sexta-feira, maio 20, 2005

DESENCANTO

Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um aere sabor na boca.

- Eu faço versos como quem morre.

Manoel Band

(Nao sei se a divisao em estrofes está certa!Nao é comigo como escreve Manoel mas acontece)

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