quarta-feira, maio 02, 2012

Poeta Sérgio Vaz - poesia e entrevista!


Poeta Sérgio Vaz


Ele tem milhões de projetos nas periferias de SP. Trabalha mais com poesia e fala da transformação da arte e formas de possibilitar isso.


Não leiam as coisas q escrevi antes d ver os vídeos senão quebrará as surpresas! :)



Vídeo bacana: poesia do Poeta Sérgio Vaz



Entrevista com Marília Gabriela: sobre a Cooperifa (na periferia de SP)
Fala de como ele era diretamente taxado na periferia por fazer algo diferente sendo q na classe média fazer poesia era mais aceitável. O curioso "fechamento" da periferia q os meninos da Orquestra de Cordas da Grota tb passaram ao começarem a tocar violino na comunidade.

Poesia no bar! Outro público!
Na periferia as coisas ou acontecem na igreja ou no boteco.
Literatura periférica.
Ele é produtor cultural.

A poesia, a arte, tem poder de transformação. As referencias da periferia são outras. Jovem sujeito a efeitos dos exemplos do traficante, mas tb do poeta!
A idéia do boteco é a mais permeável. O estado não deu nenhum espaço público. 

Distraídos venceremos.Aprende literatura sem q alguém diga "vc tem q ler". Ambiente propício.
"Não odeio meu inimigo. Eu amo minha causa"
"Briga acaba. Luta continua"
É mt ligado a poesia da música popular.

Começa a trabalhar a palavra quando ela vai lapidando a pessoa.
Assuntos vários: pobreza, violência, ... Depois trabalhando vai passando pra outros assuntos d poesia bonita tb.

Trab tb com presidiários fazendo oficinas de poesia.

Acredito na educação como saída. Queremos q vão pra universidade. Poesia e escrever é lazer. O Caminho é a escola.

Mídia age d modo preconceituoso. Veja todos os programas policiais. Pessoas q mentiam onde moravam pra conseguir emprego.

Sarau nas Escolas. Praticar o q fala. Dar depoimentos d quando não gostavam de ler.

Levamos pra FEBEM e curtiram pra nossa surpresa. Só trancar não adianta.  O estado tb devia ser punido por não dar educação.

Costuma dizer q Rap é Ritmo e poesia. (REP!!!!!)

Ouvir a letra. As vezes a gente canta e não ouve o q diz. As vezes a música rouba a cena.

Projeto tb Rima Falada. Quando vc recita uma parte d uma música mts não reconhecem a música mesmo quando é famosa.

Iniciativa d distribuir 500 livros por evento. Para agradecer a comunidade por ouví-los. Se der Nietzsche o cara nunca mais vai ler na vida. Demos Paulo Coelho, Lima Barreto.

Poesia no ar: Soltamos poesia em gás helio com endereço e telefone pra cidade receber! Tanta bala perdida, né? Melhor uma poesia!

Vou num lugar. Vejo algo legal e me pergunto: pq q na periferia não tem? (Daí q vem os projetos.)

Projeto Cinema na Laje: Fazer com o cinema o q fez com a literatura. Não Holywood. O shopping ainda assusta. Cada um quer estar no seu habitat. Vai passar "Um encontro com Milton Santos". Ver cinema d outro lugar. Documentários produzidos ali tb. Suprir cineastas da periferia tb. Cidadania através da sétima arte. Tem mt gente produzindo seus curtas e documentários.

Vivo da minha produção cultural. Sou o camelô da cultura.

Época eleitoral. Os projetos ajudam a pop a ficar mais espertas? Quem lê enxerga melhor. A pessoa tem q descobrir. Não temos mt esse trabalho. Mas o conhecimento produz isso nessa pessoa. A pessoa tem q estar antenada.

Ainda existe um controle exercito no lugar q a gente mora. Nível de saúde, desemprego, segurança.
Analfabetismo é a maior perversidade. É a cegueira. Vc tem olhos bons e não enxerga. Basta vc ver rnas escolas estaduais!

Leu um livro sobre Tim Mais q Nelson Motta escreveu. Ele faz parte da periferia. Anos 70. Bailes Blacks. Era a úncia música q chegava na periferia. Paulo Diniz.  Só chegava James Brown. Marvin Gray. Dizia q era americanizada. Não chegava Chico Buarque, Mozart, Caetano. 
Tim Maia era um dos caras q tinha essa imunidade periférica.

Escreveu um manifesto da antropofagia periférica.A arte q liberta não vem da mão q escraviza. A periferia nos une pela dor, pela cor e pelo amor. 

Enquanto eles capitalizam a realidade eu socializo meus sonhos.

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