Das boas maneiras à etiqueta
A etiqueta não se reduz ao repertório do q devemos ou não fazer. É preciso q os gestos e palavras considerados belos adquiram um sentido cerimonial, tomem a forma de um ritual quase religioso. É preciso que as boas maneiras, esta redução da ética a estética, do bom ao belo, se enraízem numa política: que a conduta valorizada seja um sacrifício prestado a um senhor, a um príncipe que governa não só o Estado como os atos dos seus membros de maior destaque.
O homem de etiqueta não é apenas uma pessoa bem educada. É alguém que expressa, seus costumes de modo a tributar e obter prestígio. As maneiras servem à circulação, à tributação do respeito; permitem valorizar os poderosos, venerá-los; a etiqueta só se compreende a partir de uma estratégica política. Aparece e afirma-se junto com a constituição das cortes – este espaço estranho, hoje desaparecido, que era um misto de doméstico e público, circundando os príncipes e maiores senhores.
Fonte: (tirado de um livro de história que eu estou com preguiça de ir pegar agora pra pôr qual é a fonte, exatamente!!)
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