ReMoinho
Como a noite que badala negra,
exatamente sem carência de luz,
do séu contrário, caí!
Migra
Vem ocultando os cantos.
Muda a intenção dos encontros.
Deixa a todas as cores similar sentença.
Torna todos os gatos pardos,
porém, diferentemente sombrios.
Com o luzir das cidades que a parece burlar
engole suave o encontro,
pois sabe que encarcera aquela
com a sua incontestável imensidão,
que não se contrai, diminui ou retarda.
Ela que está por trás de toda manhã
Se fazendo lembrar em cada sombra
Continuando quando reflexo falta.
E faz
a penumbra das personalidades
encobrindo as qualidades que se pede nos anúncios de jornal.
Que muda algo de tudo que caracteriza
não deixando ser igual.
Modelagem
de criar únicos
que se procuram afim de fazer
o intransferível trocar de íntimo,
ainda que se mastigue os sentidos.
Em pedaços caímos!
Junto com a noite, para não estarmos sós,
ou como poeira lembrando dela
no jogo de claro e escuro,
nas armadilhas de quando não se sabe o que se faz!
Nas masmorras em que se fica após o prazer
por não saber o que realmente importa,
não saber ficar
ou pra onde se volta.
Ajustar como?
Referenciais banidos da ciranda!
Até a própria noite talvez pudesse deixar de ter como referencia,
já que é tão predominante,
um sol que se foi.
Mas em sua grandeza desumana
ela não liga pra isso.
Moinho
Remoendo os anseios bem de manso.
Nota-se alguns brilhinhos em meio a lavra
moedas que mudam
do quanto custou
tudo que por dentro passa.
Alimenta o fogo
que corta a ausência de luz
com mais naturalidade.
Não compensa o burlado,
Mas reverencia o universo do discurso.
Passeio na areia movediça por entre mortos e vivos
Incerta e sazonal
Na urna onde decido repousar
Mosaico fluido
Moça que passa
Mossa que fica
Moça que fica,
Mossa que passa
Antes de fugir de casa.
Como a noite que badala negra,
exatamente sem carência de luz,
do séu contrário, caí!
Migra
Vem ocultando os cantos.
Muda a intenção dos encontros.
Deixa a todas as cores similar sentença.
Torna todos os gatos pardos,
porém, diferentemente sombrios.
Com o luzir das cidades que a parece burlar
engole suave o encontro,
pois sabe que encarcera aquela
com a sua incontestável imensidão,
que não se contrai, diminui ou retarda.
Ela que está por trás de toda manhã
Se fazendo lembrar em cada sombra
Continuando quando reflexo falta.
E faz
a penumbra das personalidades
encobrindo as qualidades que se pede nos anúncios de jornal.
Que muda algo de tudo que caracteriza
não deixando ser igual.
Modelagem
de criar únicos
que se procuram afim de fazer
o intransferível trocar de íntimo,
ainda que se mastigue os sentidos.
Em pedaços caímos!
Junto com a noite, para não estarmos sós,
ou como poeira lembrando dela
no jogo de claro e escuro,
nas armadilhas de quando não se sabe o que se faz!
Nas masmorras em que se fica após o prazer
por não saber o que realmente importa,
não saber ficar
ou pra onde se volta.
Ajustar como?
Referenciais banidos da ciranda!
Até a própria noite talvez pudesse deixar de ter como referencia,
já que é tão predominante,
um sol que se foi.
Mas em sua grandeza desumana
ela não liga pra isso.
Moinho
Remoendo os anseios bem de manso.
Nota-se alguns brilhinhos em meio a lavra
moedas que mudam
do quanto custou
tudo que por dentro passa.
Alimenta o fogo
que corta a ausência de luz
com mais naturalidade.
Não compensa o burlado,
Mas reverencia o universo do discurso.
Passeio na areia movediça por entre mortos e vivos
Incerta e sazonal
Na urna onde decido repousar
Mosaico fluido
Moça que passa
Mossa que fica
Moça que fica,
Mossa que passa
Antes de fugir de casa.
SuN em 30.11.06
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