quinta-feira, agosto 13, 2009

O Amor é Tudo

Queria falar do amor violento, já q a maioria das músicas acham q santidade é solução! O amor é tudo. Mas segue a ternura... pra condenar o corpo. Separam o corpo do amor! O amor só pode ser dor, no máximo! O tesão é excluído da sensibilidade, posto na pele, vindo de fora e atrapalha. Querem salvar na relação algo que seja pra sempre. A rejeição, q não podia deixar ao amante o claro papel de amigo, se pega nas raias do amor, desalinhando suas calças e seu chapéu e pondo pra fora o culpado: 'saia corpo dessa aceitação q não me deixa pertencer! Corpo q ama qualquer um'. O amor só amará o amante.
Conseqüentemente, amigo virou coisa pouca. Se talvez tivesse mais amizade no "amor", este q resta hoje de tudo q ele poderia ser, fosse o amor mais duradouro. O sentimento não seria tão fugaz por se apaixonar por tão pouco. Só que, na ânsia de amar, nessa publicidade desvairada q se faz de q só é feliz quem ama Um de forma suprema, deixa-se de ver todos os outros como amores tão grandes também. É quando acaba um namoro, abrem-se os olhos e vê-se q o mundo todo não corria diferente porque vc amava... vc q amou menos porque só conseguiu amar mais um só naquela vez.
Um é pouco.
Pro amor não acabar, tem-se q se amar muito. De diferentes formas? Sem dúvida... mas muito. O corpo não precisa amar o tempo todo, assim como, de fato, não amamos todo o tempo. Mas o corpo é parte do amor. E o amor não é só ternura. É tudo.

SuN.

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