Informe sobre a audiência pública do dia 31/07
Como já era de se esperar, a audiência foi convocada apenas com a
intenção de apresentar um balanço da atual gestão, sem nem ao menos
levar em consideração as reivindicações dos três seguimentos,
estudantes, técnicos e professores, que estão há mais de dois meses em
greve.
O balanço apresentado parecia uma UFF dos nossos sonhos. Projetos
que pautavam acessibilidade, sustentabilidade, salas de aulas em prédios
com recursos modernos, sem atrasos de obras, assistência estudantil
contemplando tod@s estudantes que necessitam dela, a construção dos
bandejões dos campi do Valonguinho, Volta Redonda e Campos, entre outras
maravilhas.
Porém, quem vive o cotidiano dentro desta Universidade sabe que a
realidade é muito diferente do que foi mostrado na Audiência Pública.
Desse modo, o conjunto d@s estudantes presentes não permitiram que essa
UFF dos sonhos fosse apresentada como a realidade.
Fizemos a leitura das nossas reivindicações: questionamos as obras
atrasadas, a superlotação dos bandejões, a falta de aumento do número e
dos valores de bolsas, a parceria da universidade com o Santander nas
nossas carteirinhas, a falta de professores concursados e o fim dos
cursos pagos.
Depois de muito debate e nossas contestações do balanço
apresentado, ficou claro que a reunião de negociação é um canal
necessário dos estudantes em greve com a reitoria da
Universidade. Conseguimos encaminhar dali uma reunião da Pró-reitoria de
Assuntos Estudantis para quinta-feira, 9 de agosto, com uma comissão
formada pelo Comando de Greve dos Estudantes afim de fazer um
levantamento da assistência estudantil na UFF, além de uma reunião de
negociação com as nossas reivindicações da greve com a Reitoria e a
próxima audiência pública com a pauta da greve para o dia 23 de agosto.
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