terça-feira, dezembro 20, 2011

O Risco do momento bom

Eu disse q ia t escrever um txt? Saiu mais rápido do que o desenho porque é mais calmo o contexto da madrugada! hahahahaha Vai:

Era um tempo que há muito não ocorria! O tempo do encontro acabava acontecendo ali!! No meio de uma arte para cada lado, o encontro, depois da primeira banda, tornava-se o centro! Era tanto riso e tanto abraço q não acabava mais! Como se fazia para estender aquele dia? Deitá-lo num traço? Com tanta música, poesia, dança e papo, não faltava um painel para se arriscar! Demorou-se, mas o risco correu-se ali!

Com caneta era mais difícil do que com pincel. A caneta, muito mais precisa, muito mais erra a intenção do artista! Mas a cisma era marcar o dia. Era tatuar o tempo com aquele encontro, afinal! Nenhuma segurança vinha da certeza do traço e sim do caso do dia.

Lá se foi a foto do momento na tela: duas caras pretas se misturando, disse a menina. Foi quase uma lição de humildade assumir aquele filhote como saído de sua imaginação, já que não se parecia nada com ela. (Risos). “Sua vez, menino” e o tímido não ia! Tem gente que é assim! A menina ficou tímida depois de ter ido, o menino sem ir já estava tímido! Quem olhava não via, mas quem sabia ficava na dúvida: faria aquele moço com seu risco, o outro encontro?

A torcida já enchia a praça!! “Vai!”, “vai!”, “vai!”! A menina ia virando muitas! Até que foi feita a mágica: a teimosia da menina virou alma a ser lavada do menino! Ele, como num golpe de honra, traçou a reta até o painel, persistiu durante horas, já estava incontenível esperar a vez dele chegar e chegando perto do painel pediu a guria: faz um sol.

Menina: Daqui ou de Angra?
Menino: Em Angra só chove! Faz do Rio.
Feito!
Menina: Vai lá menino!

Saiu!!
E como todo encontro que tem um corpo só, tudo acabou em sol!

SuN

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