Para o filhinho da Julie Kolker e do Daniel: João da Terra.
Quando chegou, na porta fria do mundo, não sabia nada além do q talvez sentisse. Frio não era dor, era estado. Mamar não era verbo alimentador mas luta "com" um seio d tigre, q sem nenhuma intenção lhe daria vitória! Nem tão cedo teria idéias, mas sim SERIA um mundo. Flagrantemente é olhado. "É", tão exatamente agora, esse plano inalcansável pelo qual todos passamos, e ... há quanto tempo q fomos? Naturalmente - seria mau e seria bom - naturalmente! Primeiro se "É" e depois se classifica!
Naquele momento d surgimento, forte e doloroso, nasciam... os 3: o bebê e os pais! Quantas pazes ainda farão nesse país novo em q pesa agora alguns gramas de uma criança recente? João habita a Terra com sangue q traz muitas histórias de mistura. Se seu sangue pudesse falar!
Quanto tempo demorariam para lhe fazer entender q aqueles 4 pontos d luz verdes e brilhantes eram olhos zelosos sobre si? Q tantos olhos viriam por traz desses? A bondade não tem como ensinar, mas sim viver. Como o filho ensinaria aos pais? Quanto os pais demorariam pra aprender?
Para: o João
Da: minha natureza!
Obs.: "caravela de versos" na verdade foi de uma apresentação q a Elis fez da música "Argonautas", do Caetano - um "fado brasileiro". Por sua vez, Caetano partiu d uma poesia de Fernando Pessoa. A gente sempe parte e se vai d algum lugar, né?
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=nDULCSs57mE&feature=player_embedded
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