quinta-feira, janeiro 01, 2004

Fim do ano velho

Eu e minha mãe somos tão diferentes quanto aos nossos referenciais para diversão!! Ela não anda bem e ainda estava acabando d pagar umas coisas, ou seja, chance nenhuma d passar o ano novo em qualquer outro lugar q não fosse em casa. Tive esperanças d, ainda q fôssemos para um lugar muito parado, pelo menos o cenário mudasse...

Ela sempre disse q tinha a sensação d q não viveria muito... hj resolveu nos pôr mais a par d tudo quanto é conta q ela tem q pagar... mas foi com um empenho diferente do das outras vezes. Um empenho muito suspeito. Então fiquei questionando até q ela dissesse q estava se sentindo mal d modo anormal ao q costuma sentir quando está cansada.... E continuou nos mostrando mais contas e eu me interessei hj, tb, como nunca tinha me interessado antes. Uma hora a gente tem q levar a sério, né?

A virada d ano é uma data festiva pra mim e q, sem festa, tem pouquíssimo valor apesar d eu adorar essa idéia d q o tempo começa d novo apesar dos efeitos dele no meu corpo informarem q ele continua passando do mesmo jeito tem 18 anos ... mas eu acho q ela poderia ter escolhido outro dia pra me passar uma certa gravidade quanto ao estado d saúde dela que ela já vem falando um pouco faz um tempinho. E q não fosse nenhum dos primeiros dias do ano porque, se acontecer alguma coisa com ela... a mesma sensação d ano novo q nos dá certa motivação pra fazer o q for certo, corrigir os erros, pode se tornar o dia q ela me avisou q estava “morrendo”. Eu mal soube lidar com a morte dos meus cachorros (a segunda morreu faz pouco tempo)... já me feri bastante com a doença da minha avó e do meu avô... meu pai tb não está bem... não quero q minha Mãe omita nada sobre ela pra mim porque o q mantém minha estrutura emocional é justamente essa preparação antes d acontecimentos fortes q ela sempre me deu mas... ela poderia ter escolhido outro dia.

E, como sempre, minha irmã dando aquela pouca importância ao q minha mãe tentava dizer... algo grande pode estar acontecendo mas ela não se comporta como se soubesse dessa possibilidade e eu queria tanto q ela agisse como uma irmã mais velha, com maturidade. Queria tanto q ela demonstrasse q se importa mesmo quando não se importasse porque saber fazer esse tipo d atuação pode atenuar a preocupação q os outros têm d não sermos capazes d fazer algo. E quando esse “outros” se trata d gente da nossa família q precisa d uma prova d q somos capazes d nos virar sozinhos por uma questão simples como o amor q tem a nós, nós, definitivamente, não temos nenhuma justificativa pra não querer fazer essa“atuação’ quando ela é necessária! Essa falta d sensibilidade dela, apesar d todo talento q ela simplesmente não usa, me dá muita raiva e faz com q ela perca todo direito d ser ouvida por mim. Perca muito e quase tudo comigo!! Ela deve saber (eu, pelo menos, já tentei dizer) e, apesar disso, não faz quase nada diferente e quer tudo d mim!! Ela deixa as coisas não fazerem sentido por conveniência!! Isso é o q não sai da minha cabeça!!

É difícil mudar, é difícil ser diferente do q sempre fui mas, se eu desistir, eu vou ficar eternamente insatisfeita comigo mesma e eu acho q esse é o erro da minha irmã. Então, pra minha vida fazer sentido e eu sentir prazer em dizer q tenho uma vida, eu tenho q mostrar q eu faço o possível pra ela dar certo apesar d não concordar com os olhos q o mundo me vê e de usar esses mesmo olhos, às vezes, pra olhar pra outras pessoas (o q prova q só porque é normal não quer dizer q seja certo).

Eu quero um ano novo mesmo sabendo q minha vida não vai começar d novo para o “novo” do ano fazer sentido. E por quê? Porque não dá pra seguir o sentido completo das palavras!! Elas são um quebra-galho e não um substituto das nossas ações!! A base d tudo é o q fazemos e o q fazemos são frutos dos nossos pensamentos!! Então, isso quer dizer q temos q tomar mt cuidado com o q passa pela nossa cabeça porque pode acontecer d um pensamento vazar pela nossa boca e nos comprometer!! Eu me sinto culpada quando penso mal d alguém q não me deu motivos dignos pra isso e, há pouco tempo, tive uma nova chance d impedir q isso acontecesse com umas pessoas novas q andei conhecendo e isso me fez mt bem!! Porque eu sei q posso me envenenar (e notei o quanto me envenenei) mas não sabia q o veneno era proveniente do velho medo d não ser valorizada e d tentar manter uma proteção a minha pessoa q acaba se tornando neurótica quando os meus pensamentos não tem motivo. E eu já tinha parado d me proteger tanto mas... mesmo quando sabemos algo sobre nós q devemos mudar pra dar certo e mudamos, isso não quer dizer q a melhora é eterna. E o meu problema é q eu não sei o q é me policiar sem cair no exagero. Já venho tentando mudar isso tem tempo!!
É como se não fizesse sentido as pessoas gostarem d mim simplesmente pelo meu jeito d ser. Isso porque eu vivo procurando fórmulas pra quando as coisas não estiverem dando certo, eu poder lançar meus clichês pessoais, ou seja, medo d conhecer o fundo do poço!!
Absurdo, né? Ainda q alguém se identifique e diga q isso até pode ser normal, foi o q já escrevi: não quer dizer q seja certo!!

Sou insegura mesmo e simplesmente adoro os meus momentos d segurança porque às vezes ela vem d uma forma tão forte q eu só não desejo ser desse jeito todo dia porque perco um pouco a noção d q tenho q tomar cuidado com o q faço. Mas tudo dá tão certo... mas a segurança não é uma escolha e sim um bom resultado q provém da educação emocional. Eu vejo isso, sei disso... mas ainda tenho aquele medo chato do mundo porque eu posso contra muitos mas não contra todos “eles”.

Eu preciso mt d motivação. Aquela história de precisar d quem me diga o óbvio só faltando isso para algumas coisas q eu quero, acontecerem, é tão verdade!! Ou seja... será q é medo d ficar sozinha no mundo? Se eu sei q algo é óbvio mas às vezes falta motivação pra agir d acordo com aquilo, é porque eu devo ter algum receio d me tornar alguém tão diferente a ponto d não ter quem me acompanhe e me agrade. No momento isso parece fazer sentido...Sem contar q se as coisas q eu considero óbvias estiverem erradas, eu posso me tornar um ser diferente e ter q fazer um caminho d volta para o sentido mundano e isso parece mt complicado d se fazer sozinha... Q coisa!! Aí q entendemos q temos mesmo q correr riscos!!

Eu chorei um certo dia pela minha insegurança. Faz pouco tempo... eu precisava mt falar e falei com minha mãe, q conhece algumas verdades sobre mim q eu preciso ter força pra ouvir porque talvez só ela saiba para me dizer. O tom dela as vezes até me assusta. Tentei resolver sozinha comigo mesma mas fui incapaz. Estava quase me envenenando até q resolvi procurá-la... Isso me faz pensar nas pessoas q não têm a quem procurar... como q elas não enlouquecem? Isso me dá mt energia pra ser alguém na vida daqueles q não tiverem ninguém porque eu sei o quanto isso é importante. Acaba sendo uma meta. E sinto mt prazer quando sou esse alguém porque é uma forma d agradecer a Deus o q ele faz por mim ao permitir q eu tenha quem tenho como mãe e ela ainda estar aqui comigo. Como eu posso imaginar q é provável q ela vá embora primeiro q eu? Ela é imortal... e ela sim, completamente, sempre esteve comigo porque tudo começou dentro dela!! Eu ainda nem era um ser mas sim, praticamente, uma célula dela... Ainda q ela não tivesse me gerado, faria, d qualquer forma, parte da família q cada um tem no coração.

Tem coisa pior do q alguém q vive com vc e não te reconhece? Ainda q isso não seja sempre... parece q na maioria das vezes em q isso acontece é a hora errada. Acredito q cada um tenha, em seu lado sombrio, mts pensamentos sórdidos ou q simplesmente não são legais. Então, quando vc está com sua cabeça em ordem, não é totalmente decepcionante quando alguém q vc gosta, do seu dia-a-dia, tem uma má interpretação d algo sobre vc? Aí vc tem q explicar, explicar... e talvez ser entendido.
Falando, agora, d pessoas q vc admira d longe, não parece errado vc não fazer parte da vida delas??
Falando ainda dessas pessoas distantes, não é horrível quando elas sempre t interpretam mal? Por exemplo, não acham q vc está chateado por um motivo justo mas sim por um ridículo como ciúme. Já cheguei a pensar q era sabotagem... Então, me deparo com outro problema q ainda não aconteceu definitivamente: como eu vou aceitar q alguém q tem tanto da minha admiração não gosta d mim? Parece errado tb, não parece? Vou estudando essa possibilidade pra q, quando ela acontecer, a decepção tenha q dividir seu espaço com o meu interesse em estudar o “caso”!!hehe Isso acontece mesmo comigo. Não posso permitir q a decepção fique sozinha senão pode comprometer o meu tato pra sentir coisas boas!!!

O q eu ia falar sobre a minha virada de ano é q me deu uma vontade enorme d estar na praia, assistir aos fogos e achar boas companhias sendo q uma delas deveria querer estar fantasiosamente mais próxima de mim do q as outras!!







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