quinta-feira, junho 11, 2009

O Riso e a Faca
Tom Zé

Quero ser o riso e o dente
quero ser o dente e a faca
quero ser a faca e o corte
em um só beijo vermelho

Eu sou a raiva e a vacina
procura de pecado e conselho
espaço entre a dor e o consolo
a briga entre a luz e o espelho

Fiz meu berço na viração
eu só descanso na tempestade
adormeço no furacão







Su: O beijo que toma o pedaço q deixa! Na cor da escolha q o corpo mancha! Parte q não leva pra si... Tritura. Só no limite q não separa, arranca. O desejo não quer a cicatriz tão simples! Que fique o bocado conquistado! Confundível, adormecido, como se nada acontecesse, mas que incandece até com o cheiro do cheiro daquilo que no tempo não deve sarar! A cura é para o passado! É seu o seu corpo, porém aonde vc se engana ele é meu todo! A sua carne te confunde por ser vc tão óbvio! ... seja lá quem for, a minha parte é essa ilha tão marcada no meio de tudo q pode ser vc. Aquela q fica, tão exata quanto uma porção de terra cercada pelo mar; tão perdida quanto um arquipélago claro, gigantesco, no desconhecido!
Só irrompe em mal onde não tem bem o q fazer... O vazio sem instrução que tantos buscam atravessar ninados eu me exponho a uma solidão, não a todas! Me dói* e machuco assim. Compenso ou não com o colo meu, ...infinito... !
Sou o meio! Para sempre ou para o fim.
É berço confortável o tempestuoso furacão que se parecer comigo!



* dói-me não quero!!!!!!
[Em construção!]

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