domingo, novembro 22, 2009

Espíritos

Medo. Dessas de lua velha quando chega a nova. O desconhecido q parece bonito porque no q mostra era tanto. No q aparece sabe muito. Tem um pouco de todas as pequenas coisas admiráveis e da intempérie com ele só há bendizer. Essa materialidade de fantasma encarnado que só não está pulsando com a veia alheia por estar distante, numa ronda clássica q se perpetua. Daqueles espíritos q estão os presentes por todos os cantos como se fossem não rápidas fotos acidentais de tempos juntos, mas pinturas surreais, de pinceladas marcantes em várias dimensões, em grandes telas, de se pendurar no quarto até se não houver espaço... e dedicadas aos vários duetos. As fotos são mais ágeis. Falam mais com o q vem por trás. Do seu ponto de vista pode-se deduzir se estava o fotógrafo ao pé da escada, na sala, no portão... ou deitado, na cama. Nenhuma serve mais a quem não quer ver.
Teme-se os vivos e por isso inventaram o diabo. É mais fácil fingir ser bom do que ser incrível.

SuN.

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