja!!!hehehehehe
Não posso esquecer de escrever tb q, pela primeira vez, ouvi o Bruno Bicho falando rápido!!! Fiquei tão empolgada q acabei estragando a conversa sobre os Los Hermanos q ele estava firmando com a galera porque, depois q eu não me segurei e fiz essa observação, a galera acabou dando uma empolgadinha tb e zoou ele!! Mt bom!! :)
Me fartei no meu cachorro quente sem salsicha e em alguns milhos mais tarde, enquanto o povo q ainda não tinha ido embora se amarrava no pão da minha mãe q eu levei. Poucas coisas são mais prazerosas do q comer bem!! :))
Erica queria ir a igreja ainda hoje então esse era o motivo q a estava fazendo relutar dormir na casa do Zé. Então ela, mt sabiamente, foi pedir pra ele 3 motivos pra q ela ficasse. Se eu não me engano os motivos foram:
1 : vc quer ficar
2 : stá tarde e se vc tiver q ir embora cedo, vai ter q ser agora
3 : (rolou um suspense porque ning conseguia pensar em nada... eis q surge o motivo 3) : porque a shushu tb quer ficar
obs.:shushu sou eu!!!!!
E claro q eu e Erica dormimos lá d novo.
Fiquei na esperança d ver o Giles porque quando o conheci (e foi essa a única vez q o vi) ele me pareceu ser mt "arteiro" mas, apesar disso, era engraçado e tinha um "q" d gente fina interessante. Antes d dormir ainda estava falando pra Priscila, mana do Zé, pra ela falar pra ele q nós só nos veríamos alguns séculos mais pra frente mas, pra ficar mais legal, a gente poderia marcar para o próximo eclipse. Foi algo mais ou menos assim!! Ele é o tipo d pessoa engraçada devido ao jeito e as imitações q faz!!
São coisinhas q contatas assim isoladamente e sem o calor do momento não são tão emocionantes... e tb já se passaram alguns dias desde a festa então estou meio "friinha" pra escrever o dia d hoje mas eu tenho q tentar:
A festa rolou na casa do Zé Ricardo, em Itaguaí!! O Bruno Almeida (Bruno bicho) estava lá e me deu, quando eu cheguei, o tipo d abraço q eu valorizo mt q é aquele apertado, d quem realmente lembra q t viu não tem mt tempo atrás!! Laranja (o nome dele tb é Bruno) não foi. Humberto tb não...
Daqui a pouquinho eu volto aqui pra contar pelo menos o motivo da festa pra vcs! É q agora eu preciso mt não só escrever como tb sobreviver ao próximo post!!
Retomando:Estão todos dormindo nessa perdida casa em Itaguaí. Aquele silêncio necessário para condizer com o sono da galera da casa, nessa noite. Eis q entra pelas orelhas d todos um estrondo!! O q aconteceu????????????
.
.
.
O armário do Zé Rick caiu desmoronadinho no chão. Não sei se foi assim de repente mas então veio a cabeça do Zé Rick q seria legal batata na brasa... Esse foi o motivo da festa: queimar o armário do Zé Rick e assar umas batatas!!!hehehe
Como tive um mont d coisas pra fazer d manhã aqui em casa, acabamos saindo tarde (16h sendo q a festa estava marcada para as 14h)!! Principalmente porque tb não poderíamos sair sem provar a delícia d pão q minha mãe havia feito.
Como parecia q eu estava vendo o negativo da minha sapatilha branca, então tive q ir com o tenizinho número 36 da minha irmã, na minha patinha 37 com tendência séria a 38 e isso tudo sabendo q eu ia andar um bom pedaço após descer no ponto certo pra chegar a casa do Zé Rick! Logo no ônibus a minha sorte já dava novos sinais de desaquecimento!! Eu e Erica sentamos nos últimos bancos do micro-ônibus. Depois resolvi ser simpática aqueles 5 segundinhos iniciais com um cara do meu lado direito q elogiou o pão da minha mãe q eu estava comendo. Após eu tentar reiniciar a minha conversa com a Erica 3 vezes e aquele bendito estranho retomar a dele comigo, eu, ainda q não fechasse a cara, comecei a responder com monossílabos cada vez menos significativos e sentei quase d costas pra ele após a terceira vez! Quando ele me interrompeu pela quarta vez, eu já olhava pra Erica com uma vontade enorme d rir. Cortei o cara d novo!! Acredita q ele tentou falar comigo outra vez??????? Muito peste!!!!! Foi tão chato q a garota q estava sentada na nossa frente ainda olhou pra mim e riu tb!! Isso tudo quando eu já tinha até desistido d obter qualquer colaboração da Erica q não deu nenhum pio enquanto o chato falava! Ela só faltou se esconder atrás d mim!!hehehe Se eu fosse ela teria feito exatamente isso porque aquele cara era uma ameaça pra qualquer paciência!!! e eu torcendo pra q ele acabasse com a da Erica primeiro pra eu rir um pouquinho mais!!!hehehehe to zoando!!
Finalmente ela partiu em meu socorro. Tirou da mochila o cd e começamos a ouvir música. CLARO q eu não pus o fone no ouvido mais próximo do aparelho e sim no outro pois eu não podia deixar o meu ouvidinho direito pelado senão o cara iria achar q eu não estava fazendo nada e iria começar a me perturbar d novo!!hehehe Ele falou algumas vezes, eu fingi q não ouvi, depois fiz cara d desentendida e depois ele finalmente desistiu porque viu q eu não tirava o fone por anda nesse mundo!! Foi ótimo vê-lo dormir como um capetinha!! hehehe (esta última palavra foi só pelo bem do trocadilho)
Eu e Eri falávamos altão sobre a Cássia Eller no ônibus. Eu já não estava nem ligando porque já estava a maior barulhada do motor e a viagem super emocionante devido as ondulações da pista, ou seja, o povo tinha mts outras coisas pra se preocupar!!!hehehe
Chegando na festa, Erica foi dançar seu forrozinho com Zé Rick e eu fiquei sem graça subindo e descendo pela casa...Depois ela ainda tentou dançar comigo mais, além d eu tb nem saber dançar quadrilha, ainda estava embaraçada!!hehehe
Claro q eu adoro quando querem me dar atenção, o q foi o caso do Bruno Bicho em certo momento, mas eu ficava sem saber em quem Eu prestava atenção porque o Zé Rick e a Erica estavam rindo tanto contando suas histórias q eu já estava morrendo d curiosidade pra saber o q estava passando pela boca desses 2!!
Versão errada dos fatos mais a única q eu entendi sobre a história do Zé:
Então, veio o Zé dizer q ia andando pelo museu (q não estava vazio!!!) quando, de repente, pisa numa placa e desequilibra. Nisso, ele segura num negócio da altura dele mais ou menos q se entorta, na tentativa dELe se estabilizar. O problema: a placa era daquelas onde vem escrita o nome da obra e o autor dela. E, onde o Zé se segurou era, nada mais nada menos q a própria obra q tinha antes a forma d uma pessoa em pé mas, depois da colaboração do nosso amigo d Itaguaí, deve ter virado a representação de algum ginasta pois ela estava muito curvada para trás!!
O q o Zé fez? Simplesmente desentortou a obra para sua postura inicial e continuou andando pelo museu.
Outra perguntA: quem foi correr atrás dele pelo q ele fez?
Resposta: Ninguém! Ninguém viu nada acontecer!!!!
HILÁRIOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!
hahahahahaha....... ri mt, gente! Ri demais!
Erica não poderia ficar d fora. Tb ri mt com ela mas, como Não estou lembrando do segundo mico dela, vai só um:
Erica no shopping!
Saca só a ironia (hehehe):Quando vc está num shopping, nunca tem, realmente, nada no seu caminho!! Não tem pessoas, nem meses, nem cadeiras, nem enfeites d acordo com a época do ano... nada disso... shopping é um grande salão onde só existe vc e as lojas!!hehehehehehehe
Erica simplesmente vê uma saia e vai andando na direção dela com o braço esticado. E como as lojas tb não tem vitrines, a criatura tromba com uma delas!! Nossa.... q estranho, né? Um vidro na frente da saia q tá na loja!!!hehehehehe
Não posso esquecer de escrever tb q, pela primeira vez, ouvi o Bruno Bicho falando rápido!!! Fiquei tão empolgada q acabei estragando a conversa sobre os Los Hermanos q ele estava firmando com a galera porque, depois q eu não me segurei e fiz essa observação, a galera acabou dando uma empolgadinha tb e zoou ele!! Mt bom!! :)
Me fartei no meu cachorro quente sem salsicha e em alguns milhos mais tarde, enquanto o povo q ainda não tinha ido embora se amarrava no pão da minha mãe q eu levei. Poucas coisas são mais prazerosas do q comer bem!! :))
Erica queria ir a igreja ainda hoje então esse era o motivo q a estava fazendo relutar dormir na casa do Zé. Então ela, mt sabiamente, foi pedir pra ele 3 motivos pra q ela ficasse. Se eu não me engano os motivos foram:
1 : vc quer ficar
2 : stá tarde e se vc tiver q ir embora cedo, vai ter q ser agora
3 : (rolou um suspense porque ning conseguia pensar em nada... eis q surge o motivo 3) : porque a shushu tb quer ficar
obs.:shushu sou eu!!!!!
E claro q eu e Erica dormimos lá d novo.
Fiquei na esperança d ver o Giles porque quando o conheci (e foi essa a única vez q o vi) ele me pareceu ser mt "arteiro" mas, apesar disso, era engraçado e tinha um "q" d gente fina interessante. Antes d dormir ainda estava falando pra Priscila, mana do Zé, pra ela falar pra ele q nós só nos veríamos alguns séculos mais pra frente mas, pra ficar mais legal, a gente poderia marcar para o próximo eclipse. Foi algo mais ou menos assim!! Ele é o tipo d pessoa engraçada devido ao jeito e as imitações q faz!!
terça-feira, março 30, 2004
Esse sol e nuvem estão realmente com cara de "dia"... só não sei se "bom" porque me lembrou o caminho q eu fazia saindo da casa q hoje é do meu pai, passando pela rua por trás dela e chegando na minha quarta ou quinta série no Colégio Fernando Costa! O sol era gostoso, a paisagem até bonita... no caminho, como ia a pé, encontrava um mont d gente indo para o mesmo colégio tb. Nenhuma rua do bairro, praticamente falando, era asfaltada. Algo bem filme de cidade pequena! Boa a sensaçÃO!! Mas... vontade nenhuma d voltar no tempo depois d tudo q já vi! Acho q aquele sol ainda existe... qualquer dia, se meu pai "permitir" q eu durma na casa dele (me refiro pouco a ele deixar ou não;refiro-me mais ao clima ser favorável ou não), talvez eu refaça esse caminho... rumo a um colégio falido! Mas acho q ainda estudam lá....
Meu mano Rodrigo... era um dos reizinhos do C.F.C.! Se tem algo q eu acho q nunca mais vai acontecer é eu e ele estudando no mesmo lugar! Mas... não é impossível!
Vou encerrando por aqui esse post pouco interessante.
SuNamastê
X.
Estava fazendo umas cartas super descoladas com figuras recortadas pra toda galera. Mas, por motivo de mau comportamento, andei tendo q fazer um corte e isso deixa a situação chata pra caramba! Mas o pior é q eu tenho q sentar pra retormar esse meu investimento porque, com a dedicação q eu comecei, se eu conseguir terminar, vou fixar a minha vontade d ficar no coração Daquelas Pessoas...
Não é fácil ver o lado bom delas quando pisam no meu calo... mas eu tenho tentado há mt tempo e acho q é um trabalho incessante. Por ser cansativo tem vezes em q brigo com alguns desses tipos d gente q não se comporta bem... mas é na minha cabeça! E, nesse caso, eu tenho tempo d ver q as conseqüências disso não me levam a lugar nenhum!! Mas... vai q um dia eu sigo meu impulso e brigo d verdade? Com q cara vou ficar?
É melhor me controlar. Tem gente q... pena!
SuNamastê
X.
sábado, março 27, 2004
quinta-feira, março 25, 2004
MARÇO
Dia 23 - terça: Bi demorou a mandar msg hj. Minha Mãe já não estava legal. Ainda fiz uma idiotice d zoar uma foto antiga (de 96) onde estava eu, a Sha e meu pai (eles são separados) no Cristo Redentor... ela fez uma carinha... Daí resolvi ir logo para o alojamento e ficar esprando o Bi lá. Seria mais prático já q ele disse mais cedo q iria d carona hj para o Rio e q amanhã iria pra MG (me falou há 3 dias atrás só). Dei uma rodadinha no M5, no terceiro andar, e não vi ning q eu conhecesse. O q me restou foi esperar na sala d TV. Bi não demorou a chegar. Aí eu começo a pensar coisas do tipo "vai ser bom sentir saudade", "vai dar pra entender melhor o q tá acontecendo"... No final das contas, Bi resolveu não ir hj. Como era o último dia, falei pra ele dormir lá em casa e ele Foi. Doido tb!! *rs* Mas ele tinha q acordar Cedo...
Dia 24 - quarta Bi acabou não levantando pra ir embora cedo... e estava acordado!! Acabou com a lembrancinha q me deram em Piúma!! *rs* Ele se despediu d mim e foi pra UFRRJ pra arrumar suas coisas e ir embora pra MG. No meio da tarde ele me liga e me pede pra adivinhar onde ele está. Ainda está no Rio!!! Me chamou pra uma farrinha da turma dele d zootecnia perto d onde eu moro e eu fui. Estava eu, ele e o João, um amigo dele. Teve uma hora q eu olhei para o meu lado esquerdo, eu stava vendo os 2, e notei q ainda faltava um pulo d 1 ano pra, quem sabe, eu ser universitária e q talvez eu nem soubesse quem eram aquelas 2 pessoas q estavam ao meu lado. Do João eu realmente sei mt pouco mas o Bi é diferente. Dele eu já tenho q saber Alguma Coisa pois já temos 24 encontros com apenas 1 dia sem nos vermos no meio disso tudo e sem contar o dia q nos conhecemos, ou seja, é algo parecido com escrever "nos vemos sempre" ... mas nada é impossível. É mt ruim esse lance d vc ter q ficar mantendo aquela dose saudável de desconfiança mesmo q vc tenha q deixá-la na seção dos "mt pouco prováveis" (eu acabo confiando nele, digamos assim). É ruim a possibilidade d desequilíbrio seja eu gostando mais dele ou ele gostando mais d mim. É ruim vc não ter certeza do q vc quer e mesmo se vc pensar em desistir, como se faz isso se vc não sabe o q vc tem? Eu acho q eu tenho alguma coisa sim... ele tb tem algo d mim. Engraçado q mesmo eu tendo usado a palavra "ruim" 3 vezes eu falo d coisas boas. São conseqüências e pensamentos q não me preocupavam tanto antes d conhecer alguém mais legal, q é o Bi. Nunca nada durou tanto tempo... mas eu sei q ainda falta saber mt sobre ele! Não passamos por nenhuma situação difícil ou desentendimento. Mas eu já pude viver um mont d coisas q eu queria e isso é mt bom e claro q eu já disse isso pra ele. Uma vez q ele tem o endereço do blog, eu acho justo ele ficar sabendo primeiro o q vou pôr sobre ele aqui. Ele me dá bastante atenção tb... e eu preciso mt disso.
"Sempre precisei de um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou só sei do que não gosto
e nesses dias tão estranhos fica a poeira se escodendo pelos cantos"
Hj, na tal farrinha da turma dele, eu falei sobre essa música do Legião Urbana. Q bom q ele se amarra em Legião tb!! E já avisei logo (em outro momento) q eu preciso d atenção mesmo quando não admito!!hehehe Será q ele vai perder esse talento um dia, se considerarmos q pode haver algo mais sério entre nós? Todo casal usa a palavra "desgaste" em algum momento da vida... Mas como eu estou me esforçando pra buscar os meus próprios conceitos e deixar claro porque eu to fazendo isso ou aquilo e assim procuro não ter q recorrer aos conceitos da sociedade, talvez eu consiga ser a exceção.
E, ao mesmo tempo q eu quero gostar mais dele eu tenho medo tb e eu me peguei num flagra enorme! Mas isso eu já não posso escrever aqui porque ainda não falei com ele!!!*rs* :)
Daí q, como ele vai embora amanhã Mesmo, chamei ele pra dormir aqui em casa d novo. Ele veio. Viemos da festa direto pra cá. Foi beeem legal apesar do Meu pesar (1). As coisas aconteceram mais devagar.
Dia 25 - quinta: com o Bi aqui em casa é claro q eu não durmo!!hahaha** Hoje, quando ele acordou pra sair, dessa vez sem perder mt o horário, houve um "desencontro na despedida". Eu neguei um bjo como quem acha q ele não vai embora sem isso... mas ele acabou indo mesmo... me avisou q iria mas eu não acreditei. Fiquei meio tocada porque demorei 1 seg pra perceber q aquele seria o bjinho da despedida q a gent ia ficar sem... Minha primeira atitude foi o d sempre: mandar msg pelo cel!! Ele respondeu com toques no cel e no tel d casa.
Ainda fiquei um bom tempinho do lado d fora d casa. Já era mais d 7h da manhã. Depois q deixei o Bi ir embora da minha cabeça tb, fiquei olhando pra rua, sentindo o tempo e notando as pessoas q passavam.
O pessoal novo passando, com aquelas roupas d primeiro e segundo grau... Me deu vontade d ter feito mais no passado pelo meu futuro. Estudar mais, aumentar minhas chances d ser alguém... mas, progredi: pelo menos eu não quero mais VOLTAR ao passado, o q era mais triste. Mas eu queria aproveitar mais minhas manhães, sair d casa e fazer um caminho q um dia me levaria a algum lugar, mas não tenho disciplina pra estudar sozinha.
Não estava a fim d ficar dentro d casa... dei uma vaciladinha com o Bi tb...
Eis q surge minha mãe... atrasada e passando tão mal devido a sua baixa pressão q decidiu não ir dirigindo para o trabalho. Assim, teve q ir d táxi. Só q o ponto d táxi é só no final da nossa rua q é bem chatinha q andar devido a subidas e decidas e ao calçamento (paralelepípedos, na verdade!!). Assim, d jeito nenhum deixaria minha mãe ir sozinha pra o ponto. Me arrmei rapidinho e fui com ela. Depois raciocinei e pensei, se já estou aqui no ponto, porque eu não vou até o alojamento na carona do táxi q minha mãe pegou e acho o Bi já q boa parte é caminho?? Foi exatamente o q fiz. O chato é q eu fiquei o tempo todo me preocupando com o q a minha Mãe acharia, embora tivesse tentado não expressar isso. Qeuria q ela soubesse q eu tinha saído d casa por ela mesmo mas q não custava nada eu aproveitar mais o caminho.
Quando passamos em frente a entrada da UFRRJ, Bi stava lá!!
Foi mt bom poder vê-lo e corrigir o q não entendi a tempo: ganhous bjoS d despedida!! O ônibus pra Central não demorou a chegar... Fui andando da entrada da UFRRJ até em casa, ou seja, 2 km com subidas e descidas, inclusive. Pra alguém q não tinha pregado os olhos fazia um bom tempo, não foi mole não!! Q bom q o dia estava nublado porque até mesmo aquela pouca luz já estava me incomodando. Aliás, são 16:23 agora e eu aindanão dormi. Ainda tem encontro do pessoal do teatro hj... talvez eu nem durma mais!
Dia 23 - terça: Bi demorou a mandar msg hj. Minha Mãe já não estava legal. Ainda fiz uma idiotice d zoar uma foto antiga (de 96) onde estava eu, a Sha e meu pai (eles são separados) no Cristo Redentor... ela fez uma carinha... Daí resolvi ir logo para o alojamento e ficar esprando o Bi lá. Seria mais prático já q ele disse mais cedo q iria d carona hj para o Rio e q amanhã iria pra MG (me falou há 3 dias atrás só). Dei uma rodadinha no M5, no terceiro andar, e não vi ning q eu conhecesse. O q me restou foi esperar na sala d TV. Bi não demorou a chegar. Aí eu começo a pensar coisas do tipo "vai ser bom sentir saudade", "vai dar pra entender melhor o q tá acontecendo"... No final das contas, Bi resolveu não ir hj. Como era o último dia, falei pra ele dormir lá em casa e ele Foi. Doido tb!! *rs* Mas ele tinha q acordar Cedo...
Dia 24 - quarta Bi acabou não levantando pra ir embora cedo... e estava acordado!! Acabou com a lembrancinha q me deram em Piúma!! *rs* Ele se despediu d mim e foi pra UFRRJ pra arrumar suas coisas e ir embora pra MG. No meio da tarde ele me liga e me pede pra adivinhar onde ele está. Ainda está no Rio!!! Me chamou pra uma farrinha da turma dele d zootecnia perto d onde eu moro e eu fui. Estava eu, ele e o João, um amigo dele. Teve uma hora q eu olhei para o meu lado esquerdo, eu stava vendo os 2, e notei q ainda faltava um pulo d 1 ano pra, quem sabe, eu ser universitária e q talvez eu nem soubesse quem eram aquelas 2 pessoas q estavam ao meu lado. Do João eu realmente sei mt pouco mas o Bi é diferente. Dele eu já tenho q saber Alguma Coisa pois já temos 24 encontros com apenas 1 dia sem nos vermos no meio disso tudo e sem contar o dia q nos conhecemos, ou seja, é algo parecido com escrever "nos vemos sempre" ... mas nada é impossível. É mt ruim esse lance d vc ter q ficar mantendo aquela dose saudável de desconfiança mesmo q vc tenha q deixá-la na seção dos "mt pouco prováveis" (eu acabo confiando nele, digamos assim). É ruim a possibilidade d desequilíbrio seja eu gostando mais dele ou ele gostando mais d mim. É ruim vc não ter certeza do q vc quer e mesmo se vc pensar em desistir, como se faz isso se vc não sabe o q vc tem? Eu acho q eu tenho alguma coisa sim... ele tb tem algo d mim. Engraçado q mesmo eu tendo usado a palavra "ruim" 3 vezes eu falo d coisas boas. São conseqüências e pensamentos q não me preocupavam tanto antes d conhecer alguém mais legal, q é o Bi. Nunca nada durou tanto tempo... mas eu sei q ainda falta saber mt sobre ele! Não passamos por nenhuma situação difícil ou desentendimento. Mas eu já pude viver um mont d coisas q eu queria e isso é mt bom e claro q eu já disse isso pra ele. Uma vez q ele tem o endereço do blog, eu acho justo ele ficar sabendo primeiro o q vou pôr sobre ele aqui. Ele me dá bastante atenção tb... e eu preciso mt disso.
"Sempre precisei de um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou só sei do que não gosto
e nesses dias tão estranhos fica a poeira se escodendo pelos cantos"
Hj, na tal farrinha da turma dele, eu falei sobre essa música do Legião Urbana. Q bom q ele se amarra em Legião tb!! E já avisei logo (em outro momento) q eu preciso d atenção mesmo quando não admito!!hehehe Será q ele vai perder esse talento um dia, se considerarmos q pode haver algo mais sério entre nós? Todo casal usa a palavra "desgaste" em algum momento da vida... Mas como eu estou me esforçando pra buscar os meus próprios conceitos e deixar claro porque eu to fazendo isso ou aquilo e assim procuro não ter q recorrer aos conceitos da sociedade, talvez eu consiga ser a exceção.
E, ao mesmo tempo q eu quero gostar mais dele eu tenho medo tb e eu me peguei num flagra enorme! Mas isso eu já não posso escrever aqui porque ainda não falei com ele!!!*rs* :)
Daí q, como ele vai embora amanhã Mesmo, chamei ele pra dormir aqui em casa d novo. Ele veio. Viemos da festa direto pra cá. Foi beeem legal apesar do Meu pesar (1). As coisas aconteceram mais devagar.
Dia 25 - quinta: com o Bi aqui em casa é claro q eu não durmo!!hahaha** Hoje, quando ele acordou pra sair, dessa vez sem perder mt o horário, houve um "desencontro na despedida". Eu neguei um bjo como quem acha q ele não vai embora sem isso... mas ele acabou indo mesmo... me avisou q iria mas eu não acreditei. Fiquei meio tocada porque demorei 1 seg pra perceber q aquele seria o bjinho da despedida q a gent ia ficar sem... Minha primeira atitude foi o d sempre: mandar msg pelo cel!! Ele respondeu com toques no cel e no tel d casa.
Ainda fiquei um bom tempinho do lado d fora d casa. Já era mais d 7h da manhã. Depois q deixei o Bi ir embora da minha cabeça tb, fiquei olhando pra rua, sentindo o tempo e notando as pessoas q passavam.
O pessoal novo passando, com aquelas roupas d primeiro e segundo grau... Me deu vontade d ter feito mais no passado pelo meu futuro. Estudar mais, aumentar minhas chances d ser alguém... mas, progredi: pelo menos eu não quero mais VOLTAR ao passado, o q era mais triste. Mas eu queria aproveitar mais minhas manhães, sair d casa e fazer um caminho q um dia me levaria a algum lugar, mas não tenho disciplina pra estudar sozinha.
Não estava a fim d ficar dentro d casa... dei uma vaciladinha com o Bi tb...
Eis q surge minha mãe... atrasada e passando tão mal devido a sua baixa pressão q decidiu não ir dirigindo para o trabalho. Assim, teve q ir d táxi. Só q o ponto d táxi é só no final da nossa rua q é bem chatinha q andar devido a subidas e decidas e ao calçamento (paralelepípedos, na verdade!!). Assim, d jeito nenhum deixaria minha mãe ir sozinha pra o ponto. Me arrmei rapidinho e fui com ela. Depois raciocinei e pensei, se já estou aqui no ponto, porque eu não vou até o alojamento na carona do táxi q minha mãe pegou e acho o Bi já q boa parte é caminho?? Foi exatamente o q fiz. O chato é q eu fiquei o tempo todo me preocupando com o q a minha Mãe acharia, embora tivesse tentado não expressar isso. Qeuria q ela soubesse q eu tinha saído d casa por ela mesmo mas q não custava nada eu aproveitar mais o caminho.
Quando passamos em frente a entrada da UFRRJ, Bi stava lá!!
Foi mt bom poder vê-lo e corrigir o q não entendi a tempo: ganhous bjoS d despedida!! O ônibus pra Central não demorou a chegar... Fui andando da entrada da UFRRJ até em casa, ou seja, 2 km com subidas e descidas, inclusive. Pra alguém q não tinha pregado os olhos fazia um bom tempo, não foi mole não!! Q bom q o dia estava nublado porque até mesmo aquela pouca luz já estava me incomodando. Aliás, são 16:23 agora e eu aindanão dormi. Ainda tem encontro do pessoal do teatro hj... talvez eu nem durma mais!
Nunca esteve mal mas não parecia q a despedida seria boa... mas bem foi e só volta em abril!
MARÇO:
Dia 13 - sábado: Seropédica, a cidade Serô da galera bicho da seda q mora aqui, completa seus 10 aninhooooooooooos!!!!!!! O nome Seropédica vem de sericicultura q é o cultivo da seda.
Entre os Dias 14 e 20 - semana: Fabrício (Bi, minha amizade colorida) fala q meu cheiro fica em suas mãos até o dia seguinte. Eu achei tão bonitinho!! :) Praticamente toda msg q ele manda é assim...
Minha Mãe adora estas bonequinhas
Dia 18 - quinta: Minha mãe tocou as 2 flautas pra Erica ver.
Teve o encontro do grupo de teatro, como em toda quinta. Só q dessa vez minha irmã foi. Q bom q ela curtiu porque só isso explica o bom humor dela essa noite! Eu prefiro não dizer o q achei já q o resultado foi bom. Foi o segundo dia q lemos a peça como q tentando atuar. Foi animado! No final do encontro fizemos uma despedida d uma forma meio indígena aonde íamos pra frente e pra trás ao mesmo tempo em q rodávamos o círculo q todos faziam abraçados. As palavras pronunciadas tinham q ser ditas olhando na cara d cada um da roda. A garota ao meu lado parecia ter incorporado! Foi legal vê-la vivendo aquilo mas teve uma hora em q a roda já rodava rápido de mais e ela, pra não cair, ficou agarrada no meu cabelo! A dor na minha cabeça foi aumentando e, quando eu tentei falar, achei tão engraçado eu entrando em desespero e ning me dando atenção (sem contar a cara da garota) e todos cantando mais alto q comecei a rir e não conseguia mais parar. Daí por diante foi só tragédia! Comecei a pisar no pé d todo mundo, o corpo já se escorava em qualquer um, enquanto a Mão Assassina puxava meu cabelo pra BAIXO! Sobrevivi quando percebi q ainda era capaz d reconhecer o toque d msg do meu cel!! Na certa era o Bi me chamando!!
Vi o Bi. Nem lembro pra onde a gent foi...
Fábio (Macapá, namor. da Erica) resolveu voltar com a gente (Eu, Eri, Mãe e Sha) pra nossa casa quando minha mãe foi me buscar às 23h, como sempre (e esse sempre porque eu tenho visto o Bi todo dia e é esse horário q minha mãe costuma chegar d Campo Grande). Na saída da UFRRJ, claro, encontramos Navi. Insistimos (idéia da SHA! Acreditem se quiser! Sha incluindo Navi no programa) pra irmos até a pastelaria do Belvere mas ele resistiu. No meio do caminho Navi nos surpreende e resolve ir. Chegamos ao Belvedere e estava fechando a pastelaria. Fomos para o "fast food" (chegou outro carro inclusive dando um total d 10 clientes) mas eles já estavam fechados! A "farrinha" ficou pra amanhã, lá em casa!! Vou levar o Biiiiii.
Fábio esqueceu algo importante no alojamento. Pensamos na possibilidade d surpreender a "Manca". Mas isso não aconteceu... Aproveitando q estávamos lá novamente, pensei em ver o Bi. Depois fiquei pensando q iria atrapalhar, interromper o estudo do cara por tão pouco tempo... comentei essa idéia no carro e o Fábio (Macapá, meu conterrâneo!) falou q se ele estivesse no lugar do Bi iria gostar. Convenci-me inclusive porque já tinha até o q dizer! Como não deu pra gent comer nada com o Navi hj, o programa foi remarcado pra amanhã e com nova localização: na minha casa!!!!!
Liguei para o Bi e ele estava na sala d estudos. Já com ele, comentei sobre a minha dúvida a respeito de vê-lo ou não naquela hora mas ele me deu certeza d q valeu a pena e ainda completou com um "agora o estudo flui".
Dia 20 - sábado: Erro na programação! Ficou combinado q minha Mãe e o Navi iriam direto de Campo Grande pra casa. Eu e o Bi tb sairíamos do alojamento para estar em casa as 22:40. Erica estava no alojamento falando com o Fabiano (não lembro q dia foi q ela me mostrou quem era o Famoso Fabiano! Estava tendo uma comemoraçãozinha d niver d um cara do quarto do Rodrigo - o d óculos - e ainda filei um bolo d lá!!) e eu não senti firmeza na afirmação dela d q iria mais cedo do q eu e Bi, portanto, não precisaríamos espera-la. Só q ela vive mudando os planos... e isso colaborou pra eu não sentir firmeza. Daí q minha mãe resolveu d última hora q buscaria a mim e o Bi no alojamento pq estava começando a chover. Eu não liguei mt pra qualquer atraso q tivéssemos (eu vivo me atrasando) porque, qualquer problema, era só seguirmos o plano inicial!! Então veio a surpresa: minha màe ficou super chateada comigo porque, na hora combinada eu não estava na entrada da UFRRJ e, porque eu não estava, o Navi foi EMBORA! Ou seja, os planos d minha mãe foram por água abaixo! O Q Q TEM A VER O NAVI IR EMBORA???????? PRa mim, ele o fazer tendo a minha falta como causa foi desculpa! E eu já ando sem paciência com minha mãe porque ela faz mt drama e nesses últimos tempos sempre q eu me aproximo dela ela fica me pedindo tanto pra fazer outras coisas q acaba dificultando a nossa aproximação! Agora imaginem ela me culpando por um absurdo desses!!!! O meu erro foi somente não ser pontual (eu ainda fui procurar a Erica então demorou mais mas a culpa principal foi minha) e se ela fosse falar disso eu teria q ouvir! Então ela começa com aquela história d q o problema é q ela se preocupa mt com os outros, q tudo q ela estava querendo é q eu não pegassse chuva... Mas eu não estava dizendo q ela era má ou q não era boa mãe por isso. Só o q eu afirmava é q eu já disse várias vezes q NÃO PRECISA! Então, por que ela não me ouve? E eu já estava chateada só d imaginar o quanto ela pegaria no meu pé! Houve uma situação em q eu estava mais errada e q ela jogava na minha cara até pouco tempo e o q me chateava é q eu nunca achei q o Navi tomaria atitude d ir embora por minha causa como nessa referida vez... Então, ele faz isso d novo sem eu nem deduzir novamente!! Imaginei minha Mãe jogando isso na minha cara o resto da minha vida!! Claro q ia dar problema porque pra mim eu estou certa... E eu estava alterada, claro, então o Bi ficava falando "calma, calma" e eu tentava me conter um Pouco pra ele não ter uma visão mt ruim d mim mas eu Não podia me reprimir mt senão acabaria sendo pior!
Como ficou a história: Navi foi embora; enquanto eu procurava a Erica, após ouvir minha irmã gritando no telefone, falei com a Erica q, depois d eu já estar procurando-a no alojamento, avisou q ela já estava na minha casa; minha mãe buscou o Bi e eu perto do Pitágoras (departamento de Matemática, parte do ICE - Instituto de Ciências Exatas) e eu fiquei falando dos meus argumentos no ouvido dela... Quando estávamos sozinhas, ela ainda falou com tom d quem que me castigar q a farrinha d hj estava anulada pois Não teria pizza. TUDO BEM POR MIM!! Só não era um castigo! Eu, inclusive, não estava roxa d vontade d comer pizza... mas não foi bem assim q aconteceu!! Rolou a pizza sim e, embora ela tenha demorado, ela acabou se animando e participou conosco mesmo não estando mt bem.
Tive os meus momentos com o Bi e foi legal!! Só minha Mãe, q o levaria para o alojamento, é q conseguiu com o seu sono e com a hora (3h - madrugada!!) convencê-lo a dormir aqui porque, enquanto eu falava, ele sempre negava!! Foi doido!! Primeira vez q ele dorme aqui!!
A brincadeira agora é "não tão Virgo assim!" hahahaha
Dia 19 ou 20 - sexta/sábado: Os 7 cachorrinhos de Pançuda (é o nome q minha mãe deu pra vira-lata já q só chamavam a cachorra com variações para "barriga enooooorme" em homenagem aos seus meses de gravidez!!!!!!!) finalmente vão começar a entender o mundo e parar d se chuparem (!): eles abriram os olhos e vão enchergar as tetas da mãe vaca! A cachorra stá parecendo uma vaca tão cheia q estão suas "tetinhas"!!
sexta-feira, março 19, 2004
Se alguém conseguir me achar, eu sou a d chapéuzinho branco!!
Foto com a minha turma do 2º em 2002, no trabalho de campo na Região dos Lagos. O orientador do meu grupo era meio nojento mas eu consegui pescar bastante coisa dele! Pro trabalho sair foi um custo porque a gente não achava informação na net q completassem as nossas anotações! Eu, Léo, Marcelo, Carol, Daniellen e mais não-lembro-quem era o meu grupo.
Desculpem-me a falta d modéstia mas eu e Léo demos um duro danado pra esse trabalho sair, o q não quer dizer q os outros não tenham feito outras coisas.
Como eu estava levando o trabalho suuuuuper a sério, claro q teve um momento em q estava todo mundo se divertindo e tirando foto e eu e outros poucos ainda prestando atenção no orientador. Fiquei mt "p"da vida!! hehehe
quinta-feira, março 18, 2004
LEMBRETES a serem desenvolvidos:
01. Eu sonhei com a Cida (ex-amante, atual namorada do meu pai) conversando normalmente com todo mundo. Eu a via d frente, d perfil e tal... conversando com os outros, embora nunca tenha visto o rosto dela ou qualquer coisa dela fisicamente! Quase... mas nunca nos encontramos!!
02. Mari (Bahiense = BHS) me ligou pra falar do lance da minha avó mas eu acabei Não ligando pra ela de volta (ela não conseguiu falar comigo!!Desculpas!!Isso vai render um post, cara!)!!
03. Numa dessas primeiras vezes q fui ver Fabrício (“Fab”... to pensando em chamá-lo d “Bi” aqui no blog pq já tem mt “Fábio” do alojamento q acaba ficando “Fab” nas minhas histórias!! hehehehe)e um outro pessoal no alojamento conversei com o mano mais velho do Marcelo (“presuntinho”, BHS) q foi mt simpático comigo.
04. (dia 04.03?)Quinta – feira q fui ver o meu adorado Wendel no BHS, assinar a ata, buscar um mont d documentos e buscar fotos da formatura. Conversei mt com uma professora q me deu aula da primeira a terceira série. A filha dela stá nesse colégio q eu stava.
05. (Esse dia foi o seguinte a um q eu fui pra Rural direto porq não daria tempo d gravar as fitas cassete, ou seja, terceiro dia com as fitas:)Tentei gravar as fitas pro Bi e não consegui. Isso quer dizer q fui na casa do meu pai hj e falei com ele. Marquei cedo (11h), apareci tarde(17h). Fiquei impressionada com o quarto dele. Porque não era assim antes? Vieram-me questões como esbanjar sem necessidade mas não posso negar q gostei mesmo. Vi quem é Cida finalmente!! Mas foi no fundo d tela do pc do meu pai. Aquele quarto me impressionou.
06. Bolo na casa da mãe da Eri em Campo Grande (CG), depois fomos à casa do Rodriguinho (q era perto), depois eu fui direto pra Rural e devolvi as fitas pro Bi. Ficaríamos só meia hora mas ficamos 1h e meia... não foi coisa pouca! Eri ficou chateada e eu dei oportunidade dela falar. Não queria q ning mentisse por mim e tenho quase certeza d q ela entendeu isso. Minha mãe só tocou no assunto no dia seguinte. Maravilha!
07. (08.03) Dia internacional da mulher nós adotamos a vira-latinha q ficava aqui em frente d casa. Na verdade, assim como o Greg (apelido do Agregado q é um gato vira-latas tb), ela nos adotou. Isso porque, além dela vir nos seguindo o tempo todo quando nos encontrava pela rua, esse foi o dia q ele teve 8 bebês!!! (mas um acabou morrendo no terceiro dia)
08. (09.03)Festa do Navi – Fábio mostra o meu miado gravado no cel dele pro Bi E conta q só 1 aluno dele acreditou q era uma pessoa q estava imitando aquilo no tel. Bi veio pela primeira vez à minha casa.
09. Pesadelo com a Cida. Eu não sei se moro no mesmo apartamento q ela ou se vou visitar meu pai mas sei q ela manda e eu Não cedo mt mas sinto a autoridade q ela pode ter. Foi super chato! Ela ainda vai render mais capítulos interessantes na minha vida!!
10. Eu e Erica sonhamos com o Bi no mesmo dia. Só q o meu sonho foi ruim e o dela, bom. Foi um dia q fiquei com ele na “rodoviária”, pelo q me lembro.
11. (sábado – 13.03)dia da festa do Humberto!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Laranja foi. Conheci o famoso MARCOS! Mt engraçado! Lembrou mt o Marcelo (“presuntinho”, do BHS). Marcos namora uma tal d Raquel e o nosso primeiro contato foi maravilhoso!! Ri mt e pude fazer uso d minha sensibilidade (e semancol!!hehehe) porque Erica stava com a gent e nos mostrou “confiáveis”. A Mãe do Humberto estava mais calma. Teve praia em plena meia-noite (isso porque eu resolvi dormir lá). Lua bonita, apesar d amarela, linda. Totalmente demais ela refletindo no mar!! Erica começou a recitar o poema dela. Eu e MArcos conseguimos completar algumas partes e ela se amarrou!! O clima tendeu a cair quando os meninos Laranja (o “sempre na onda”), Humberto (O “tendente a onda”) e Bruno Bicho (o “vai na onda” – toda turma tem o seu!) foram fazer besteira. Putz!!!!!! Não deu pra ficar no bem q estávamos mas nem tudo foi por água abaixo!! Quando já estava melhorando e todo mundo (Eu, Eri, Humberto, Marcos, Bruno Bicho, Laranja e Kátia – todos foram do CTUR menos eu) se aconchegou, sobre um mesmo lençol na areia, Erica resolve levantar “pra ir até o carro”(não foi exatamente isso) aí vi o vidro do carona com sinais d arrombamento bem sucedido. Então por que o carro ainda estava ali? Porque, provavelmente, eles só queriam a “besteira” da rapaziada só q não tinha mais!! E eu e Erica não demoramos mt pra chegar no carro depois q os meninos voltaram, ou seja, os culpados estavam por perto. O bom foi q eu me toquei logo e a gente caiu fora sem demorar mt (embora o Laranja ainda tentasse tomar um mont d atitudes super desnecessárias!!). Só na manHã do dia seguinte é q fui descobrir q o “Bruno Bicho” é o famoso Bruno Almeida, do qual tanto ouvi falar por ser tão aclamado pelas menininhas devido a seu compreensível grau d beleza!!
12. dia da “superconversa” com o Bi. Teoricamente stá tudo bem mas quanto ao sentimento... realmente: não são a mesma coisa! Ficamos na “rodoviária” d novo.
13. Dia da acupuntura, falei da angustia. Fui espetada. Resisti bravamente! Tenho pavor d agulha! Erica teve a primeira vez dela e se comportou melhor do q eu na minha primeira vez. Ela, chorou, tremeu, sofreu mas conseguiu!!
14. -------> Vão se acostumando a ler sobre o Bi quase sempre porque, desde d q ele chegou d viagem (01.03.04) a gente só não se viu 1 dia!! Por exemplo, hoje foi maneiro!! Nós “saímos” ao som d “Vc é Linda” na voz do Caetano Veloso!! Mt bom!!
01. Eu sonhei com a Cida (ex-amante, atual namorada do meu pai) conversando normalmente com todo mundo. Eu a via d frente, d perfil e tal... conversando com os outros, embora nunca tenha visto o rosto dela ou qualquer coisa dela fisicamente! Quase... mas nunca nos encontramos!!
02. Mari (Bahiense = BHS) me ligou pra falar do lance da minha avó mas eu acabei Não ligando pra ela de volta (ela não conseguiu falar comigo!!Desculpas!!Isso vai render um post, cara!)!!
03. Numa dessas primeiras vezes q fui ver Fabrício (“Fab”... to pensando em chamá-lo d “Bi” aqui no blog pq já tem mt “Fábio” do alojamento q acaba ficando “Fab” nas minhas histórias!! hehehehe)e um outro pessoal no alojamento conversei com o mano mais velho do Marcelo (“presuntinho”, BHS) q foi mt simpático comigo.
04. (dia 04.03?)Quinta – feira q fui ver o meu adorado Wendel no BHS, assinar a ata, buscar um mont d documentos e buscar fotos da formatura. Conversei mt com uma professora q me deu aula da primeira a terceira série. A filha dela stá nesse colégio q eu stava.
05. (Esse dia foi o seguinte a um q eu fui pra Rural direto porq não daria tempo d gravar as fitas cassete, ou seja, terceiro dia com as fitas:)Tentei gravar as fitas pro Bi e não consegui. Isso quer dizer q fui na casa do meu pai hj e falei com ele. Marquei cedo (11h), apareci tarde(17h). Fiquei impressionada com o quarto dele. Porque não era assim antes? Vieram-me questões como esbanjar sem necessidade mas não posso negar q gostei mesmo. Vi quem é Cida finalmente!! Mas foi no fundo d tela do pc do meu pai. Aquele quarto me impressionou.
06. Bolo na casa da mãe da Eri em Campo Grande (CG), depois fomos à casa do Rodriguinho (q era perto), depois eu fui direto pra Rural e devolvi as fitas pro Bi. Ficaríamos só meia hora mas ficamos 1h e meia... não foi coisa pouca! Eri ficou chateada e eu dei oportunidade dela falar. Não queria q ning mentisse por mim e tenho quase certeza d q ela entendeu isso. Minha mãe só tocou no assunto no dia seguinte. Maravilha!
07. (08.03) Dia internacional da mulher nós adotamos a vira-latinha q ficava aqui em frente d casa. Na verdade, assim como o Greg (apelido do Agregado q é um gato vira-latas tb), ela nos adotou. Isso porque, além dela vir nos seguindo o tempo todo quando nos encontrava pela rua, esse foi o dia q ele teve 8 bebês!!! (mas um acabou morrendo no terceiro dia)
08. (09.03)Festa do Navi – Fábio mostra o meu miado gravado no cel dele pro Bi E conta q só 1 aluno dele acreditou q era uma pessoa q estava imitando aquilo no tel. Bi veio pela primeira vez à minha casa.
09. Pesadelo com a Cida. Eu não sei se moro no mesmo apartamento q ela ou se vou visitar meu pai mas sei q ela manda e eu Não cedo mt mas sinto a autoridade q ela pode ter. Foi super chato! Ela ainda vai render mais capítulos interessantes na minha vida!!
10. Eu e Erica sonhamos com o Bi no mesmo dia. Só q o meu sonho foi ruim e o dela, bom. Foi um dia q fiquei com ele na “rodoviária”, pelo q me lembro.
11. (sábado – 13.03)dia da festa do Humberto!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Laranja foi. Conheci o famoso MARCOS! Mt engraçado! Lembrou mt o Marcelo (“presuntinho”, do BHS). Marcos namora uma tal d Raquel e o nosso primeiro contato foi maravilhoso!! Ri mt e pude fazer uso d minha sensibilidade (e semancol!!hehehe) porque Erica stava com a gent e nos mostrou “confiáveis”. A Mãe do Humberto estava mais calma. Teve praia em plena meia-noite (isso porque eu resolvi dormir lá). Lua bonita, apesar d amarela, linda. Totalmente demais ela refletindo no mar!! Erica começou a recitar o poema dela. Eu e MArcos conseguimos completar algumas partes e ela se amarrou!! O clima tendeu a cair quando os meninos Laranja (o “sempre na onda”), Humberto (O “tendente a onda”) e Bruno Bicho (o “vai na onda” – toda turma tem o seu!) foram fazer besteira. Putz!!!!!! Não deu pra ficar no bem q estávamos mas nem tudo foi por água abaixo!! Quando já estava melhorando e todo mundo (Eu, Eri, Humberto, Marcos, Bruno Bicho, Laranja e Kátia – todos foram do CTUR menos eu) se aconchegou, sobre um mesmo lençol na areia, Erica resolve levantar “pra ir até o carro”(não foi exatamente isso) aí vi o vidro do carona com sinais d arrombamento bem sucedido. Então por que o carro ainda estava ali? Porque, provavelmente, eles só queriam a “besteira” da rapaziada só q não tinha mais!! E eu e Erica não demoramos mt pra chegar no carro depois q os meninos voltaram, ou seja, os culpados estavam por perto. O bom foi q eu me toquei logo e a gente caiu fora sem demorar mt (embora o Laranja ainda tentasse tomar um mont d atitudes super desnecessárias!!). Só na manHã do dia seguinte é q fui descobrir q o “Bruno Bicho” é o famoso Bruno Almeida, do qual tanto ouvi falar por ser tão aclamado pelas menininhas devido a seu compreensível grau d beleza!!
12. dia da “superconversa” com o Bi. Teoricamente stá tudo bem mas quanto ao sentimento... realmente: não são a mesma coisa! Ficamos na “rodoviária” d novo.
13. Dia da acupuntura, falei da angustia. Fui espetada. Resisti bravamente! Tenho pavor d agulha! Erica teve a primeira vez dela e se comportou melhor do q eu na minha primeira vez. Ela, chorou, tremeu, sofreu mas conseguiu!!
14. -------> Vão se acostumando a ler sobre o Bi quase sempre porque, desde d q ele chegou d viagem (01.03.04) a gente só não se viu 1 dia!! Por exemplo, hoje foi maneiro!! Nós “saímos” ao som d “Vc é Linda” na voz do Caetano Veloso!! Mt bom!!
Su: Cenas bonitas só tem me trazido palavras aflitas... o q fazer??????????????????
AOS PÉS DAS MULHERES
Não vou jogar-me ao chão por ti, mulher,
Porque mais do que um homem de joelhos,
Sei que queres um homem de pé.
Nem trarei para ti rosas de uma roseira arrancadas,
Porque sei,
Mais do que flores soltas, mortas em tuas mãos,
Teus olhos mais se encantam
Com elas vivas, bailando livres ao vento,
Porque presas firmes no chão.
Nem vou, mulher querida,
Fazer-me forte e firme ao teu lado
Quando tudo o que queres na vida
É apossar-te de mim frágil, deitado.
Su: tirei essa do blog do Kali q é tb autor da poesia! Me amarro no blog dele há tempos!!
AOS PÉS DAS MULHERES
Não vou jogar-me ao chão por ti, mulher,
Porque mais do que um homem de joelhos,
Sei que queres um homem de pé.
Nem trarei para ti rosas de uma roseira arrancadas,
Porque sei,
Mais do que flores soltas, mortas em tuas mãos,
Teus olhos mais se encantam
Com elas vivas, bailando livres ao vento,
Porque presas firmes no chão.
Nem vou, mulher querida,
Fazer-me forte e firme ao teu lado
Quando tudo o que queres na vida
É apossar-te de mim frágil, deitado.
Su: tirei essa do blog do Kali q é tb autor da poesia! Me amarro no blog dele há tempos!!
quarta-feira, março 17, 2004
01.03.04 – Segunda-feira – Morte e Vida
Dia do enterro da minha avó (e do Mineiro!!!)
Oração de São Francisco de Assis
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz!
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz!
Mestre, fazei com que eu procure mais
Consolar que ser consolado;
Mais compreender, que ser compreendido;
Mais amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe;
É perdoando que se é perdoado;
É morrendo que se vive para a vida eterna!
Quem saiu de Seropédica (Serô): eu e Erica fomos com o Ivan e Sharon foi com minha mãe.
Chegando lá, fiquei feliz d ver minha tia e o tio-avô Nildo e abri um sorriso para essas pessoas q não estavam mt perto d mim mas q, com certeza, me viram e não fui correspondida. Eles deviam estar afundados na tristeza d forma q seus risos espontâneos devem estar sofrendo detenção até segunda ordem (dos acontecimentos). Sendo assim, me situei, lembrei q estava num enterro e q as pessoas não estavam entendendo as coisas como eu, q estava suficientemente controlada pra não sofrer, porque sofrer é mt fácil então, provavelmente, não deve ser essa a opção certa.
Quando chegamos, familiares e amigos da Dona Nilza começarem a cantar a Oração d São Francisco e então eu não resisti. Chorei. Mas não sofri. As lágrimas rolavam com um porquê mas sem pensar, sem curtir a dor e a morbidez do momento. Elas caíam porque mt coisas aconteceram e eu participei d muitas delas quando o ponto final estava próximo ou praticamente iminente. E porque eu estava com vontade q o q ficou d ruim d tudo q eu peneirei desses acontecimentos, d alguma forma, saíssem d mim porque nenhuma situação (mesmo q bem encarada) vai sempre me (ou nos) render só coisas boas e eu estava com medo d ficar algo mal resolvido e invisível dentro d mim. Quero eliminar as chances d entrar em colapso.
Quando as orações acabaram me dirigi às pessoas da minha família para dar-lhes bom dia (eram9:30, talvez): meu Avô, meu tio William, minha tia Sheyla, meu tio Nildo, tia Betinha (mulher do Nildo) e o primo da minha mãe Ricardo (q eu só fui conhecer hoje).
Ao abraçar minha tia, com as palavras q tentava dirigir a ela para dizer o quanto eu tinha dado força pra ela estar ali, apesar d todos serem contra (por causa do trabalho e despesa q daria ela sair ontem de Brasília e estar no enterro da minha Avó hoje), algo a mais resolveu fugir com tais palavras e o choro quase não deixou q eu me fizesse entender, apesar d ter sido comedido. Eu disse q sabia q era importante pra ela esse último contato com sua mãe então, para q minha Avó fosse em paz, ela tb teria q assim e estar não importando quem era contra ou a favor. Gostei mt d vê-la e ela foi o primeiro motivo q me incentivou a ir ao enterro.
Foi o primeiro enterro no qual eu, minha Mãe e minha Tia estivemos.
Após o desmanche do cordão d pessoas em volta do caixão (putz! Até a palavra é feia e pesado por si só!) da minha Vó, q está feliz da vida lá em cima enquanto a gente está tentando recompor os nossos corações aqui em baixo, eu fui ver as fotos q minha tia tinha trazido. Tinha foto das 3 crianças (lindas e maravilhosas!!!!!!!!) dela do carnaval e........... do aniversário da minha avó! Eu estava lembrando sempre desse dia!
Lembro até d uma situação chata q aconteceu nesse dia. Minha Avó posava para uma dessas fotos q minha tia ia tirar. Na primeira, foi como ela quis: todo um jeito d suspender o ombro esquerdo para acompanhar o rosto q virava para esse mesmo lado, na direção da “fotógrafa”, enquanto um sorriso era esboçado. Captura a imagem q incluía o bolo a frente do alvo principal. Da segunda vez q minha Avó foi posar, d forma parecida, minha tia falou “fica direito mãe!! mais natural” e minha Avó murchou: o ombro caiu, o sorriso perdeu metade da abertura e só o menos importante continuou no lugar q foi a cabeça virada para a direção da futura foto. Eu ainda protestei ao ver o início dessa desistência d pose falando q eu tinha gostado da foto anterior mas d nada adiantou... E essa foto eu achei no álbum q minha tia trouxera. O contraste não era mt grande com a q tinha a pose mas, pra quem sabia a situação na qual ocorreram, SÓ por isso era uma triste lembrança. E para não me deixar entristecer, o tempo todo repetia, após ter encontrado as fotos do dia do aniversário da minha Vó, “vai chorar por quê? Ainda não entendeu q sua avó deve estar super feliz e ao lado do amado pai dela?”.
Eu olhei pra minha irmã, q olhava para o caixão e talvez só o visse porque, como ela estava sentada e é baixinha, não devia estar conseguindo enxergar o rosto da minha avó. Q carinha era aquela é o q vou tentar contar... ela tinha voltado a ser criança e o mesmo bico da “Pequena sharon” praticamente “enfeitava” seu rosto agora. E seu olhos, responsáveis pela chegada do “bico”, tb tinham uma expressão diferente e pareciam mais pra fora. A região em volta deles, eu acho q notei avermelharem-se. Acabei resolvendo chamar de “enfeite” porque quando a Sharon era pequena era mais fácil pra nós sermos irmãs.
Eu estava preocupada com essa criatura (q não vai ter os 20 anos q vai fazer) porque não queria q ela ficasse traumatizada... Ela gosta das pessoas d um jeito difícil e, apesar d tanta impaciência dela com minha Vó, era impossível ela não sentir nada naquele momento. E eu queria Ver o q ela ia sentir mas acho q só captei mais a fisionomia mesmo. E eu queria vê-la chorar porque acho q ela vai tirar onda no futuro dizendo q “todo mundo” chorou menos ela e não por querer q a situação a maltratasse mas ela não chorou. E eu posso entender um pouco o porquê de tudo isso quanto ao choro q não rolou e eu acho q foi porque ela segurou porque eu tb não gosto d chorar na frente dos outros. Sentei um pouco ao lado dela e fiz um carinho em sua perna. Esse carinho não me doeu porque eu queria MESMO consolá-la mas o abraço Não encontrou solo fértil pra brotar... ficou só a semente no pensamento. Peguei as fotos da minha tia pra ela ver depois d pensar q ela não fosse querer mas ela quis.
Ela falava d um jeito moderado, não era exatamente calmo (embora parecesse), era bom d ouvir mas ruim pelo motivo q o fazia “Surgir” (porque nela ele não parecia existir).
Achei legal minha mãe não querer ver as fotos porque eu acho q ela não está pronta. Aliás, pra outras coisas como ver a letra da minha avó eu tb não estou mt preparada... a letra tem mais da presença do q a foto? Estranho, né? Mas acho q faz sentido. Você não precisa participar da foto pra ela acontecer porque você simplesmente olha pra ela e, mesmo se não olhar, ela te faz aparecer. Já quando você ESCREVE... você tem q pôr as letras do SEU JEITO, prestar atenção pra ficar legível, escolher as palavras... Agora não estou achando mais tão estranho.
Como minha Avó está feliz e quem morreu não fui eu, o choro passou e o riso chegou. Eu estava bem (e minha avó, feliz... repeti isso mais algumas vezes pra não me sentir culpada por estar sorrindo, pra mostrar q eu sabia o q estava fazendo).
Não posso esquecer d “dizer” q o tal do Ricardo, mais conhecido como Ricardinho, é uma gracinha e seus quase 40 anos não aparentam nem um pouco. Eu e minha irmã demos 30 e 32, respectivamente, pra ele.
Didi (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!) estava lá!!!!!!!!!!! O Pai do Dodô (Douglas)!!!!!! Hahaha!! Demorei um pouquinho pra reconhecer o rosto d quem me tratava TÃO bem, mas acabei lembrando d quem era sozinha!! E ali estava ele me chamando d “Nora preferida” porque eu “namorei” com o filho dele quando eu tinha 10 e o Dodô, 13. Didi é uma pessoa mt agradável, mt simpática, parece ser super espontâneo e, claro, adorei ficar ouvindo “nora preferida” o tempo todo d alguém q me deu alguns abraços depois d tanto tempo sem nos vermos e d pouquíssimos nos falarmos (depois daqueles meus 10 aninhos). Não estou acostumada a ver minha mãe recebendo menos atenção - porque mulher bonita sempre tem atenção (principalmente ela, q não se acha, é super inteligente e simples) – mas vi q minha tia fisgava mais os olhares e palavras d Didi em momentos d elogio!! “Aí tem coisa”, me passou pela cabeça, mas eu nem cheguei a alicerçar esse pensamento porque eles são amigos de infância e achei q “coisa” só teria na minha cabeça mesmo, com essa história d ficar recebendo msgs super fofas do mineiro!!!hehehe
Ao chegar em casa e comentar q eu achei lindo minha Mãe, minha tia e o Didi conversando com 3 velhos amiguinhos e se adorando, minha mãe falou q o Didi já tinha sido apaixonado pela minha tia no passado. Aíííííííí voltou aquele pensamentos e a base toda reforçada pela minha mãe: “lembra daqueles elogios? Ali ainda tem ‘coisa’ “ hahahahahahahaha Depois d achar q era só por minha causa q o Didi me elogiava resolvi pensar: “É! Dessa vez não deve ser porque eu sou filha da Shirley mas sim, sobrinha da Sheyla!!” Hahaha... Eita família d mulé bunita!
Como Erica perguntou se eu iria com ela procurar onde estaria enterrada sua avó, lá fui eu (andar naquele sol sem protetor solar, durante apenas alguns minutos, e ficar ardidinha no rosto, principalmente). Andamos primeiro a criticar os jazigos grandiosos de mármore, q praticamente jamais serão engolidos pela Terra! Depois eu fiquei lembrando q tem gente q não tem a instrução q eu tenho pra aceitar melhor a morte d um ente querido então o corpo q resta é tudo q ainda existe da pessoa q se foi... sendo assim, deve ser difícil mesmo simplesmente enterrar e esperar q a natureza tome as providências cabíveis. Eu mesma ainda olhei um pouquinho para aquele corpo q era da minha avó e fiquei achando estranho como q a vida conseguiu fazer tanta diferença ao sair dele... como ele Não “se” move e nada mais funciona... a boca dela ficou estranha à beça... então, quando começa a enraizar pelo coração aquela sensação d “nunca mais desse lado do mundo minha avó estará comigo” eu começo a pensar “Ela tá FELIZ” e tudo melhora. Imagino-a sorrindo... qualquer hora eu vou estar lá mas tb não quero ir agora...
Chato como até no cemitério vc vê nitidamente o contraste social... jazigos de mármore, mausoléus... e pessoas simplesmente enterradas no chão só com uma cruzinha em cima com a data... Os visitantes tb não devem ter mt cuidado porque algumas dessas cruzes estavam praticamente derrubadas no chão...
Erica chegou a avistar a cova de sua avó mas nós desistimos d alcançá-la porque o chão estava repleto d lagartinhas... eu ainda estava mais vestida mas a Erica estava d sandália então, apesar d Não ter desistido prontamente, não demorou mt para aceitar a idéia.
Eu e Erica voltamos (até um tanto apressadas) para próximo da capela onde minha avó tinha sido velada porque pensamos q só deviam estar nos esperando para ir embora. Nada disso!! Didi ainda estava trocando figurinhas com minha Tia e minha Mãe e eu fiquei na rod,a mais como platéia do q como parte integrante, porque gostei mais do Didi agora q tenho sei o q gostar em alguém, coisa q eu Não devia saber mt com 10 anos. Demorou um bom tempo para irmos, finalmente. Não posso terminar sem acrescentar q o Dodô está com namorada e o Didi me disse lamentar não poder escolher a nora q ele queria!!hahaha
Fomos (Eu, Sha, Eri, Mãe, Tia, Tio e Vô) pra casa dos meus avós... ou melhor, meu Avô. Almoçamos uma comida q compramos pelo caminhos. Sha, Mãe e Eri passaram mal, inclusive... mas eu estou aqui, firme e forte sempre, num senti nadinha!!
Outro lado da Vida
Não demorou mt nós fomos embora pra Serô. Um novo acontecimento começava a tomar maior parte dos meus pensamentos. Aquele climinha d torcida da Eri e da Mãe... mt engraçado!! A sensação era boa mas o “não sei” sempre chegava pra cortar um pouco o barato. Nós 3 nos sentamos e ficamos trocando umas figurinhas enquanto minha irmã dormia...hahaha. Eri falava os podres dos homens e minha Mãe concordava, as duas tb diziam q sempre tem um lado bom e eu concordava... hehehe Tb não sou uma completa analfabeta no assunto “relacionamentos“. O q faz elas terem mais a voz da verdade do q eu é o fato d eu nunca ter namorado.
Foi super gostoso!!!!!
Depois (14h) Eri e eu combinamos d dormir um pouco (eu acabei não dormindo) enquanto minha Mãe e as coisas boas do dia iam cuidar bem da vida dela. Mt boa essa nossa sintonia mais prática, né? A diferença é q com ela é amor, com a Eri são coisas do tipo e comigo ainda nem é!! Sem ter certeza d com quem estou, fica difícil tb eu saber o q eu quero embora meus ideais me digam várias coisas. Tento preservar a liberdade d todo mundo... e, pra quem ainda não sabe, eu falo do Mineiro!! Hoje, finalmente, ele chegou de MG!!
Quando deu 18:30, saímos daqui d casa (Eu e Eri) e fomos para UFRRJ de van porque já estava escuro e nós jamais nos esqueceremos daquele aviso de Deus (!!!!!!) q recebemos no sábado, se não me engano!! Ao chegarmos lá, primeiro fomos até o F2 na tentativa d encontrar Edilene (pelo menos) pra avisar q hoje Não tinha clima para discutirmos sobre a peça no nosso grupo d teatro porque eu não estava legal devido à morte da minha avó e, quanto a Eri, ela estava passando mal do almoço.
Depois disso, não tomamos o caminho do M5, como d costume... fomos para o M3, alojamento do mineiro!! J
Liguei pra ele e ele estava por perto. Pra vê-lo foi uma questão de minutos.
Erica fez o papel d irmã mais velha e deu uma faladinha com ele.
Minha segunda impressão dele foi q realmente era uma carinha d criança em cima d 1,82m!! O sorriso então... deixava com mais cara criança ainda!
Aquela primeira olhadinha dele pra mim... hahaha! Eu estava com uma blusa curta e, com certeza, ele notou! Eu e ele conversamos um pouco e fomos andando pelo campus da UFRRJ. Chegamos a falar do blog e ele disse q eu poderia pôr o nome dele pois não teria problema e tal... o nome do lindinho é Fabrício. Eu emprestei pra ele o livro sobre o meu signo, gêmeos, q falei q tinha tudo a ver comigo.
Ficamos ali perto do posto... naquela rodoviariazinha... Não sei mt o q dizer... ele vai ler... ele tem o endereço do blog!! :) Foi bom mas conversamos pouco mesmo quando tivemos "oportunidade" (hahaha!!). E, pra uma geminiana, eu não ter o q dizer é desconcertante. Quando cheguei em casa já tinha um mont d coisa na cabeça!
Dia do enterro da minha avó (e do Mineiro!!!)
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz!
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz!
Mestre, fazei com que eu procure mais
Consolar que ser consolado;
Mais compreender, que ser compreendido;
Mais amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe;
É perdoando que se é perdoado;
É morrendo que se vive para a vida eterna!
Quem saiu de Seropédica (Serô): eu e Erica fomos com o Ivan e Sharon foi com minha mãe.
Chegando lá, fiquei feliz d ver minha tia e o tio-avô Nildo e abri um sorriso para essas pessoas q não estavam mt perto d mim mas q, com certeza, me viram e não fui correspondida. Eles deviam estar afundados na tristeza d forma q seus risos espontâneos devem estar sofrendo detenção até segunda ordem (dos acontecimentos). Sendo assim, me situei, lembrei q estava num enterro e q as pessoas não estavam entendendo as coisas como eu, q estava suficientemente controlada pra não sofrer, porque sofrer é mt fácil então, provavelmente, não deve ser essa a opção certa.
Quando chegamos, familiares e amigos da Dona Nilza começarem a cantar a Oração d São Francisco e então eu não resisti. Chorei. Mas não sofri. As lágrimas rolavam com um porquê mas sem pensar, sem curtir a dor e a morbidez do momento. Elas caíam porque mt coisas aconteceram e eu participei d muitas delas quando o ponto final estava próximo ou praticamente iminente. E porque eu estava com vontade q o q ficou d ruim d tudo q eu peneirei desses acontecimentos, d alguma forma, saíssem d mim porque nenhuma situação (mesmo q bem encarada) vai sempre me (ou nos) render só coisas boas e eu estava com medo d ficar algo mal resolvido e invisível dentro d mim. Quero eliminar as chances d entrar em colapso.
Quando as orações acabaram me dirigi às pessoas da minha família para dar-lhes bom dia (eram9:30, talvez): meu Avô, meu tio William, minha tia Sheyla, meu tio Nildo, tia Betinha (mulher do Nildo) e o primo da minha mãe Ricardo (q eu só fui conhecer hoje).
Ao abraçar minha tia, com as palavras q tentava dirigir a ela para dizer o quanto eu tinha dado força pra ela estar ali, apesar d todos serem contra (por causa do trabalho e despesa q daria ela sair ontem de Brasília e estar no enterro da minha Avó hoje), algo a mais resolveu fugir com tais palavras e o choro quase não deixou q eu me fizesse entender, apesar d ter sido comedido. Eu disse q sabia q era importante pra ela esse último contato com sua mãe então, para q minha Avó fosse em paz, ela tb teria q assim e estar não importando quem era contra ou a favor. Gostei mt d vê-la e ela foi o primeiro motivo q me incentivou a ir ao enterro.
Foi o primeiro enterro no qual eu, minha Mãe e minha Tia estivemos.
Após o desmanche do cordão d pessoas em volta do caixão (putz! Até a palavra é feia e pesado por si só!) da minha Vó, q está feliz da vida lá em cima enquanto a gente está tentando recompor os nossos corações aqui em baixo, eu fui ver as fotos q minha tia tinha trazido. Tinha foto das 3 crianças (lindas e maravilhosas!!!!!!!!) dela do carnaval e........... do aniversário da minha avó! Eu estava lembrando sempre desse dia!
Lembro até d uma situação chata q aconteceu nesse dia. Minha Avó posava para uma dessas fotos q minha tia ia tirar. Na primeira, foi como ela quis: todo um jeito d suspender o ombro esquerdo para acompanhar o rosto q virava para esse mesmo lado, na direção da “fotógrafa”, enquanto um sorriso era esboçado. Captura a imagem q incluía o bolo a frente do alvo principal. Da segunda vez q minha Avó foi posar, d forma parecida, minha tia falou “fica direito mãe!! mais natural” e minha Avó murchou: o ombro caiu, o sorriso perdeu metade da abertura e só o menos importante continuou no lugar q foi a cabeça virada para a direção da futura foto. Eu ainda protestei ao ver o início dessa desistência d pose falando q eu tinha gostado da foto anterior mas d nada adiantou... E essa foto eu achei no álbum q minha tia trouxera. O contraste não era mt grande com a q tinha a pose mas, pra quem sabia a situação na qual ocorreram, SÓ por isso era uma triste lembrança. E para não me deixar entristecer, o tempo todo repetia, após ter encontrado as fotos do dia do aniversário da minha Vó, “vai chorar por quê? Ainda não entendeu q sua avó deve estar super feliz e ao lado do amado pai dela?”.
Eu olhei pra minha irmã, q olhava para o caixão e talvez só o visse porque, como ela estava sentada e é baixinha, não devia estar conseguindo enxergar o rosto da minha avó. Q carinha era aquela é o q vou tentar contar... ela tinha voltado a ser criança e o mesmo bico da “Pequena sharon” praticamente “enfeitava” seu rosto agora. E seu olhos, responsáveis pela chegada do “bico”, tb tinham uma expressão diferente e pareciam mais pra fora. A região em volta deles, eu acho q notei avermelharem-se. Acabei resolvendo chamar de “enfeite” porque quando a Sharon era pequena era mais fácil pra nós sermos irmãs.
Eu estava preocupada com essa criatura (q não vai ter os 20 anos q vai fazer) porque não queria q ela ficasse traumatizada... Ela gosta das pessoas d um jeito difícil e, apesar d tanta impaciência dela com minha Vó, era impossível ela não sentir nada naquele momento. E eu queria Ver o q ela ia sentir mas acho q só captei mais a fisionomia mesmo. E eu queria vê-la chorar porque acho q ela vai tirar onda no futuro dizendo q “todo mundo” chorou menos ela e não por querer q a situação a maltratasse mas ela não chorou. E eu posso entender um pouco o porquê de tudo isso quanto ao choro q não rolou e eu acho q foi porque ela segurou porque eu tb não gosto d chorar na frente dos outros. Sentei um pouco ao lado dela e fiz um carinho em sua perna. Esse carinho não me doeu porque eu queria MESMO consolá-la mas o abraço Não encontrou solo fértil pra brotar... ficou só a semente no pensamento. Peguei as fotos da minha tia pra ela ver depois d pensar q ela não fosse querer mas ela quis.
Ela falava d um jeito moderado, não era exatamente calmo (embora parecesse), era bom d ouvir mas ruim pelo motivo q o fazia “Surgir” (porque nela ele não parecia existir).
Achei legal minha mãe não querer ver as fotos porque eu acho q ela não está pronta. Aliás, pra outras coisas como ver a letra da minha avó eu tb não estou mt preparada... a letra tem mais da presença do q a foto? Estranho, né? Mas acho q faz sentido. Você não precisa participar da foto pra ela acontecer porque você simplesmente olha pra ela e, mesmo se não olhar, ela te faz aparecer. Já quando você ESCREVE... você tem q pôr as letras do SEU JEITO, prestar atenção pra ficar legível, escolher as palavras... Agora não estou achando mais tão estranho.
Como minha Avó está feliz e quem morreu não fui eu, o choro passou e o riso chegou. Eu estava bem (e minha avó, feliz... repeti isso mais algumas vezes pra não me sentir culpada por estar sorrindo, pra mostrar q eu sabia o q estava fazendo).
Não posso esquecer d “dizer” q o tal do Ricardo, mais conhecido como Ricardinho, é uma gracinha e seus quase 40 anos não aparentam nem um pouco. Eu e minha irmã demos 30 e 32, respectivamente, pra ele.
Didi (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!) estava lá!!!!!!!!!!! O Pai do Dodô (Douglas)!!!!!! Hahaha!! Demorei um pouquinho pra reconhecer o rosto d quem me tratava TÃO bem, mas acabei lembrando d quem era sozinha!! E ali estava ele me chamando d “Nora preferida” porque eu “namorei” com o filho dele quando eu tinha 10 e o Dodô, 13. Didi é uma pessoa mt agradável, mt simpática, parece ser super espontâneo e, claro, adorei ficar ouvindo “nora preferida” o tempo todo d alguém q me deu alguns abraços depois d tanto tempo sem nos vermos e d pouquíssimos nos falarmos (depois daqueles meus 10 aninhos). Não estou acostumada a ver minha mãe recebendo menos atenção - porque mulher bonita sempre tem atenção (principalmente ela, q não se acha, é super inteligente e simples) – mas vi q minha tia fisgava mais os olhares e palavras d Didi em momentos d elogio!! “Aí tem coisa”, me passou pela cabeça, mas eu nem cheguei a alicerçar esse pensamento porque eles são amigos de infância e achei q “coisa” só teria na minha cabeça mesmo, com essa história d ficar recebendo msgs super fofas do mineiro!!!hehehe
Ao chegar em casa e comentar q eu achei lindo minha Mãe, minha tia e o Didi conversando com 3 velhos amiguinhos e se adorando, minha mãe falou q o Didi já tinha sido apaixonado pela minha tia no passado. Aíííííííí voltou aquele pensamentos e a base toda reforçada pela minha mãe: “lembra daqueles elogios? Ali ainda tem ‘coisa’ “ hahahahahahahaha Depois d achar q era só por minha causa q o Didi me elogiava resolvi pensar: “É! Dessa vez não deve ser porque eu sou filha da Shirley mas sim, sobrinha da Sheyla!!” Hahaha... Eita família d mulé bunita!
Como Erica perguntou se eu iria com ela procurar onde estaria enterrada sua avó, lá fui eu (andar naquele sol sem protetor solar, durante apenas alguns minutos, e ficar ardidinha no rosto, principalmente). Andamos primeiro a criticar os jazigos grandiosos de mármore, q praticamente jamais serão engolidos pela Terra! Depois eu fiquei lembrando q tem gente q não tem a instrução q eu tenho pra aceitar melhor a morte d um ente querido então o corpo q resta é tudo q ainda existe da pessoa q se foi... sendo assim, deve ser difícil mesmo simplesmente enterrar e esperar q a natureza tome as providências cabíveis. Eu mesma ainda olhei um pouquinho para aquele corpo q era da minha avó e fiquei achando estranho como q a vida conseguiu fazer tanta diferença ao sair dele... como ele Não “se” move e nada mais funciona... a boca dela ficou estranha à beça... então, quando começa a enraizar pelo coração aquela sensação d “nunca mais desse lado do mundo minha avó estará comigo” eu começo a pensar “Ela tá FELIZ” e tudo melhora. Imagino-a sorrindo... qualquer hora eu vou estar lá mas tb não quero ir agora...
Chato como até no cemitério vc vê nitidamente o contraste social... jazigos de mármore, mausoléus... e pessoas simplesmente enterradas no chão só com uma cruzinha em cima com a data... Os visitantes tb não devem ter mt cuidado porque algumas dessas cruzes estavam praticamente derrubadas no chão...
Erica chegou a avistar a cova de sua avó mas nós desistimos d alcançá-la porque o chão estava repleto d lagartinhas... eu ainda estava mais vestida mas a Erica estava d sandália então, apesar d Não ter desistido prontamente, não demorou mt para aceitar a idéia.
Eu e Erica voltamos (até um tanto apressadas) para próximo da capela onde minha avó tinha sido velada porque pensamos q só deviam estar nos esperando para ir embora. Nada disso!! Didi ainda estava trocando figurinhas com minha Tia e minha Mãe e eu fiquei na rod,a mais como platéia do q como parte integrante, porque gostei mais do Didi agora q tenho sei o q gostar em alguém, coisa q eu Não devia saber mt com 10 anos. Demorou um bom tempo para irmos, finalmente. Não posso terminar sem acrescentar q o Dodô está com namorada e o Didi me disse lamentar não poder escolher a nora q ele queria!!hahaha
Fomos (Eu, Sha, Eri, Mãe, Tia, Tio e Vô) pra casa dos meus avós... ou melhor, meu Avô. Almoçamos uma comida q compramos pelo caminhos. Sha, Mãe e Eri passaram mal, inclusive... mas eu estou aqui, firme e forte sempre, num senti nadinha!!
Outro lado da Vida
Não demorou mt nós fomos embora pra Serô. Um novo acontecimento começava a tomar maior parte dos meus pensamentos. Aquele climinha d torcida da Eri e da Mãe... mt engraçado!! A sensação era boa mas o “não sei” sempre chegava pra cortar um pouco o barato. Nós 3 nos sentamos e ficamos trocando umas figurinhas enquanto minha irmã dormia...hahaha. Eri falava os podres dos homens e minha Mãe concordava, as duas tb diziam q sempre tem um lado bom e eu concordava... hehehe Tb não sou uma completa analfabeta no assunto “relacionamentos“. O q faz elas terem mais a voz da verdade do q eu é o fato d eu nunca ter namorado.
Foi super gostoso!!!!!
Depois (14h) Eri e eu combinamos d dormir um pouco (eu acabei não dormindo) enquanto minha Mãe e as coisas boas do dia iam cuidar bem da vida dela. Mt boa essa nossa sintonia mais prática, né? A diferença é q com ela é amor, com a Eri são coisas do tipo e comigo ainda nem é!! Sem ter certeza d com quem estou, fica difícil tb eu saber o q eu quero embora meus ideais me digam várias coisas. Tento preservar a liberdade d todo mundo... e, pra quem ainda não sabe, eu falo do Mineiro!! Hoje, finalmente, ele chegou de MG!!
Quando deu 18:30, saímos daqui d casa (Eu e Eri) e fomos para UFRRJ de van porque já estava escuro e nós jamais nos esqueceremos daquele aviso de Deus (!!!!!!) q recebemos no sábado, se não me engano!! Ao chegarmos lá, primeiro fomos até o F2 na tentativa d encontrar Edilene (pelo menos) pra avisar q hoje Não tinha clima para discutirmos sobre a peça no nosso grupo d teatro porque eu não estava legal devido à morte da minha avó e, quanto a Eri, ela estava passando mal do almoço.
Depois disso, não tomamos o caminho do M5, como d costume... fomos para o M3, alojamento do mineiro!! J
Liguei pra ele e ele estava por perto. Pra vê-lo foi uma questão de minutos.
Erica fez o papel d irmã mais velha e deu uma faladinha com ele.
Minha segunda impressão dele foi q realmente era uma carinha d criança em cima d 1,82m!! O sorriso então... deixava com mais cara criança ainda!
Aquela primeira olhadinha dele pra mim... hahaha! Eu estava com uma blusa curta e, com certeza, ele notou! Eu e ele conversamos um pouco e fomos andando pelo campus da UFRRJ. Chegamos a falar do blog e ele disse q eu poderia pôr o nome dele pois não teria problema e tal... o nome do lindinho é Fabrício. Eu emprestei pra ele o livro sobre o meu signo, gêmeos, q falei q tinha tudo a ver comigo.
Ficamos ali perto do posto... naquela rodoviariazinha... Não sei mt o q dizer... ele vai ler... ele tem o endereço do blog!! :) Foi bom mas conversamos pouco mesmo quando tivemos "oportunidade" (hahaha!!). E, pra uma geminiana, eu não ter o q dizer é desconcertante. Quando cheguei em casa já tinha um mont d coisa na cabeça!
29.02.04 – Domingo – O Relógio q Pára (informa a Hora Certa pelo menos 2 vezes ao dia.)
Parte II
Ao chegarmos no cemitério d Campo Grande, não demorou muito para encontrarmos os caras q se encarregaram d trazer o corpo no carro da funerária. Era um homem mais velho (uns 40 anos) e alto e outro mais magro e baixo. Este segundo Não agüentava nem encarar o caixão direito. Comentei com minha mãe como esse cara estava se comportando mal pra alguém q já deveria estar acostumado com essa situação toda. O outro cara falava coisas do tipo “ele é fraquinho”, “não agüenta nada”... Estranho e chato ouvir isso d um companheiro d trabalho...
Como ainda achávamos q meu avô fosse ficar sozinho em sua casa, ligamos pra nossa casa (eu e minha mãe) e avisamos pra Sharon (minha irmã) q ela ficaria com meu avô aquela noite. Claro q eu achei q minha irmã aceitaria sem argumentar depois d lembrar q eu e minha Mãe já tínhamos feito mt por hj (ela sabia do “mt” pois fizemos algumas ligações avisando pra ela dos nossos passos). Se não fosse minha irmã a ficar com meu avô, só poderia ser eu e, com certeza, ela deveria ver q isso não tinha cabimento uma vez q eu ainda nem tinha dormido hj e tinha participado completamente d cadA segundo do dia. Claro q não seria mt legal ficar com meu avô sendo q ela nem tem paciência pra conversar ou ouvi-lo mas... e daí? Cada um fazia sua parte... Então minha mãe me diz q a Sha falou q não ficaria d jeito nenhum. Me subiu uma raiva tão grande, mas tão grande pelo corpo q eu nem sei o q faria se aquela idiota estivesse na minha frente! Q tamanha infantilidade! E alguém quer me convencer d q ela fará 20 anos?? Não mesmo! É um número mt grande pra alguém tão pequena! Como ela tem coragem, gente? Como? Olha q dia eu tive! Olha! Demorei uns segundinhos mas, mais uma vez, acalmei minha mãe e disse q EU ficaria com meu avô. Foi um “eu” tão ressentido com a inútil da minha irmã q vcs nem imaginam! E eu fiquei esperando outra ligação da minha irmã, a qualquer minuto, como d quem toma consciência e entra, pelo menos em alguma parte d um dia tão cansativo, e faz só (SÓ) a SUA parte e nos avisa q voltou atrás em sua decisão e irá ficar com meu avô.
Mas então isso não acontece! E, logo, já não era mais necessário. Meu avô decidiu q passaria a noite na capela com meu tio, pois Não conseguiria ficar justo naquela casa até o dia seguinte. Meu tio ainda tentou mandar o meu avô pra casa d qualquer jeito... Q saco! Meu tio acha q pode mandar nas pessoas! Era óbvio q seria melhor para o meu avô ficar na capela! Então, eu comecei a concordar explicitamente com meu avô. Depois minha mãe entrou na jogada... e, logo, logo, meu tio, fihalmente, ficou quieto e aceitou q os 2 teriam q passar a noite ali. Eles não se dão mt bem mas... fazer o q?
No final das contas, minha Mãe acabou ligando pra Sha e falando o quanto era ruim não poder contar com ela. Ela, estressada no tel, disse q só iria se minha mãe a levasse d carro. Olha q ridículo! Ainda quer fazer alguma exigência! Então minha Mãe falou q já não era mais necessário porque meu avô havia decidido q não ficaria em casa. Ou seja, no final das contas, se ela tivesse aceitado de pronto ficar com meu avô, acabaria não perdendo nada porque sua colaboração efetiva nem seria necessária uma vez q ele decidiu q não ficaria em sua casa e ela, sem trabalho nenhum (pra ela ou para os outros) teria cumprido facilmente sua parte!
Libera mais 10 reais pra maquilar um pouco o corpo e pôr um líquido q conserva... mais 10 reais para o paninho q deixa o caixão aberto com um aspecto um pouco melhor... mais 10 reais d gorjeta para os cada um dos caras.
Meu avô viu minha vó... foi estranho. Acho q ele chorou... Acho q meu tio viu tb.
Fui ver como minha avó tinha ficado... a boca dela estava super estranha... Passado esses minutinhos e tanto tempo ali naquela capela eu já estava acostumada... era só Não aprofundar mt os sentimentos q ficava tudo bem... e só lembrar q ser digno d pena é horrível q ficava tudo melhor ainda... Ficamos umas 2 ou 3 horas na capela até meu avô e meu tio voltarem d casa. Eles precisavam tomar banho e comer já q passariam a noite toda ali. Eu e minha mãe iríamos pra casa quando eles chegassem. EU já estava fechando 40h acordada, se não me engano porque fiquei a madrugada toda na net já q domingo seria o único dia q não iríamos ver minha avó no hospital e acabamos indo devido a tal ligação q fizeram d lá para a casa do meu avô dizendo q o estado dela tinha agravado (foi só uma recapitulação).
Estando acostumada, já ria d qualquer coisa... estava com medo q as pessoas achassem eu era insensível mas eu sabia o q estava acontecendo comigo então deixei as pessoas e o q elas pensavam bem d lado.
Antes dos caras da funerária irem embora, o cara mais novo e magro veio falar comigo e com minha Mãe. Foi mais ou menos assim:
Ele: “vc está sorridente, né?”
Eu: “é, né... tenho q levar a vida adiante mas eu não sou insensível. Só estou sentindo d forma diferente”
Ele: “com todo respeito” (olhando para minha mãe) “vc é bem bonita tb” (olhando pra mim)
Eu: “ ah é? “ (comecei a dar uma ignorada!! Já tinha notado ele me olhando mas ele vir falar comigo com o corpo da minha avó ali ao lado deixava a situação super estranha. Eu e minha mãe já estávamos rindo...)
Ele: “posso dar uma passada lá em Seropédica pra ver vcs melhor?”
Eu: “ah... tá” (como quem diz “eu sei q vc nunca vai me achar mesmo”)
Foi quando ele disse q não trabalhava pra funerária especificamente mas sim q era da polícia federal e estava fazendo o acompanhamento dos responsáveis por eles porque estava havendo mts denúncias d corpos q estavam perdendo seus pertences.
Foi cômico! O outro cara, q é o q trabalha pra funerária d fato, fazia “altas” caretas atrás desse q falava comigo como quem sabe q o da polícia realmente estava fazendo uma certa “besteira”.
Finalmente eu e minha mãe voltamos a ficar sozinhas.
Eu “balançava” e minha mãe chorava d vez em quando. Conversamos outros momentos e estávamos calmas.
Quando meu tio e meu avô chegaram no cemitério, meu avô me trouxe um pouco da janta dele. Lindo, né? Ele sabia o quanto eu gostava daquele peixe q ele trouxe e eu achei mt legal o cuidado dele d trazer algo pra mim. Não trouxeram nada pra minha mãe porque ela é vegetariana então não conseguiriam agrada-la o suficiente.
Finalmente voltamos pra casa!
Foi mt bom a Erica estar aqui esse tempo todo! Eu precisava d alguém pra conversar sobre tudo e ela sempre ajuda a manter o astral alto! Linda, né?????
Parte II
Ao chegarmos no cemitério d Campo Grande, não demorou muito para encontrarmos os caras q se encarregaram d trazer o corpo no carro da funerária. Era um homem mais velho (uns 40 anos) e alto e outro mais magro e baixo. Este segundo Não agüentava nem encarar o caixão direito. Comentei com minha mãe como esse cara estava se comportando mal pra alguém q já deveria estar acostumado com essa situação toda. O outro cara falava coisas do tipo “ele é fraquinho”, “não agüenta nada”... Estranho e chato ouvir isso d um companheiro d trabalho...
Como ainda achávamos q meu avô fosse ficar sozinho em sua casa, ligamos pra nossa casa (eu e minha mãe) e avisamos pra Sharon (minha irmã) q ela ficaria com meu avô aquela noite. Claro q eu achei q minha irmã aceitaria sem argumentar depois d lembrar q eu e minha Mãe já tínhamos feito mt por hj (ela sabia do “mt” pois fizemos algumas ligações avisando pra ela dos nossos passos). Se não fosse minha irmã a ficar com meu avô, só poderia ser eu e, com certeza, ela deveria ver q isso não tinha cabimento uma vez q eu ainda nem tinha dormido hj e tinha participado completamente d cadA segundo do dia. Claro q não seria mt legal ficar com meu avô sendo q ela nem tem paciência pra conversar ou ouvi-lo mas... e daí? Cada um fazia sua parte... Então minha mãe me diz q a Sha falou q não ficaria d jeito nenhum. Me subiu uma raiva tão grande, mas tão grande pelo corpo q eu nem sei o q faria se aquela idiota estivesse na minha frente! Q tamanha infantilidade! E alguém quer me convencer d q ela fará 20 anos?? Não mesmo! É um número mt grande pra alguém tão pequena! Como ela tem coragem, gente? Como? Olha q dia eu tive! Olha! Demorei uns segundinhos mas, mais uma vez, acalmei minha mãe e disse q EU ficaria com meu avô. Foi um “eu” tão ressentido com a inútil da minha irmã q vcs nem imaginam! E eu fiquei esperando outra ligação da minha irmã, a qualquer minuto, como d quem toma consciência e entra, pelo menos em alguma parte d um dia tão cansativo, e faz só (SÓ) a SUA parte e nos avisa q voltou atrás em sua decisão e irá ficar com meu avô.
Mas então isso não acontece! E, logo, já não era mais necessário. Meu avô decidiu q passaria a noite na capela com meu tio, pois Não conseguiria ficar justo naquela casa até o dia seguinte. Meu tio ainda tentou mandar o meu avô pra casa d qualquer jeito... Q saco! Meu tio acha q pode mandar nas pessoas! Era óbvio q seria melhor para o meu avô ficar na capela! Então, eu comecei a concordar explicitamente com meu avô. Depois minha mãe entrou na jogada... e, logo, logo, meu tio, fihalmente, ficou quieto e aceitou q os 2 teriam q passar a noite ali. Eles não se dão mt bem mas... fazer o q?
No final das contas, minha Mãe acabou ligando pra Sha e falando o quanto era ruim não poder contar com ela. Ela, estressada no tel, disse q só iria se minha mãe a levasse d carro. Olha q ridículo! Ainda quer fazer alguma exigência! Então minha Mãe falou q já não era mais necessário porque meu avô havia decidido q não ficaria em casa. Ou seja, no final das contas, se ela tivesse aceitado de pronto ficar com meu avô, acabaria não perdendo nada porque sua colaboração efetiva nem seria necessária uma vez q ele decidiu q não ficaria em sua casa e ela, sem trabalho nenhum (pra ela ou para os outros) teria cumprido facilmente sua parte!
Libera mais 10 reais pra maquilar um pouco o corpo e pôr um líquido q conserva... mais 10 reais para o paninho q deixa o caixão aberto com um aspecto um pouco melhor... mais 10 reais d gorjeta para os cada um dos caras.
Meu avô viu minha vó... foi estranho. Acho q ele chorou... Acho q meu tio viu tb.
Fui ver como minha avó tinha ficado... a boca dela estava super estranha... Passado esses minutinhos e tanto tempo ali naquela capela eu já estava acostumada... era só Não aprofundar mt os sentimentos q ficava tudo bem... e só lembrar q ser digno d pena é horrível q ficava tudo melhor ainda... Ficamos umas 2 ou 3 horas na capela até meu avô e meu tio voltarem d casa. Eles precisavam tomar banho e comer já q passariam a noite toda ali. Eu e minha mãe iríamos pra casa quando eles chegassem. EU já estava fechando 40h acordada, se não me engano porque fiquei a madrugada toda na net já q domingo seria o único dia q não iríamos ver minha avó no hospital e acabamos indo devido a tal ligação q fizeram d lá para a casa do meu avô dizendo q o estado dela tinha agravado (foi só uma recapitulação).
Estando acostumada, já ria d qualquer coisa... estava com medo q as pessoas achassem eu era insensível mas eu sabia o q estava acontecendo comigo então deixei as pessoas e o q elas pensavam bem d lado.
Antes dos caras da funerária irem embora, o cara mais novo e magro veio falar comigo e com minha Mãe. Foi mais ou menos assim:
Ele: “vc está sorridente, né?”
Eu: “é, né... tenho q levar a vida adiante mas eu não sou insensível. Só estou sentindo d forma diferente”
Ele: “com todo respeito” (olhando para minha mãe) “vc é bem bonita tb” (olhando pra mim)
Eu: “ ah é? “ (comecei a dar uma ignorada!! Já tinha notado ele me olhando mas ele vir falar comigo com o corpo da minha avó ali ao lado deixava a situação super estranha. Eu e minha mãe já estávamos rindo...)
Ele: “posso dar uma passada lá em Seropédica pra ver vcs melhor?”
Eu: “ah... tá” (como quem diz “eu sei q vc nunca vai me achar mesmo”)
Foi quando ele disse q não trabalhava pra funerária especificamente mas sim q era da polícia federal e estava fazendo o acompanhamento dos responsáveis por eles porque estava havendo mts denúncias d corpos q estavam perdendo seus pertences.
Foi cômico! O outro cara, q é o q trabalha pra funerária d fato, fazia “altas” caretas atrás desse q falava comigo como quem sabe q o da polícia realmente estava fazendo uma certa “besteira”.
Finalmente eu e minha mãe voltamos a ficar sozinhas.
Eu “balançava” e minha mãe chorava d vez em quando. Conversamos outros momentos e estávamos calmas.
Quando meu tio e meu avô chegaram no cemitério, meu avô me trouxe um pouco da janta dele. Lindo, né? Ele sabia o quanto eu gostava daquele peixe q ele trouxe e eu achei mt legal o cuidado dele d trazer algo pra mim. Não trouxeram nada pra minha mãe porque ela é vegetariana então não conseguiriam agrada-la o suficiente.
Finalmente voltamos pra casa!
Foi mt bom a Erica estar aqui esse tempo todo! Eu precisava d alguém pra conversar sobre tudo e ela sempre ajuda a manter o astral alto! Linda, né?????
29.02.04 – Domingo – O Relógio q Pára (informa a Hora Certa pelo menos 2 vezes ao dia.)
Parte I
Meu avô liga aqui pra casa. Eu ainda com cara d sono d sábado. Acho q eu e minha mãe atendemos na mesma hora. Eu fiquei na extensão, sabia q não tinha problema d ouvir o q fosse dito.
Ligaram pra casa dos meus avós e disseram q o estado da minha avó estava pior. Não precisavam q nós levássemos mais nada pra eles além da carteira d identidade.
Como q uma pessoa cujo corpo já nào funciona sozinha há 2 dias pode piorar? Exato, exato... era quase certa a morte da minha avó.
Cara d funeral? Não... tinha uma coisa bem mais bonita pra pôr hoje. Vesti-me toda d branco. O astral estava bom. Nem sentia q precisava d mt força pra atravessar o dia hoje. Só o q estava me fazendo falta era a noite q eu não dormi! Ulalá... q droga!! Isso sim era chato... sabe-se se lá quais seriam as condições do dia e o q eu teria q fazer ainda e essa noite sem dormir só me retardaria ainda mais o raciocínio e diminuiria meu campo d visão em qualquer lugar q tivesse mt luz. “Minha mãe... levava o coração na minha mão sempre q precisava mas, ainda sim, era ela q levava”.
Meu avô e meu tio chegaram aqui em Seropédica. Erika estava preocupada com todo mundo. Brilhante a mais nova integrante da nossa família. Agradeci e agradeço mt a ela por todo esse tempo q ela tem passado aqui em casa pois ajuda o meu astral a ficar mais em cima, mais em cima... subindo...
A jornada até o Lins, onde fica o Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD), pelo q me lembro, foi calada, ao contrário da hora da volta da primeira visita q meu avô fez à minha avó (na sexta).
Ao chegarmos no hospital ainda rolou o maior suspense! Demoraram pra vir falar pra gente como estava minha avó. Meu avô resolveu entrar na UPG (unidade de Pacientes Graves, correspondente a CTI) pra buscar informação. Eu, meu tio, minha mãe e ele estávamos esperando todo aquele tempo. Meu avô volta, transtornado, e chama só minha Mãe. Até então ele ainda não sabia d nada.
Sim. Minha avó morreu.
Nós todos da família entramos e ficamos esperando numa salinha, ainda sem qualquer informação correta ou encaminhamento até tal salinha mas... com certeza ninguém brigaria com a gente depois d termos essa “boa desculpa” como um belo ingresso pra hospital para fazermos até escândalo, se tivéssemos vontade (e tiveram... pior: fizeram!)
Depois veio um médico lindinho (super baixinho, pouco maior q minha irmã se não do tamanho dela) dar todas as informações sobre o falecimento. Eu não estava com vontade d chorar. Estava com vontade d rir mas não achava nada engraçado. Voltei a fazer uso daquelas palavras “minha avó está feliz, minha avó está feliz” e assim superava o rosto enrijecido do meu tio, o choroso da minha mãe e o transtornado do meu avô.
Meu avô pensou q tinha feito um seguro especial tal pela marinha pra família toda mas só tinha feito pra ele, na verdade. Só q, pra resolver qualquer coisa relacionado a documentos, precisaria do contracheque do meu avô q não estava com ele. Isso já foi gerando uma preocupação saudável... Meu tio se desafogou daquela sintonia fúnebre e começou a raciocinar e raciocinar e querer resolver tudo e documento era com ele mesmo q seria resolvido, e ele já tinha em mente como seria e tal e tal...
Assim, meu tio ou meu avô (não lembro mas acho q foi meu tio) sai da sala. Nesse intervalo, o cara q ficou me olhando desde a primeira visita q fui fazer a minha avó, na sexta (e perguntou se eu queria um copo com água pois ele estava vendo q eu estava mt vermelha), vem falar comigo novamente pois eu estava na porta. Perguntou como é q estava o paciente q eu visitava. Eu já senti vontade d rir d novo (já estava meio nervosa mas tb comecei a achar o interesse dele engraçado). Respondi “minha avó morreu” mas ele não ouviu. Falei d novo, ele entendeu errado. Falei d novo, mais baixo ainda porque estava com medo d alguém trata-lo mal, mas ele entendeu errado outra vez! Então minha mãe olhou pra ele e falou “minha mãe morreu” num tom d voz audível. Ele fez uma cara d espanto... se desculpou...pensei q depois disso ele fosse embora. Mas não. Ele entrou na salinha onde estávamos, foi sentando e falando sobre os documentos. Então chegamos ao ponto crucial sobre meu avô estar sem contracheque e ainda não tínhamos certeza c minha avó não tinha mesmo direito ao tal seguro especial. Ele falou para nós esperarmos e foi ver melhor sobre essa história. Nisso, meu tio volta e fica querendo ir embora mas então contamos do cara q veio nos dar um auxílio. Meu tio lembra q foi o q falou comigo sexta e me pergunta, como quem quer ter certeza. Eu me senti numa situação meio embaraçosa. Outra vontade d rir controlada... respondo “é”, fazendo cara d “nada”. O cara volta e fala q não teremos maiores problemas quanto a falta do contracheque para resolvermos a tirada do atestado d óbito e nós partimos mais confiantes quanto a não estar gastando gasolina a toa.
Todos o agradecem. Eu sou a última e ele me deu uma Olhada e um Sorriso até bonito... putz! Ri escondido... q situação embaraçosa! Mas não foi a única... depois vcs vão ver...
Então, só ficaríamos com o plano simples da marinha q era uma quantia “x” pra financiar o enterro. Nós teríamos q cuidar do corpo. Nós quem?
Essa parte da história é forte: eu e minha mãe éramos o “nós”. Eu não estava feliz. E nem pensava, só me botava na jogada porque eu tinha certeza q não deixaria minha mãe sozinha nessa hora.
Ainda ficamos ouvindo o meu tio e o meu avô o tempo todo falando “vcs não precisam ir a lugar algum”, “fica aí, fica aqui...”. Teve uma hora q minha Mãe deu Aquela “estressadinha calma” dela e usou aquele tom d voz q eu AdorO (quando é com os outros) e disse algo parecido com “Eu faço... o q eu quiser... A Mãe tb é minha e ninguém tem o direito d tirar a mim ou a minha filha da jogada”. Ulalá... perfeito. Eu tb falei algo assim “eu sei mt bem onde quero estar e não vejo lugar nenhum q não possa ir”. Ótimo. Ninguém tirou a gente d lugar nenhum PRINCIPALMENTE depois q ficou claro q eu e minha mãe teríamos realmente q vestir o corpo da minha avó.
Primeiro fomos num lugar q eu não me lembro onde, sei q era uma parte da Marinha q fica perto do porto (depois eu ponho o nome certinho), pra pegar o atestado (é assim q se fala?) d óbito. Demorou um pouquinho mas nem tanto (Depois daqui é q ficou claro q nós vestiríamos minha avó).
Depois voltamos para o HNMD e ficamos esperando o carro da Santa Casa chegar pra buscar o corpo. Só poderíamos arrumar minha avó depois q eles chegassem. Demoraram 4h. Esperamos 4h! Eu esperei 4h! Esperamos TODOS 4h... putz!
Do “nosso” carro chegar, chegou outro pra buscar outra pessoa. Assim, eu e minha mãe tentamos entrar pra já ir adiantando e arrumando a minha avó logo pra quando o carro chegasse fosse só ir embora. Mas não pudemos porque o regulamento dizia q tal procedimento só poderia ser realizado após a chegada do carro.
Sendo assim, perguntamos se uma mulher encarregada não poderia, pelo menos, ver se minha avó já estava no necrotério. Foi quando entramos e vimos a mulher conferindo. Eu vi 4 gavetas...Eu entrei no necrotério e vi 4 gavetas fechadas. Aquela cena filme nenhum alcança!
Enquanto sua mão chegava no papel pra conferir se era minha avó mesmo q estava lá, eu achei q ela abriria a gaveta e veio um impacto no peito e em minha cabeça passou “Agora não!“ e eu vi q ainda Não estava preparada. Era bom o carro ainda Não ter chegado, pensei. Tive tempo suficiente pra trabalhar essa idéia. Eu só tinha uma Velha opção q fazia tudo dar certo: ter q dar certo!
Quando o carro da funerária chegou, vieram 2 pessoas. Até então pensamos q os 2 estivessem acostumados com o serviço mas não era bem assim. Entramos novamente no necrotério. A mulher q trabalha nessa parte (mas acho q apesar d ser d uma empresa privada resolveu nos ajudar) abriu a gaveta.
Aquele saco preto com o corpo dentro me fez Pensar “o Saco é igual ao dos filmes mas o corpo balançar dessa forma mórbida ninguém reproduziu ainda”.
Minha mãe chorava d forma contida. Eu ficava dizendo q ela estava sendo forte e o quanto eu a amava. O rosto da minha avó mt estranho. Aqueles algodões na boca, nos ouvidos no nariz... a posição do corpo.... tudo, tudo era estranho e novo. Enveredei por aquela velha linha d raciocínio: entrei no mundo de mais outros milhões d pessoas! Não poderia perder essa experiência... tinha q trabalhar essa idéia em mim. Porque eu estava começando a me impressionar? E a convicção dos meus conceitos sobre corpo e espírito? E fui lapidando a sensação da garota impressionada q entrou naquele lugar e saí d lá bem restaurada... Jamais conseguiríamos vestir a minha avó sem a ajuda daquela mulher! O corpo é mt pesado... Mas continuou sendo horrível ter q forçar aquele corpo gelado e rígido, ouvir os ossos estalando, paa q se tornasse possível a roupa da minha avo entrar nela!
Queria ter tido oportunidade d pegar o vestido preferido dela, algo pra ela calçar e sua dentadura... ela jamais deixou meu avô vê-la sem dentadura... mas não foi possível.
Minha mãe penteou o cabelo da minha avó. Q rostinho triste o dela voltei a olhar. Eu tive q parar d olhar pra minha Mãe durante esse tempo porque eu estava me trabalhando... como poderia passar apoio se enfraquecesse? O dia ainda faltava MUITO MUIITO MUITO pra acabar... E eu já estava começando a querer sentir o q minha Mãe sentia... como se fosse uma doença contagiosa aquela tristeza e eu precisava tomar o remédio q me permitiria ficar imune a isso. Saí d lá outra pessoa quase. Ainda amava todos q amava e tinha muitos ideais mas tinha superado um ponto alto pois já olhava mais tranqüila pra minha avó. Temia pelo meu tio e meu avô. Não queria q eles a vissem d jeito nenhum!!
Parte I
Meu avô liga aqui pra casa. Eu ainda com cara d sono d sábado. Acho q eu e minha mãe atendemos na mesma hora. Eu fiquei na extensão, sabia q não tinha problema d ouvir o q fosse dito.
Ligaram pra casa dos meus avós e disseram q o estado da minha avó estava pior. Não precisavam q nós levássemos mais nada pra eles além da carteira d identidade.
Como q uma pessoa cujo corpo já nào funciona sozinha há 2 dias pode piorar? Exato, exato... era quase certa a morte da minha avó.
Cara d funeral? Não... tinha uma coisa bem mais bonita pra pôr hoje. Vesti-me toda d branco. O astral estava bom. Nem sentia q precisava d mt força pra atravessar o dia hoje. Só o q estava me fazendo falta era a noite q eu não dormi! Ulalá... q droga!! Isso sim era chato... sabe-se se lá quais seriam as condições do dia e o q eu teria q fazer ainda e essa noite sem dormir só me retardaria ainda mais o raciocínio e diminuiria meu campo d visão em qualquer lugar q tivesse mt luz. “Minha mãe... levava o coração na minha mão sempre q precisava mas, ainda sim, era ela q levava”.
Meu avô e meu tio chegaram aqui em Seropédica. Erika estava preocupada com todo mundo. Brilhante a mais nova integrante da nossa família. Agradeci e agradeço mt a ela por todo esse tempo q ela tem passado aqui em casa pois ajuda o meu astral a ficar mais em cima, mais em cima... subindo...
A jornada até o Lins, onde fica o Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD), pelo q me lembro, foi calada, ao contrário da hora da volta da primeira visita q meu avô fez à minha avó (na sexta).
Ao chegarmos no hospital ainda rolou o maior suspense! Demoraram pra vir falar pra gente como estava minha avó. Meu avô resolveu entrar na UPG (unidade de Pacientes Graves, correspondente a CTI) pra buscar informação. Eu, meu tio, minha mãe e ele estávamos esperando todo aquele tempo. Meu avô volta, transtornado, e chama só minha Mãe. Até então ele ainda não sabia d nada.
Sim. Minha avó morreu.
Nós todos da família entramos e ficamos esperando numa salinha, ainda sem qualquer informação correta ou encaminhamento até tal salinha mas... com certeza ninguém brigaria com a gente depois d termos essa “boa desculpa” como um belo ingresso pra hospital para fazermos até escândalo, se tivéssemos vontade (e tiveram... pior: fizeram!)
Depois veio um médico lindinho (super baixinho, pouco maior q minha irmã se não do tamanho dela) dar todas as informações sobre o falecimento. Eu não estava com vontade d chorar. Estava com vontade d rir mas não achava nada engraçado. Voltei a fazer uso daquelas palavras “minha avó está feliz, minha avó está feliz” e assim superava o rosto enrijecido do meu tio, o choroso da minha mãe e o transtornado do meu avô.
Meu avô pensou q tinha feito um seguro especial tal pela marinha pra família toda mas só tinha feito pra ele, na verdade. Só q, pra resolver qualquer coisa relacionado a documentos, precisaria do contracheque do meu avô q não estava com ele. Isso já foi gerando uma preocupação saudável... Meu tio se desafogou daquela sintonia fúnebre e começou a raciocinar e raciocinar e querer resolver tudo e documento era com ele mesmo q seria resolvido, e ele já tinha em mente como seria e tal e tal...
Assim, meu tio ou meu avô (não lembro mas acho q foi meu tio) sai da sala. Nesse intervalo, o cara q ficou me olhando desde a primeira visita q fui fazer a minha avó, na sexta (e perguntou se eu queria um copo com água pois ele estava vendo q eu estava mt vermelha), vem falar comigo novamente pois eu estava na porta. Perguntou como é q estava o paciente q eu visitava. Eu já senti vontade d rir d novo (já estava meio nervosa mas tb comecei a achar o interesse dele engraçado). Respondi “minha avó morreu” mas ele não ouviu. Falei d novo, ele entendeu errado. Falei d novo, mais baixo ainda porque estava com medo d alguém trata-lo mal, mas ele entendeu errado outra vez! Então minha mãe olhou pra ele e falou “minha mãe morreu” num tom d voz audível. Ele fez uma cara d espanto... se desculpou...pensei q depois disso ele fosse embora. Mas não. Ele entrou na salinha onde estávamos, foi sentando e falando sobre os documentos. Então chegamos ao ponto crucial sobre meu avô estar sem contracheque e ainda não tínhamos certeza c minha avó não tinha mesmo direito ao tal seguro especial. Ele falou para nós esperarmos e foi ver melhor sobre essa história. Nisso, meu tio volta e fica querendo ir embora mas então contamos do cara q veio nos dar um auxílio. Meu tio lembra q foi o q falou comigo sexta e me pergunta, como quem quer ter certeza. Eu me senti numa situação meio embaraçosa. Outra vontade d rir controlada... respondo “é”, fazendo cara d “nada”. O cara volta e fala q não teremos maiores problemas quanto a falta do contracheque para resolvermos a tirada do atestado d óbito e nós partimos mais confiantes quanto a não estar gastando gasolina a toa.
Todos o agradecem. Eu sou a última e ele me deu uma Olhada e um Sorriso até bonito... putz! Ri escondido... q situação embaraçosa! Mas não foi a única... depois vcs vão ver...
Então, só ficaríamos com o plano simples da marinha q era uma quantia “x” pra financiar o enterro. Nós teríamos q cuidar do corpo. Nós quem?
Essa parte da história é forte: eu e minha mãe éramos o “nós”. Eu não estava feliz. E nem pensava, só me botava na jogada porque eu tinha certeza q não deixaria minha mãe sozinha nessa hora.
Ainda ficamos ouvindo o meu tio e o meu avô o tempo todo falando “vcs não precisam ir a lugar algum”, “fica aí, fica aqui...”. Teve uma hora q minha Mãe deu Aquela “estressadinha calma” dela e usou aquele tom d voz q eu AdorO (quando é com os outros) e disse algo parecido com “Eu faço... o q eu quiser... A Mãe tb é minha e ninguém tem o direito d tirar a mim ou a minha filha da jogada”. Ulalá... perfeito. Eu tb falei algo assim “eu sei mt bem onde quero estar e não vejo lugar nenhum q não possa ir”. Ótimo. Ninguém tirou a gente d lugar nenhum PRINCIPALMENTE depois q ficou claro q eu e minha mãe teríamos realmente q vestir o corpo da minha avó.
Primeiro fomos num lugar q eu não me lembro onde, sei q era uma parte da Marinha q fica perto do porto (depois eu ponho o nome certinho), pra pegar o atestado (é assim q se fala?) d óbito. Demorou um pouquinho mas nem tanto (Depois daqui é q ficou claro q nós vestiríamos minha avó).
Depois voltamos para o HNMD e ficamos esperando o carro da Santa Casa chegar pra buscar o corpo. Só poderíamos arrumar minha avó depois q eles chegassem. Demoraram 4h. Esperamos 4h! Eu esperei 4h! Esperamos TODOS 4h... putz!
Do “nosso” carro chegar, chegou outro pra buscar outra pessoa. Assim, eu e minha mãe tentamos entrar pra já ir adiantando e arrumando a minha avó logo pra quando o carro chegasse fosse só ir embora. Mas não pudemos porque o regulamento dizia q tal procedimento só poderia ser realizado após a chegada do carro.
Sendo assim, perguntamos se uma mulher encarregada não poderia, pelo menos, ver se minha avó já estava no necrotério. Foi quando entramos e vimos a mulher conferindo. Eu vi 4 gavetas...Eu entrei no necrotério e vi 4 gavetas fechadas. Aquela cena filme nenhum alcança!
Enquanto sua mão chegava no papel pra conferir se era minha avó mesmo q estava lá, eu achei q ela abriria a gaveta e veio um impacto no peito e em minha cabeça passou “Agora não!“ e eu vi q ainda Não estava preparada. Era bom o carro ainda Não ter chegado, pensei. Tive tempo suficiente pra trabalhar essa idéia. Eu só tinha uma Velha opção q fazia tudo dar certo: ter q dar certo!
Quando o carro da funerária chegou, vieram 2 pessoas. Até então pensamos q os 2 estivessem acostumados com o serviço mas não era bem assim. Entramos novamente no necrotério. A mulher q trabalha nessa parte (mas acho q apesar d ser d uma empresa privada resolveu nos ajudar) abriu a gaveta.
Aquele saco preto com o corpo dentro me fez Pensar “o Saco é igual ao dos filmes mas o corpo balançar dessa forma mórbida ninguém reproduziu ainda”.
Minha mãe chorava d forma contida. Eu ficava dizendo q ela estava sendo forte e o quanto eu a amava. O rosto da minha avó mt estranho. Aqueles algodões na boca, nos ouvidos no nariz... a posição do corpo.... tudo, tudo era estranho e novo. Enveredei por aquela velha linha d raciocínio: entrei no mundo de mais outros milhões d pessoas! Não poderia perder essa experiência... tinha q trabalhar essa idéia em mim. Porque eu estava começando a me impressionar? E a convicção dos meus conceitos sobre corpo e espírito? E fui lapidando a sensação da garota impressionada q entrou naquele lugar e saí d lá bem restaurada... Jamais conseguiríamos vestir a minha avó sem a ajuda daquela mulher! O corpo é mt pesado... Mas continuou sendo horrível ter q forçar aquele corpo gelado e rígido, ouvir os ossos estalando, paa q se tornasse possível a roupa da minha avo entrar nela!
Queria ter tido oportunidade d pegar o vestido preferido dela, algo pra ela calçar e sua dentadura... ela jamais deixou meu avô vê-la sem dentadura... mas não foi possível.
Minha mãe penteou o cabelo da minha avó. Q rostinho triste o dela voltei a olhar. Eu tive q parar d olhar pra minha Mãe durante esse tempo porque eu estava me trabalhando... como poderia passar apoio se enfraquecesse? O dia ainda faltava MUITO MUIITO MUITO pra acabar... E eu já estava começando a querer sentir o q minha Mãe sentia... como se fosse uma doença contagiosa aquela tristeza e eu precisava tomar o remédio q me permitiria ficar imune a isso. Saí d lá outra pessoa quase. Ainda amava todos q amava e tinha muitos ideais mas tinha superado um ponto alto pois já olhava mais tranqüila pra minha avó. Temia pelo meu tio e meu avô. Não queria q eles a vissem d jeito nenhum!!
quarta-feira, março 10, 2004
28.02.04 – Sábado – Segunda Visita
Dormi pouco, pelo q me lembro... foi quando fui dormir meia-noite e acordei as 3h da manhã e depois só fui dormir d novo d 6 até 7h... Quase q minha mãe não me acorda por esquecer q eu queria ir ver a minha avó d novo!!
Sharon falou q ia mas acabou não indo. Quem sou eu pra condenar tal atitude? Só me acho alguém pra isso se o motivo for idiota do tipo “estava com preguiça e não quis sair da cama” porque eu já fui bastante prejudicada por esse jeitinho dela preguiçoso ao extremo!! Quantos programas já foram pensados e eu não pude (ou sofri com a adrenalina d quase não poder) realizar porque dona Sha não quis sair da sua diabólica caminha??
Dessa vez meu avô não foi conosco.
Ainda estava com uma preocupação com relação ao mineiro q chegaria supostamente amanhã... como seria, como não seria... e aquele monte d encanações q, pra quem me conhece, sabe q não são fáceis mas isso eu conseguia esquecer...
Claro q, no carro, teve as horinhas do “oba, oba” (como diz minha Mãe) em q nós brincávamos bastante, coisa mt fácil com um tio com tanto talento pra palhaçadas como o meu, quando quer!!
Chegamos no HNMD (Hospital Naval Marcílio Dias). Dessa vez, ao ver minha avó, ela estava com os olhos fechados, e o tubo q entrava pela sua boca me incomodava mais por parecer mais apertado. Veio aquele pequeno golpe no peito devido a visão e o q já o tornava grande era justamente a possibilidade dele crescer. E vinha aquela minha voz (será minha mesmo?) em minha cabeça falando “essa não é sua avó, essa não é sua avó” e o golpe, agarrado no peito, ficava pequeno mas só aguardando as condições ideais para crescer. A batalha entre soluções e problemas na minha cabeça hoje não foi tão difícil quanto ontem mas houve um equilíbrio d força entre as 2 q exigia d mim um controle d idéia em tempo integral. Era eu ceder um pouquinho na crença nas minhas soluções q o problema passava a ganhar. E o motivo pra deixar qualquer lágrima se livrar da prisão q se tornaram meus olhos era a pessoa q eu mais amava no mundo chorar bem na minha frente: minha mãe!! Mas eu não deixava... precisava ser forte. Como minha mãe confiaria num corrimão q parece escorregadio apesar d terem contado pra ela q sua base é forte? Eu era esse corrimão e não podia deixar q o choro me fizesse parecer escorregadio porque talvez eu me tornasse, realmente.E começou a me rondar o pensamento d q eu tinha, d forma urgente, q me tornar mais independente emocionalmente da minha mãe senão, quando o tempo passasse mais e quem estivesse q estar em situação terminal fosse minha mãe e eu seria quem mais estaria ao seu lado para sofrer com ela, eu simplesmente acabaria morrendo em vida assim q ela se fosse! Como o tempo é curto, eu já ia administrando a partir daquele momento como eu ficaria na inversão de papéis. As vezes ficava difícil demais e eu voltava a ser neta na situação...
E o tempo todo eu repetia, olhando pra minha avó, já quase sem vontade d chorar “vc tá feliz, vc tá feliz... e eu vou ficar”.
Teve um momento em q eu quase encostei em seu braço machucado pelas picadas d seringa. E vi Aquele braço tão machucado no qual não deveria mt encostar... o q é q estava machucado? Eu deveria sentir a dor daquele braço?
Me preocupei mais em não deixar as lágrimas da minha mãe vazarem pelos meus olhos, pois eu não tinha motivos pra chorar... “minha avó está feliz” era a voz q calava quando eu parecia fraquejar. Então eu pensava: quantas pessoas conseguiriam passar por isso? Mesmo aquelas q diriam q eu não passei por tanto é porque ou já passaram por coisa pior ou simplesmente não entendem (ou não querem entender) o q eu estava passando. Ao mesmo tempo q as pessoas q me considerassem uma fortaleza por ter superado bravamente isso tudo só me fariam mal podendo prejudicar o meu conceito d gravidade ou fazendo com q eu me sentisse insensível por não concordar mt com elas. São tantas possibilidades, na verdade... no final das contas, o jeito é eu não comparar a minha situação com a d ninguém.
Na verdade, ao se visitar pacientes da UPG, só se pode ir um por vez mas eu e minha mãe ficamos a maior parte do tempo juntas. Rezamos. E finalmente chegou ao final a hora d visitação. Saímos.
Passamos num pessoal q vende material p/ fazer unha d porcelana pra minha mãe. Lá acabou sendo dito q minha avó estava internada. Nós estávamos num salãozinho de cabeleireira da mulher do cara q estava vendendo pra minha mãe. Sendo assim, a mulher falou pra minha mãe não ficar se sacrificando indo de Seropédica para o Lins todo dia pra ver minha avó senão não restaria nada dela justo num momento em q nào só emocionalmente tínhamos q ser fortes. Minha mãe tentou dizer q não, q dava mas a idéia acabou sendo aceita por ela.
Ficou combinado: Domingo, só domingo, não veríamos Dona Nilza.
Sendo assim, fiquei a madrugada toda acordada.... conversando com a Erica , na internet... vi o sol d domingo nascer. Achei q não iríamos a lugar nenhum hoje... principalmente o HNMD
Dormi pouco, pelo q me lembro... foi quando fui dormir meia-noite e acordei as 3h da manhã e depois só fui dormir d novo d 6 até 7h... Quase q minha mãe não me acorda por esquecer q eu queria ir ver a minha avó d novo!!
Sharon falou q ia mas acabou não indo. Quem sou eu pra condenar tal atitude? Só me acho alguém pra isso se o motivo for idiota do tipo “estava com preguiça e não quis sair da cama” porque eu já fui bastante prejudicada por esse jeitinho dela preguiçoso ao extremo!! Quantos programas já foram pensados e eu não pude (ou sofri com a adrenalina d quase não poder) realizar porque dona Sha não quis sair da sua diabólica caminha??
Dessa vez meu avô não foi conosco.
Ainda estava com uma preocupação com relação ao mineiro q chegaria supostamente amanhã... como seria, como não seria... e aquele monte d encanações q, pra quem me conhece, sabe q não são fáceis mas isso eu conseguia esquecer...
Claro q, no carro, teve as horinhas do “oba, oba” (como diz minha Mãe) em q nós brincávamos bastante, coisa mt fácil com um tio com tanto talento pra palhaçadas como o meu, quando quer!!
Chegamos no HNMD (Hospital Naval Marcílio Dias). Dessa vez, ao ver minha avó, ela estava com os olhos fechados, e o tubo q entrava pela sua boca me incomodava mais por parecer mais apertado. Veio aquele pequeno golpe no peito devido a visão e o q já o tornava grande era justamente a possibilidade dele crescer. E vinha aquela minha voz (será minha mesmo?) em minha cabeça falando “essa não é sua avó, essa não é sua avó” e o golpe, agarrado no peito, ficava pequeno mas só aguardando as condições ideais para crescer. A batalha entre soluções e problemas na minha cabeça hoje não foi tão difícil quanto ontem mas houve um equilíbrio d força entre as 2 q exigia d mim um controle d idéia em tempo integral. Era eu ceder um pouquinho na crença nas minhas soluções q o problema passava a ganhar. E o motivo pra deixar qualquer lágrima se livrar da prisão q se tornaram meus olhos era a pessoa q eu mais amava no mundo chorar bem na minha frente: minha mãe!! Mas eu não deixava... precisava ser forte. Como minha mãe confiaria num corrimão q parece escorregadio apesar d terem contado pra ela q sua base é forte? Eu era esse corrimão e não podia deixar q o choro me fizesse parecer escorregadio porque talvez eu me tornasse, realmente.E começou a me rondar o pensamento d q eu tinha, d forma urgente, q me tornar mais independente emocionalmente da minha mãe senão, quando o tempo passasse mais e quem estivesse q estar em situação terminal fosse minha mãe e eu seria quem mais estaria ao seu lado para sofrer com ela, eu simplesmente acabaria morrendo em vida assim q ela se fosse! Como o tempo é curto, eu já ia administrando a partir daquele momento como eu ficaria na inversão de papéis. As vezes ficava difícil demais e eu voltava a ser neta na situação...
E o tempo todo eu repetia, olhando pra minha avó, já quase sem vontade d chorar “vc tá feliz, vc tá feliz... e eu vou ficar”.
Teve um momento em q eu quase encostei em seu braço machucado pelas picadas d seringa. E vi Aquele braço tão machucado no qual não deveria mt encostar... o q é q estava machucado? Eu deveria sentir a dor daquele braço?
Me preocupei mais em não deixar as lágrimas da minha mãe vazarem pelos meus olhos, pois eu não tinha motivos pra chorar... “minha avó está feliz” era a voz q calava quando eu parecia fraquejar. Então eu pensava: quantas pessoas conseguiriam passar por isso? Mesmo aquelas q diriam q eu não passei por tanto é porque ou já passaram por coisa pior ou simplesmente não entendem (ou não querem entender) o q eu estava passando. Ao mesmo tempo q as pessoas q me considerassem uma fortaleza por ter superado bravamente isso tudo só me fariam mal podendo prejudicar o meu conceito d gravidade ou fazendo com q eu me sentisse insensível por não concordar mt com elas. São tantas possibilidades, na verdade... no final das contas, o jeito é eu não comparar a minha situação com a d ninguém.
Na verdade, ao se visitar pacientes da UPG, só se pode ir um por vez mas eu e minha mãe ficamos a maior parte do tempo juntas. Rezamos. E finalmente chegou ao final a hora d visitação. Saímos.
Passamos num pessoal q vende material p/ fazer unha d porcelana pra minha mãe. Lá acabou sendo dito q minha avó estava internada. Nós estávamos num salãozinho de cabeleireira da mulher do cara q estava vendendo pra minha mãe. Sendo assim, a mulher falou pra minha mãe não ficar se sacrificando indo de Seropédica para o Lins todo dia pra ver minha avó senão não restaria nada dela justo num momento em q nào só emocionalmente tínhamos q ser fortes. Minha mãe tentou dizer q não, q dava mas a idéia acabou sendo aceita por ela.
Ficou combinado: Domingo, só domingo, não veríamos Dona Nilza.
Sendo assim, fiquei a madrugada toda acordada.... conversando com a Erica , na internet... vi o sol d domingo nascer. Achei q não iríamos a lugar nenhum hoje... principalmente o HNMD
sexta-feira, março 05, 2004
27.02.04 - Sexta - Primeira visita a minha avó internada
Anotações:
Eu sabia q a visão dela ligada a um monte d aparelhos não seria agradável então já fui logo me preparando e pensando q aquela q eu veria não seria exatamente a minha avó mas o q resta dela aqui nesse mundo. Enquanto meu tio se negava a ver (pois queria guardar uma imagem boa) e meu avô se arrependia d ter visto, eu me toquei bastante com aquela cena e acabei chorando mas em momento nenhum desejei não ter estado ali.
Era uma experiência triste porém interessante. Eu acabava d entrar no mundo d milhões de pessoas q já passaram por isso e sentia agora o q ninguém poderia me contar. Mas eu não estava sofrendo. Cada novo sentimento chato q se abria como uma flor no meu peito desaparecia quando eu me dizia q aquilo não era tudo q eu tinha da minha avó. Fiz carinho na cabeça dela e outra corrente d energia passou pelo meu corpo como se quisesse me dar um choque quando vi q bastante d seu cabelo já estava na cama dela... mas o choque mal ficou.
Não era nada daquilo q eu queria pra minha avó e com suas própria manias ela tinha caminhado até ali... eram aqueles olhos perdidos e abertos e a tal língua pra fora, típica d uma pessoa sedada, como eu já citei em um post atrás...
Minha avó ali, tão ausente, e ainda sim Eu precisava vê-la e tentar estar com ela. Estar, d alguma forma, perto dela d novo. Testar minhas idéias e conceitos sobre corpo e espírito.
Um enfermeiro até bonitinho, q veio ajeitar o soro da minha "vó", ainda parou pra me dar atenção quando comentei com ele q devia ser um saco ver gente ali na UPG (Unidade d Pacientes Graves, como se fosse CTI) chorando o tempo todo. Então, com uma carinha super cansada, ele me falou q eles sabiam q a situação era triste e q entendiam; os q entendiam principalmente eram aqueles q estavam passando por situação semelhante. Assim, após dizer q estava fazendo plantão, falou q recebera seu pai na noite anterior, naquela mesma unidade, pois ele estava com problema no coração. Depois, pouco antes d se retirar, falou sobre confiar em Deus e um outro clichezinho q eu realmente adoro q é mais ou menos assim “se o q vc vê não é um final feliz, então é porque a história ainda não chegou ao fim”. A primeira vez q ouvi isso foi há uns 2 anos atrás em um filme onde os atores principais eram gêmeos xifópagos. O nome do filme era algo parecido com “amor em dobro”... qualquer coisa a ver com duplo...
Meu avô entrou primeiro q eu para ver minha avó. Enquanto eu esperava meu avô sair, uma mulher idosa, sem metade da perna, numa cadeira d rodas e q toda hora reclamava q queria ir embora, olhou para meu rosto vermelho e já seco das lágrimas porém ainda com todos os vestígios delas. Quando olhei para ela por saber q me olhava, ela fez sinal pondo uma das mãos nos olhos e falou para eu não chorar e com essa atitude bem “vó”... claro q não agüentei!! As lágrimas foram espontâneas pois ela lembrou mt a minha avó... Não regredi em nenhum dos meus conceitos ou me revoltei... mas fiquei sentida. Não consegui mais encarar a tal mulher... queria falar pra ela q foi legal ter aquela atenção (apesar d não ter me feito mt bem) mas acabei perdendo a oportunidade. E sabe-se lá tb se eu conseguiria falar qualquer coisa depois q aqueles olhos me encarassem d novo!!
Meu avô chorando! Como eu queria ver essa cena! D forma nenhuma queria vê-lo sofrer mas eu tinha curiosidade em saber como seria o meu avô chorando, num momento d fragilidade, guarda baixa depois d ser tão duro em certas horas e desnecessariamente rígido em outras! Foi meio desconfortável pra mim no início mas eu consegui abraça-lo e consola-lo... e ficou natural... Já não queria mas sentir e ouvir aqueles soluços d quem tenta conter a emoção e engole metade do choro... era mais uma pessoa q eu queria q soubesse q não estava sozinha!!
Anotações:
Eu sabia q a visão dela ligada a um monte d aparelhos não seria agradável então já fui logo me preparando e pensando q aquela q eu veria não seria exatamente a minha avó mas o q resta dela aqui nesse mundo. Enquanto meu tio se negava a ver (pois queria guardar uma imagem boa) e meu avô se arrependia d ter visto, eu me toquei bastante com aquela cena e acabei chorando mas em momento nenhum desejei não ter estado ali.
Era uma experiência triste porém interessante. Eu acabava d entrar no mundo d milhões de pessoas q já passaram por isso e sentia agora o q ninguém poderia me contar. Mas eu não estava sofrendo. Cada novo sentimento chato q se abria como uma flor no meu peito desaparecia quando eu me dizia q aquilo não era tudo q eu tinha da minha avó. Fiz carinho na cabeça dela e outra corrente d energia passou pelo meu corpo como se quisesse me dar um choque quando vi q bastante d seu cabelo já estava na cama dela... mas o choque mal ficou.
Não era nada daquilo q eu queria pra minha avó e com suas própria manias ela tinha caminhado até ali... eram aqueles olhos perdidos e abertos e a tal língua pra fora, típica d uma pessoa sedada, como eu já citei em um post atrás...
Minha avó ali, tão ausente, e ainda sim Eu precisava vê-la e tentar estar com ela. Estar, d alguma forma, perto dela d novo. Testar minhas idéias e conceitos sobre corpo e espírito.
Um enfermeiro até bonitinho, q veio ajeitar o soro da minha "vó", ainda parou pra me dar atenção quando comentei com ele q devia ser um saco ver gente ali na UPG (Unidade d Pacientes Graves, como se fosse CTI) chorando o tempo todo. Então, com uma carinha super cansada, ele me falou q eles sabiam q a situação era triste e q entendiam; os q entendiam principalmente eram aqueles q estavam passando por situação semelhante. Assim, após dizer q estava fazendo plantão, falou q recebera seu pai na noite anterior, naquela mesma unidade, pois ele estava com problema no coração. Depois, pouco antes d se retirar, falou sobre confiar em Deus e um outro clichezinho q eu realmente adoro q é mais ou menos assim “se o q vc vê não é um final feliz, então é porque a história ainda não chegou ao fim”. A primeira vez q ouvi isso foi há uns 2 anos atrás em um filme onde os atores principais eram gêmeos xifópagos. O nome do filme era algo parecido com “amor em dobro”... qualquer coisa a ver com duplo...
Meu avô entrou primeiro q eu para ver minha avó. Enquanto eu esperava meu avô sair, uma mulher idosa, sem metade da perna, numa cadeira d rodas e q toda hora reclamava q queria ir embora, olhou para meu rosto vermelho e já seco das lágrimas porém ainda com todos os vestígios delas. Quando olhei para ela por saber q me olhava, ela fez sinal pondo uma das mãos nos olhos e falou para eu não chorar e com essa atitude bem “vó”... claro q não agüentei!! As lágrimas foram espontâneas pois ela lembrou mt a minha avó... Não regredi em nenhum dos meus conceitos ou me revoltei... mas fiquei sentida. Não consegui mais encarar a tal mulher... queria falar pra ela q foi legal ter aquela atenção (apesar d não ter me feito mt bem) mas acabei perdendo a oportunidade. E sabe-se lá tb se eu conseguiria falar qualquer coisa depois q aqueles olhos me encarassem d novo!!
Meu avô chorando! Como eu queria ver essa cena! D forma nenhuma queria vê-lo sofrer mas eu tinha curiosidade em saber como seria o meu avô chorando, num momento d fragilidade, guarda baixa depois d ser tão duro em certas horas e desnecessariamente rígido em outras! Foi meio desconfortável pra mim no início mas eu consegui abraça-lo e consola-lo... e ficou natural... Já não queria mas sentir e ouvir aqueles soluços d quem tenta conter a emoção e engole metade do choro... era mais uma pessoa q eu queria q soubesse q não estava sozinha!!