sábado, setembro 04, 2004

26.08.04 – Acaba sendo um Prazer!

Meus dias não têm sido muito diferentes agora q minha meta principal se tornou o estudo. Pelo menos não as minhas tardes (nas quais eu fico resistindo em estar grudadinha com o meu amor para estar lendo alguma coisa) mas as minhas noites no curso sempre acabam acontecendo alguma coisa. Aliás, é algo até normal se vc considerar um ambiente cheio d gente q simpatiza e q não simpatiza com vc e um lugar onde vc age completamente diferente do habitual. Sou o tipo d pessoa q gosta d ser notada (sem precisar me exibir) só q no curso eu não quero nada com ninguém além dos professores. E mesmo assim nem são todos porque as aulas q valem a pena eu conto nos dedinhos d uma mão...

Até onde estudar é importante? Ainda sim eu perco batalhas porque intensidade não é quantidade! Ainda tem mt coisa q eu não sei!
Não posso estar a qualquer hora com os meus amigos porque o mundo compreensível pede para q eu seja um bom profissional primeiro para só depois, além de me sustentar, estar bem comigo mesma. E assim poder oferecer até meu lar, além do meu coração, como abrigo para os amigos. Mas isso exige essa primeira distância entre eu e eles. Nem só de poesia vive uma pessoa, depois q o dinheiro não nasce mais do bolso dos pais e vc não o terá a não ser q se esforce por ele.
Daí q, no final das contas, eu acabo me tornando o tipo d amiga q poderá “estar lá” com maior probabilidade nas horas d urgência.
O complicado é q eu acho q eu não gostaria q tirassem essas “férias” de mim se minha vida estivesse um turbilhão de problemas e eu estivesse precisando d alguém! Mas teria q aceitar... Então eu só saberei mesmo como é estar nessa situação quando eu passar por ela. Por enquanto, é chata a realidade mas eu tenho q dizer a verdade quanto a essas “férias” porque, ao contrário d muita gente q me irrita, eu não fujo da realidade pra viver num mundinho idiota. Eu me divirto com o mundinho idiota!! Mas faço outros mais interessantes q me deixem feliz com o irreal e com o real e eu não esqueço o mundo q vivo.

Lá no curso eu sou tida como inteligente... isso porque eu estudo antes d algumas aulas (e assim as aulas q poderiam ser cansativas são melhor aproveitadas) ou lembro d algumas regrinhas q o professor Num Sábi... Os professores são voluntários. A maioria aluno da UFRRJ. Faz biologia ou é formado em matemática e dá aula d história... faz química e tenta parecer dar aula d português, veterinária dando aula de geografia... Algumas aulas valem, outras não...
Ser inteligente deve ser bom mas enganar os outros sem dúvida é chato!
Mas uma coisa é boa: tem professor q está feliz d ver alguém se esforçando (por mais q meu esforço ainda não esteja sendo o suficiente).

Eu ando indisposta e sem muito interesse por desvendar mais as pessoas. Duas coisas diferentes do meu normal. Ou do normal q eu quero q seja o meu. Eu ainda estou em transformação mas ouso falar em personalidade porque eu tento saber o q eu realmente quero. Tento tirar as outras pessoas do assunto, quando penso nele dentro da minha cabeça, até só sobrar puramente eu... mas isso não é fácil quando vc está rodeado d pessoas q, podem até não serem fáceis, mas vc gosta delas ou as admira (cito também: ou se chateia sério com elas e tem atitudes desnecessárias justamente porque as ama... ou porque quer, simplesmente, q cumpram suas obrigações...).
Eu preciso d bons exemplos e já descartei a possibilidade do q está a minha volta não me influenciar (ressalto: não ter personalidade é deixar essas coisas fazerem a sua cabeça, segundo o q penso). Por isso q eu acho q além do meu autocontrole, eu tento controlar as coisas. Porque as entendo como parte d mim. Isso faz d mim não uma grande pessoa (com sentindo d integridade) mas sim uma pessoa grande (em tamanho), e para controlar uma pessoa dessas, só um autocontrole neurótico então tem algo errado. Ou seja, pra não ser neurótica, eu me reservo o direito d ficar com raiva sozinha ou de falar pra gente da minha confiança o quanto algo me perturba.

Sei q eu tenho um lado super brincalhão q está feliz pelas oportunidades q está encontrando com a Erica. No final das contas, eu busco sentido demais no meu modo d agir, e a pouca censura dela me faz bem, apesar dos nossos conflitos d personalidade, me fazendo ver q me divertir já é um sentido “suficiente”. Tirei umas fotos muito doidas com ela q é a prova do q eu falei. Assim q eu puder, as tornarei disponíveis! Quero todo mundo se divertindo comigo!!!hehehehe
Ontem, voltando do curso, interpretamos em pleno meio da rua, ao pé da letra, a música “Faltando um Pedaço” do Djavan. A música q já é linda ainda ficou cômica... eu fiz a ilha fugindo e o cachorro alimentando a matilha (regurgitando, sabe?hehehe O cara da padaria q sempre me “acompanha”riu !! Eu sei porque eu vi!! O melhor? Eu não estava NEM AÍ!!!hahaha). A Erica eu não lembro... Só sei q eu sempre gostei desse tipo d expansividade quanto ao modo d agir mas eu ainda precisava d alguém pra me mostrar q era possível... Eu precisava dos atos porque besteira eu e a Clau já falávamos bastante!!!hehehe E faz sentido eu encontrar o q procurava num serzinho apaixonado por teatro. Eu gosto d teatro...

E pra estar animada? E pra ser animada? São os caminhos da diversão. Será q só se consegue isso em alto e bom som? Burocracias da serotonina!!hehehe Ter conversas enriquecedoras é ótimo mas o cérebro precisa d trabalhos mais leves e mais movimentados também!!!hahaha O ridículo é divertido justamente porque quem não gosta dele provavelmente não gosta d quem o está encenando (porque todo mundo tem a sua hora nesse tema e com certeza se diverte com ela) e é uma afronta boa de se fazer porque só se está sendo natural e isso quando não é errado, não é pecado, então, na verdade, é como se vc estivesse o tempo todo dizendo “o problema não é meu, é seu” e o sorriso continuasse perfeito em sua boca. Falo do ridículo engraçado e saudável. Ele não é tudo pra mim mas também é bom.

Quanto a minha irmã... tive um sonho muito estranho com ela dia desses mas foi compreensível, embora talvez vcs não achem isso caso eu resolva escrevê-lo nesse post. Mas temos q admitir: pesadelos são de fato criativos quando nos impressionam (na maioria das vezes)! Agradeço eternamente por Antônio (meu ex-professor d inglês quando eu estudava no CCAA) ter me feito ver isso! Foi o primeiro passo pra aceitar mais meus pesadelos. O Segundo foi passar a desejá-los, de certa forma, porque é como se eles fossem a opinião muito dura sobre um assunto a respeito do qual vc nem quer saber d ouvir!!
Só sei q é triste não poder confiar nela e só vê-la como uma espiã em potencial.

Quanto ao meu amor tudo bem!!!!!!! O Bi e eu praticamente não temos brigado porque o nosso único motivo costuma ser ciúme mesmo. Por falar em Bi, ele viajou pra MG novamente. Deve ser complicadíssimo ficar tão dividido como ele entre a vontade de ficar comigo e a de voltar pra MG. A diferença vantajosa é q ele agüenta passar mt mais tempo comigo!!hehehehe Güenta coração!!! Güenta!

Obs :“individual” de despedida para algunS: Sim! O seu mundo é idiota! E eu não gosto dele! É uma pena vc não viver lá sozinho! Não ofereço o meu mundo como prepotente salvação mas sugiro q vc abra mão do seu pra ser realmente vc! Ser 2 já é muito fácil! Talvez eu esteja falando besteira mas eu acho q não. Eu também procuro e tem vezes q encontro e outras q não, mas ainda sim minha noção d certo e errado existe. Há diferenças entre causadores e culpados... mas eu posso me chatear com os 2!
Poucos d vcs me encaram. Acaba sendo um prazer que a minha vaidade quer.

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