Poeta Sérgio Vaz
Ele tem milhões de projetos nas periferias de SP. Trabalha mais com poesia e fala da transformação da arte e formas de possibilitar isso.
Não leiam as coisas q escrevi antes d ver os vídeos senão quebrará as surpresas! :)
Vídeo bacana: poesia do Poeta Sérgio Vaz
Entrevista com Marília Gabriela: sobre a Cooperifa (na periferia de SP)
Fala de como ele era diretamente taxado na periferia por fazer algo diferente sendo q na classe média fazer poesia era mais aceitável. O curioso "fechamento" da periferia q os meninos da Orquestra de Cordas da Grota tb passaram ao começarem a tocar violino na comunidade.
Poesia no bar! Outro público!
Na periferia as coisas ou acontecem na igreja ou no boteco.
Literatura periférica.
Ele é produtor cultural.
A poesia, a arte, tem poder de transformação. As referencias da periferia são outras. Jovem sujeito a efeitos dos exemplos do traficante, mas tb do poeta!
A idéia do boteco é a mais permeável. O estado não deu nenhum espaço público.
Distraídos venceremos.Aprende literatura sem q alguém diga "vc tem q ler". Ambiente propício.
"Não odeio meu inimigo. Eu amo minha causa"
"Briga acaba. Luta continua"
É mt ligado a poesia da música popular.
Começa a trabalhar a palavra quando ela vai lapidando a pessoa.
Assuntos vários: pobreza, violência, ... Depois trabalhando vai passando pra outros assuntos d poesia bonita tb.
Trab tb com presidiários fazendo oficinas de poesia.
Acredito na educação como saída. Queremos q vão pra universidade. Poesia e escrever é lazer. O Caminho é a escola.
Mídia age d modo preconceituoso. Veja todos os programas policiais. Pessoas q mentiam onde moravam pra conseguir emprego.
Sarau nas Escolas. Praticar o q fala. Dar depoimentos d quando não gostavam de ler.
Levamos pra FEBEM e curtiram pra nossa surpresa. Só trancar não adianta. O estado tb devia ser punido por não dar educação.
Costuma dizer q Rap é Ritmo e poesia. (REP!!!!!)
Ouvir a letra. As vezes a gente canta e não ouve o q diz. As vezes a música rouba a cena.
Projeto tb Rima Falada. Quando vc recita uma parte d uma música mts não reconhecem a música mesmo quando é famosa.
Iniciativa d distribuir 500 livros por evento. Para agradecer a comunidade por ouví-los. Se der Nietzsche o cara nunca mais vai ler na vida. Demos Paulo Coelho, Lima Barreto.
Poesia no ar: Soltamos poesia em gás helio com endereço e telefone pra cidade receber! Tanta bala perdida, né? Melhor uma poesia!
Vou num lugar. Vejo algo legal e me pergunto: pq q na periferia não tem? (Daí q vem os projetos.)
Projeto Cinema na Laje: Fazer com o cinema o q fez com a literatura. Não Holywood. O shopping ainda assusta. Cada um quer estar no seu habitat. Vai passar "Um encontro com Milton Santos". Ver cinema d outro lugar. Documentários produzidos ali tb. Suprir cineastas da periferia tb. Cidadania através da sétima arte. Tem mt gente produzindo seus curtas e documentários.
Vivo da minha produção cultural. Sou o camelô da cultura.
Época eleitoral. Os projetos ajudam a pop a ficar mais espertas? Quem lê enxerga melhor. A pessoa tem q descobrir. Não temos mt esse trabalho. Mas o conhecimento produz isso nessa pessoa. A pessoa tem q estar antenada.
Ainda existe um controle exercito no lugar q a gente mora. Nível de saúde, desemprego, segurança.
Analfabetismo é a maior perversidade. É a cegueira. Vc tem olhos bons e não enxerga. Basta vc ver rnas escolas estaduais!
Leu um livro sobre Tim Mais q Nelson Motta escreveu. Ele faz parte da periferia. Anos 70. Bailes Blacks. Era a úncia música q chegava na periferia. Paulo Diniz. Só chegava James Brown. Marvin Gray. Dizia q era americanizada. Não chegava Chico Buarque, Mozart, Caetano.
Tim Maia era um dos caras q tinha essa imunidade periférica.
Escreveu um manifesto da antropofagia periférica.A arte q liberta não vem da mão q escraviza. A periferia nos une pela dor, pela cor e pelo amor.
Enquanto eles capitalizam a realidade eu socializo meus sonhos.
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