domingo, novembro 04, 2012

Sociedade dos falsos prazeres por Edu

Comentário (reeditado) baseado no texto logo abaixo de Edu*1:

"Na verdade, somos a grande sociedade da libertinagem e falsos prazeres. (...) Legitimar a fugacidade das relações, onde infelizmente é bonito não se entregar a nada nem ninguém."

Então. Acho q amor livre pode ser bonito.

O problema é q as pessoas não querem ter q escolher e acham q amar livremente é uma boa desculpa para não ter compromisso (não precisamos dos nomes antigos! qualquer q seja!). A questão é q não me disponho a ficar com ninguém se não puder cuidar daquela pessoa pelo menos uma vez. Não me disponho a perder meu tempo para dar em nada. E dar em algo não são as saídas conhecidas (de relações privatizadas, com data pra comprar presente e o contrato substituindo a conquista).

Vejo q o amor mais livre q tenho é aquele com meus amigos. Amigos mesmo, porque há quem confunda gostar e se apaixonar por pessoas com amizade. ME apaixono por pessoas, sambas, poesias, várias partes da vida.... mas tenho sempre q saber o q eu quero manter disso e o q não serve mais. É uma forma d não amar algo q t faça mal.

Arranjar as distâncias certas pra viver saudável. O contário do amor não é não amar. Posso não amar certas coisas. O contrário do amor é a indiferença.... Tb não me proponho a nenhum ódio.

E contra as violências da vida, das mais óbvias as mais sutis, me proponho a pacificamente enfrentá-las. Estar de cara com elas e as vezes ter q gritar pra alguma coisa mudar. Pq sofrer calado, fingir q não sente, ou se calar diante d uma injustiça (isso tb confundem com a paz) não serve....

Eli Ponto Eh
há 3 horas ·

Eu tô de saco cheio já..
Não quero mais, não aguento mais...isso ta me matando todo dia. O que eu tenho que fazer pra me libertar disso? Não quero sair por ai para afogar as mágoas com outro alguém, não quero mais essas relações descartáveis que me acostumei. Que nos acostumamos. Ninguém quer porra nenhuma com nada...todos se dizem libertos, mas na verdade estão num profundo sono que aliena e escraviza o pensamento. O que muda é só a forma de mascarar a situação. Será que ninguém percebe que esse tipo de relação esta fadada a não dar certo? Será que os antigos estavam tão errados a ponto de cuspirmos no que nos foi passado por eles a nós e julgarmos nossa grande sociedade da liberdade algo superior? Na verdade, somo a grande sociedade da libertinagem e falsos prazeres. Fugazes! Sem radicalismo nem pra um lado nem para o outro, mas é tão claro perceber certas coisas...as pessoas estão doentes, carentes. Precisamos de amor de verdade, de entrega, de amizade. Não essas relaçõezinhas...Amor livre, amizade livre..a porra toda livre! Essa prerrogativa só serve a um fim. Legitimar a fugacidade das relações, onde infelizmente é bonito não se entregar a nada nem ninguém.
 
*1 Filosofia em 40 Filmes

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