domingo, abril 05, 2009

Especial: a influência da TV no público feminino
As mocinhas e as vilãs das novelas têm encantado o público feminino brasileiro há muitas décadas. Mas, para uma personagem virar sucesso absoluto, não depende apenas da atriz encarnar o papel com maestria. Muito da força da personagem está na construção de seu visual, desde cabelo, maquiagem, roupas e até seu próprio nome.
É quase como matemática. A soma de uma boa atriz, mais uma história intrigante e seguida de ótima caracterização resulta num estouro de ligações para as emissoras, todas de mulheres desesperadas para saber onde encontrar aquele brinco, saia, colar que a protagonista usou. Ou mesmo descobrir como aquela atriz morena ficou com um cabelão loiro e lindo.
A mulherada fica ensandecida e a personagem vira moda nas ruas. Basta cair no gosto que já é possível ver pelas ruas mães, filhas e avós usando um visual inspirado nas novelas.
E as tendências não ficam só no look. Se a mocinha dança alguma música típica em um capítulo, lá vão as mulheres correndo atrás de aulas no outro dia. Foi o caso de Giovanna Antonelli com a dança do ventre em "O Clone", de Flávia Alessandra com pole dance em "Duas Caras", e, atualmente, Juliana Paes com dança indiana em "Caminho das Índias".
Confira mais dessas curiosidades, dicas de beleza e histórias reais em nosso especial, nos links acima.

Fonte: http://entretenimento.br.msn.com/famosidades/noticias-artigo.aspx?cp-documentid=18962924

Su: O problema está no desespero! O que deveria ser inspirador passa a ser definidor pra tanta gente. Algo tão objetivo quanto um brinco ou as vestes de um personagem passam a ser pré-requisito para uma pessoa parecer interessante. Como se fosse um dever nos fazermos interessantes segundo primeiro a imagem de um personagem que não somos, ao invés de simplesmente nos divertirmos fazendo/compartilhando algo juntos. Toda brincadeira perde a graça quando fica séria demais.
O gosto é tão subjetivo! Não existir aquela essência para consultarmos o q nós realmente gostamos não quer dizer que o que nos preenche de fora deve nos ditar ao pé da letra. Somos nas duas direções: de dentro pra fora e de fora pra dentro. Saber o q tem dentro é sempre mais difícil e como um "ressentido romântico" não poderia pretender q toda relação fosse profunda. Porém, isso não quer dizer q só existe ser superficial demais.
Eis a minha mágoa: toda tribo é preconceituosa! Achei q as "alternativas" fossem uma alternativa a isso tb mas era um ledo engano! O nome quer dizer bem mais do q a coisa em si...! Só a igualdade é celebrada e, assim, ninguém tem nada a ver com as guerras entre as diferenças só por estarem espacialmente distante delas. A pior proximidade é a ideológica, mas a ignorância ignora isso numa redundância infinita! Fica esse mundo perfeito em foto, de diferenças lado a lado, não em fato, onde esses lados se isolam! Viva a educação da sociedade!

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