Queria fazer um apanhado histórico simples, baseado no q aprendi na escola mesmo!
1 - Europa (d onde "viemos" a partir do momento q achamos q falamos português naturalmente e esquecemos q aqui se falava outras línguas indígenas e o português veio da Europa!)
Quando as reformas religiosas se dão (séx XVI na Europa) principalmente pelo desenvolvimento do capitalismo e da burguesia o q isso quer dizer? Quem define o q achamos? Uma biblia q diz ou um período histórico em q uma determinada classe quer se reafirmar? A biblia não diz a verdade....e sim as formas d interpretá-la ressoam verdades. Por isso as religiões diferentes.Por isso bíblias diferentes conforme a forma d lê-las.
A burguesia entra em choque com o pensamento ctólico q não via com bons olhos o lucro. O protestantismo elimina essas condenações. Outra coisa q ajuda nas reformas religiosas é o sentimento nacional e o aumento do poder dos reis q entram em conflito com os papas. Por isso preferem uma religião q secularize os bens da igreja (torne do Estado) como proposto por Lutero.
Este cara se escandalizou com o q???? a questão q esses caras aí na charge colocam: as distancia da igreja entre o q se faz e o q se prega. O abuso na cobrança das indulgências pra fazer basílicas magníficas como a Basílica d São Pedro...
Lutero Aí contraria S. T. d Aquino e com Agostinho diz q a relação com Deus é direta e a igreja fica em segundo lugar, mera intermediárias. Qual dos dois está certo? Quem decide?
Aí, como o estado não era laico (hj em dia tentam acabar com isso com os argumentos ruins d Miriam Rios), Lutero autoriza os senhores feudias a matarem camponeses porque era errado homens se revoltarem sendo q os camponeses eram mt explorados! Aí os senhores feudais viram os chefes das igrejas luteranas! MAAAAAAAAAAAAAAAAAAS.... ele era contra o grande comércio e a usura.... se entrávamos no capitalismo laro q o tempo dele estava contado.... ENTÃO sua interpretação da bíblia não venceria nesse quadro histórico!
2 - BRasil:
A igreja veio cristianizar os índios desde o primeiro momento! Nenhuma chance d hj crermos em pajés e vários deuses ligados a cultura indígena. Isso é a verdade da bíblia ou a suplantação d uma cultura por outra? Isso determina mts católicos hj. Se houvesse liberdade d culto NAQUELA ÉPOCA, hj haveriam menos católicos não? Concorda? oS Catóicos perdiam terreno an Europa, precisavam d mais fiéis!
Aí vieram os bandeirantes, escravizaram os índios. Destruíram o Quilombo dos Palmares.... (continua)
3 - Mudando d argumentação: se vc nasce no mundo árabe quais as chances d vc crer mais no alcorão do q na bíblia? Quando isso é determiando? Se escolhe uma religião ou, na maior parte das vezes, se nasce dentro dela e nunca se estuda de verdade outras? Onde fica o livre arbítrio se vc nasce numa determianda religião e se vc mudar pra outra sua família inteira vai dizer q se vc é espírita vc crê no diabo pq o padre ou algum outro líder religioso falou?
terça-feira, fevereiro 05, 2013
sábado, janeiro 26, 2013
Água virtual
Para economizar água...
"Reduzir ou eliminar o consumo de carne (segundo o conceito de água virtual que leva em consideração toda a água usada para fabricar um produto industrial ou um alimento, uma dieta básica com carne consome cerca de 4.000 litros de água virtual por dia, enquanto a dieta vegetariana requer em torno de 1.500 litros)."
http:// www.sempresustentavel.com.br/ hidrica/aguadechuva/ agua-de-chuva.htm
_______________
Matéria quase na íntegra:
"Reduzir ou eliminar o consumo de carne (segundo o conceito de água virtual que leva em consideração toda a água usada para fabricar um produto industrial ou um alimento, uma dieta básica com carne consome cerca de 4.000 litros de água virtual por dia, enquanto a dieta vegetariana requer em torno de 1.500 litros)."
http://
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Matéria quase na íntegra:
APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA
DE BAIXO CUSTO PARA RESIDÊNCIAS URBANAS |
PROJETOS EXPERIMENTAIS DE BAIXO
CUSTO
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IMPORTANTE - Como essa água
será só para fins não potáveis, aconselhamos usar apenas o cloro
de origem orgânica (cloro usado em piscinas) para evitar qualquer tipo de proliferação de bactérias, germes,
vírus, etc. Solicite ao fabricante ou revendedor, mais informações sobre os cuidados e manuseios com
esse cloro.
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Introdução | ||||||
A superfície do nosso
planeta é composta por 70% de água. Essa água tem um ciclo natural, que
começa com sua evaporação, formando as nuvens que depois vão retornar
para a terra através das chuvas. Porém, de toda água existente no
planeta, 97,5% estão nos oceanos e dos 2,5% restantes, 1,5% estão nos
pólos (geleiras e icebergs), ficando apenas 1% disponível para nosso
consumo, sendo que a maior parte esta em leitos subterrâneos, atmosfera,
plantas e animais. Atualmente usamos para nosso consumo as águas de
nascentes, lagos, rios e extrações de leitos subterrâneos, os aqüíferos.
Com a poluição cada vez maior do ar, da terra, das
nascentes, dos lagos, dos rios e dos oceanos, essas águas estão ficando
contaminadas, exigindo uma enorme preocupação para sua preservação, pois
sem água natural a vida como conhecemos não tem como existir.
IMPORTANTE! Para que o planeta seja realmente
preservado, não basta economizarmos água "limpa"; muito mais importante
é tratarmos a água que sujamos (com uma ETE = Estação de Tratamento de
Esgoto) e devolvê-la limpa para a natureza, perpetuando o ciclo natural
da água. Esse é um compromisso que toda empresa distribuidora de água
deve ter perante a natureza.
De nossa parte, os consumidores, o melhor que podemos
fazer é economizar ao máximo, evitando que mais e mais águas sejam
retiradas da natureza para nosso consumo. Veja a seguir algumas dicas
para diminuir esse consumo.
Formas simples para economizar água potável:
Uma outra forma de economizar água é fazer o
Aproveitamento de Água da Chuva, e para isso você pode construir e
instalar um sistema usando a tecnologia da Minicisterna, que foi criada
e desenvolvida baseada na norma ABNT NBR 15.527:2007 "Água de chuva -
Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis".
Os principais objetivos do Aproveitamento de Água da
Chuva são:
Antes de iniciar a construção de um sistema de
Aproveitamento da Água de Chuva, conheça um pouco mais sobre as chuvas
que caem em sua região, e os princípios e componentes básicos de
um sistema de
Aproveitamento da Água de Chuva.
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Conhecendo as chuvas que caem em sua região: | ||||||
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Na régua do pluviômetro, cada
milímetro vai indicar que caiu 1L/m2 (um litro de água por
metro quadrado). Veja detalhes no desenho a seguir:
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Com essa informação, mais a área de captação de água
da chuva, como por exemplo o seu telhado,
podemos calcular quanto de água da chuva seu telhado foi capaz de
coletar. Para isso, basta multiplicar a área do telhado pelos milímetros
de chuva registrados no pluviômetro. O resultado vai ser sempre X litros
Calculando a área para captação da água de
chuva
(Suprimido. Ver site)
|
“Eu estou sempre aqui, olhando pela janela. Não vejo arranhões no céu nem discos voadores.
Os céus estão explorados, mas vazios.
Existe um biombo de ossos perto daqui. Eu acho que estou meio sangrando. Eu já sei, não precisa me dizer. Eu sou um fragmento gótico. Eu sou um castelo projetado. Eu sou um slide no meio do deserto.
Eu sempre quis ser isso mesmo. Uma adolescente nua, que nunca viu discos voadores, e que acaba capturada por um trovador de fala cinematográfica.
Eu sempre quis isso mesmo: armar hieróglifos com pedaços de tudo, restos de filmes, gestos de rua, gravações de rádio, fragmentos de tv.
Mas eu sei que os meus lábios são transmutação de alguma coisa planetária. Quando eu beijo eu improviso mundos molhados. Aciono gametas guardados.
Eu sou a transmutação de alguma coisa eletrônica. Uma notícia de saturno esquecida, uma pulseira de temperaturas, um manequim mutilado, uma odalisca andróide que tinha uma grande dor, que improvisou com restos de cinema e com seu amor, um disco voador”.
Recitação de Bethânia que abre a música q canta Tocando em Frente, de Almir Sater
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=XCqbVp87hPQ
Os céus estão explorados, mas vazios.
Existe um biombo de ossos perto daqui. Eu acho que estou meio sangrando. Eu já sei, não precisa me dizer. Eu sou um fragmento gótico. Eu sou um castelo projetado. Eu sou um slide no meio do deserto.
Eu sempre quis ser isso mesmo. Uma adolescente nua, que nunca viu discos voadores, e que acaba capturada por um trovador de fala cinematográfica.
Eu sempre quis isso mesmo: armar hieróglifos com pedaços de tudo, restos de filmes, gestos de rua, gravações de rádio, fragmentos de tv.
Mas eu sei que os meus lábios são transmutação de alguma coisa planetária. Quando eu beijo eu improviso mundos molhados. Aciono gametas guardados.
Eu sou a transmutação de alguma coisa eletrônica. Uma notícia de saturno esquecida, uma pulseira de temperaturas, um manequim mutilado, uma odalisca andróide que tinha uma grande dor, que improvisou com restos de cinema e com seu amor, um disco voador”.
Fragmentos do texto Disco Voador do Fausto Fawcet
Recitação de Bethânia que abre a música q canta Tocando em Frente, de Almir Sater
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=XCqbVp87hPQ
Novo Pinheirinho? Assentamento Milton Santos
A partir do perfil no facebook de Pedro Leão:
Ainda q não concordem com a greve a noticia veicula é importante!
Novo Pinheirinho?
Novo Pinheirinho?
INICIAMOS HOJE GREVE DE FOME PELO ASSENTAMENTO MILTON SANTOS!
TAMBÉM EM DESAGRAVO AO FÚNEBRE PRIMEIRO ANO DO MASSACRE DE PINHEIRINHO.
DESAPROPRIA, DILMA!
Depois de acompanhar de perto o sofrimento das mais de 70 famílias do assentamento Milton Santos, um grupo de amigos decidimos, frente à possibilidade de massacre iminente, iniciar uma GREVE DE FOME COLETIVA.
A ação é desesperada, na medida que é desesperadora a luta dessas famílias, por um espaço de 104 hectares que produziu toneladas de alimento orgânico nos últimos anos, contra a tentativa cruel, de UMA ÚNICA FAMÍLIA, que detém DEZESSETE MIL hectares de monocultivo de Cana-de açúcar, de destruir o lar e o trabalho dessas pessoas.
A produção Assentamento do Milton Santos abastece 36 entidades, entre restaurantes populares, asilos, creches e escolas;
Várias tentativas de negociações com o governo, bloqueio de estradas, e até a ocupação do INCRA falharam no grito de socorro e na tentativa de impedir a tragédia. Esperamos que essa medida seja forte o bastante para sensibilizar a presidência, que tem o poder de resolver esse problema com uma canetada. Porém, até agora parece mais interessada em não brigar com seus parceiros comerciais do que evitar uma carnificina.
As famílias, extremamente politizadas e cientes de seus direitos, irão resistir até o último segundo à investida da polícia no caso de reintegração de posse.
No dia que marca o fúnebre aniversário de 1 ano do caso pinheirinho, não toleraremos outro massacre.
É a vida de 75 famílias, em um espaço que não representa sequer 1% da área dos grandes monocultores, donos da EPTV(rede globo local.) que nós esperamos proteger.
Precisamos DESESPERADAMENTE da participação de todos.
O Despejo está marcado para o dia 30. DESAPROPRIA, DILMA!
Chega de sangue de trabalhador! Basta de Estado assassino!
TAMBÉM EM DESAGRAVO AO FÚNEBRE PRIMEIRO ANO DO MASSACRE DE PINHEIRINHO.
DESAPROPRIA, DILMA!
Depois de acompanhar de perto o sofrimento das mais de 70 famílias do assentamento Milton Santos, um grupo de amigos decidimos, frente à possibilidade de massacre iminente, iniciar uma GREVE DE FOME COLETIVA.
A ação é desesperada, na medida que é desesperadora a luta dessas famílias, por um espaço de 104 hectares que produziu toneladas de alimento orgânico nos últimos anos, contra a tentativa cruel, de UMA ÚNICA FAMÍLIA, que detém DEZESSETE MIL hectares de monocultivo de Cana-de açúcar, de destruir o lar e o trabalho dessas pessoas.
A produção Assentamento do Milton Santos abastece 36 entidades, entre restaurantes populares, asilos, creches e escolas;
Várias tentativas de negociações com o governo, bloqueio de estradas, e até a ocupação do INCRA falharam no grito de socorro e na tentativa de impedir a tragédia. Esperamos que essa medida seja forte o bastante para sensibilizar a presidência, que tem o poder de resolver esse problema com uma canetada. Porém, até agora parece mais interessada em não brigar com seus parceiros comerciais do que evitar uma carnificina.
As famílias, extremamente politizadas e cientes de seus direitos, irão resistir até o último segundo à investida da polícia no caso de reintegração de posse.
No dia que marca o fúnebre aniversário de 1 ano do caso pinheirinho, não toleraremos outro massacre.
É a vida de 75 famílias, em um espaço que não representa sequer 1% da área dos grandes monocultores, donos da EPTV(rede globo local.) que nós esperamos proteger.
Precisamos DESESPERADAMENTE da participação de todos.
O Despejo está marcado para o dia 30. DESAPROPRIA, DILMA!
Chega de sangue de trabalhador! Basta de Estado assassino!
Acho q só diante da gravidade muitos veem como
dinheiro, sucesso, roupa valem pouco! Como não dá pra deixar pra viver
só quando temos medo da morte. Da nossa morte ou da do outro. Não é pra
hoje a perfeição aos olhos d ninguém. É preciso sentir
felicidade pra valer a pena. Se procurar naquilo q vc não almeja
sozinho. Daqui a pouco é tarde demais. Deixe algumas coisas quebrarem e
outras pra mais tarde. Procure algo q o sustente financeiramente, mas q
faça sentido! As vezes, o estruturante é fazer algo que ache certo
intimamente porque sempre haverá o sim, o não e o talvez. Não precisamos
ser os melhores do mundo porque isso não existe. Nao precisamos viver
solitariamente porque sempre dependeremos d um coletivo. Acho q temos
sempre q ter um lugar pra ir quando as piores coisas acontecem. Esse
lugar sempre é o colo dos outros. Os outros não são só os nossos. Ou
exploraremos o coletivo ou seremos com ele!
"é limitado o poder dos países pobres" - Eduardo Galeano
"No princípio de novembro de 1968, Richard
Nixon constatou em voz alta que a Aliança para o Progresso completara
sete anos de vida e, no entanto, agravara-se a desnutrição e a escassez
de alimentos na América Latina. Poucos meses antes, em abril, George W.
Ball escrevia na Life:
“Ao menos nas próximas décadas a insatisfação das nações mais pobres não significará uma ameaça de destruição do mundo. Por vergonhoso que seja, durante gerações o mundo tem sido dois terços pobre e um terço rico. Por injusto que seja, é limitado o poder dos países pobres”.
Ball tinha encabeçado a delegação dos Estados Unidos à Primeira Conferência de Comércio e Desenvolvimento, em Genebra, e votara contra nove dos doze princípios gerais aprovados pela conferência, com o objetivo de atenuar as desvantagens dos países subdesenvolvidos no comércio internacional."
Veias Abertas da América Latina - Eduardo Galeano
“Ao menos nas próximas décadas a insatisfação das nações mais pobres não significará uma ameaça de destruição do mundo. Por vergonhoso que seja, durante gerações o mundo tem sido dois terços pobre e um terço rico. Por injusto que seja, é limitado o poder dos países pobres”.
Ball tinha encabeçado a delegação dos Estados Unidos à Primeira Conferência de Comércio e Desenvolvimento, em Genebra, e votara contra nove dos doze princípios gerais aprovados pela conferência, com o objetivo de atenuar as desvantagens dos países subdesenvolvidos no comércio internacional."
Veias Abertas da América Latina - Eduardo Galeano
De galhos assim! - Arnaldo Antunes
"As árvores são fáceis de achar
Ficam plantadas no chão
Mamam do sol pelas folhas
E pela terra
Também bebem água
Cantam no vento
E recebem a chuva de galhos abertos"
http://www.youtube.com/watch?v=7tHs-fKFKJw&feature=player_embedded#!
Ficam plantadas no chão
Mamam do sol pelas folhas
E pela terra
Também bebem água
Cantam no vento
E recebem a chuva de galhos abertos"
http://www.youtube.com/watch?v=7tHs-fKFKJw&feature=player_embedded#!
Amor a princípio
Chamem do q quiser mas tem pessoas q amamos
antes d conhecer. Não é o mesmo amor de sempre e o de depois, mas
pessoas q amamos a princípio e aquilo ou muda ou acaba! E isso não
precisa ser chato, iludido ou piegas só cultivado com felicidade!
quarta-feira, janeiro 23, 2013
Porque a Estrada Rio-São Paulo passou a ser a Antiga:
Porque o km 49 virou Km 5 e a Estrada Rio-São Paulo passou a ser a Antiga estrada Rio- São Paulo:
Fonte: Wikipédia
http://pt.wikipedia.org/wiki/BR-465
BR 465
Fonte: Wikipédia
http://pt.wikipedia.org/wiki/BR-465
BR 465
A BR-465, Antiga Estrada (ou Rodovia) Rio-São Paulo é uma rodovia de ligação situada no estado do Rio de Janeiro, na região sudeste do Brasil, com extensão de 31,9 quilômetros.
Índice[esconder] |
[editar]Descrição da rodovia
A BR-465 tem início junto ao km 208,7 da Rodovia Presidente Dutra, nomunicípio de Seropédica e término de fato no Viaduto Oscar Brito (popularmente conhecido como "Viaduto dos Cabritos"), no bairro deCampo Grande, município do Rio de Janeiro, coincidindo com a antiga Rodovia Rio-São Paulo, numa extensão de 22,8 quilômetros. Deste ponto em diante, há divergência entre o traçado da Antiga Estrada Rio-São Paulo, a qual segue em direção a Campo Grande com a denominação de Antiga Estrada Rio-São Paulo, e a BR-465, que segue em direção ao bairro deSanta Cruz.
Este trecho, entre o Viaduto Oscar Brito e o bairro de Santa Cruz, do quilômetro 22,8 ao 31,9 é uma sobreposição com a Avenida Brasil (a qual é um trecho da BR-101).
A marcação quilométrica atual é feita no sentido de norte para sul. Na Estrada Rio-São Paulo esta marcação era no sentido contrário e ainda é usada, (de maneira não totalmente precisa) como nome de algumas localidades e pontos de referência ao longo da rodovia.
Os principais pontos de referência são os seguintes:
- km zero (antigo km 54) - entroncamento com a Rodovia Presidente Dutra;
- km 5 - (antigo km 49) - centro da cidade de Seropédica;
- km 6 - viaduto sobre a ferrovia;
- km 7 - (antigo km 47) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRuralRJ (anteriormente UFRRJ);
- km 12,3 - (antigo km 42)- entroncamento com a RJ-099, acesso a Itaguaí e ao Porto de Itaguaí;
- km 14,9 - (antigo km 39)- Entrada para o bairro Campo Lindo através da rua José Eleotério;
- km 15 - (antigo km 39)- ponte sobre o Rio Guandu; Divisa dos municípios de Seropédica e Nova Iguaçu;
- km 19,8 - (antigo km 32)- entroncamento com a RJ-105, acesso a Nova Iguaçu.
[editar]História
A atual BR-465 é parte daquela que foi a principal rodovia que ligava as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo até a década de 1950. Com a implementação da BR-2 (atual Rodovia Presidente Dutra) optou-se por um novo traçado para o trecho próximo à cidade do Rio de Janeiro, passando por Nova Iguaçu, com isso o trecho entre os quilômetros 31 e 54 passou a constituir parte da BR-465.
A outra parte dessa antiga rodovia, presente na região Sul Fluminense, é hoje a RJ-139, que passa pelo distrito de Passa Três, emRio Claro e segue até Bananal, SP.
[editar]Atualidade
Na atualidade, a BR-465 vem se tornando um empecilho à melhoria do tráfego próximo à cidade do Rio de Janeiro.
Com a saturação de vias como a Rodovia Presidente Dutra, Avenida Brasil, Linha Vermelha e Linha Amarela, a Estrada Rio-São Paulo, se fosse duplicada e modernizada, poderia configurar-se numa excelente opção para desafogar estas vias. Serviria de entrada "por trás" da parte principal da capital carioca, desviando grande parte do tráfego, principalmente o direcionado à Zona Oeste do Rio de Janeiro, funcionando como um grande atalho. Para se chegar ao crescente bairro do Recreio dos Bandeirantes, por exemplo, haveria uma economia de 30 km em média. No entanto, a BR 465 vem sendo totalmente ignorada pelo Poder Público, a despeito do seu trânsito também crescente, com volume médio diário de 18 mil veículos, a maioria de carretas e caminhões. A via atualmente é de pista única, possui quarenta e três quebra-molas, pistas esburacadas e desniveladas, e não possui nenhuma previsão de melhoria.[1]
Engrenagem - Instituto Nina Rosa - Seja Vegano!
Do vídeo "Engrenagem - Instituto Nina Rosa"
Do site: Seja Vegano
"Todos os anos no mundo são mortos mais de 70 BI-lhões de animais pro consumo humano.
No BRasil há mais bois do q pessoas. 205 milhões.
4 bilhões de frangos são abatidos por ano.
(...)
Imagine uma área como a da Alemanha, Austria e Itália juntas. Esse é o tamanho do desmatamento na Amazônia. A grande responsável é a pecuária. 91% das áreas desmatadas são formadas por pastos ou por plantações de grãos que vão servir de ração animal. São mais de 70 milhões de hectares. (...) Isso destrói o solo e polui os rios" (devino a quanidade enorme de dejetos).
- Se a área q o tempo de vida um boi ocupa fosse destinado à plantações daria pra se produzir toneladas de alimento (5 tonelada de feijão, 13 toneladas de arroz).
- Pra gastar menos água deveria diminuir esse consumo. Pra produzir SÓ 1kg carne bovina são necessários 15 mil litros d´água. Ou sja, um bife d 200g gastou 3 mil litros d´água pra chegar no seu prato.
- É um mito dizer que essa produção é pra acabar com a fome pq existem mais de 1 bilhão d pessoas passando fome no mundo. Mas não é pq não existe alimento mas porque mais da metade da produção mundial de grãos é consumida pelos animais que vão virar comida para os poucos q podem pagar por ela. Metade do q os animais consomem seria suficiente pra acabar com a fome no mundo.
Com os sereais necessários pra gerar 205g d carne bovina dá pra alimentar 40 pessoas.
- Pesca: 80% das espécieis exploradas já estão em declínio. Pra cada kg de camarão pescado podem ser jogados fora até 20 kg de outros animais! Pesca muito predatória! Mesmo os camarões criados em cativeiro dão prezuízo porque poluem os manguezais que são sistemas importantíssimos.
- Como fazer a sua parte: divulgando esas informações, deixando d consumir os produtos, e presisonando o governo a tomar medidas q preservem o meio.
- A própria ONU em um relatório de 2010 afirma q precisamos diminuir o consumo de produtos de origem animal para reduzir os impactos ambientais.
- Uma pesquisa de Harvard comprovou que o consumo ainda q mínimo de carne q seja diários pode aumentar em até 20% a chance de morte prematura. Uma ideia q serve só pra vender é q só comendo produtos de origem animal em todas a refeições é q vamos ter as vitaminas, as proteínas, o cálcio e o ferro necessários! Não falam que as pessoas vão engordar, ficar mais sujeitas a doenças cardiovasculares, vários tipos de câncer, diabetes, alergias, etc. Uma alimentação blanceada sem carne tem efeitos protetores sobre o organismo. A própria Associação Dietética Americana e Nutricionistas do Canadá, instituição de mt relevo, afirmam os benefícios da dieta vegetariana até no tratamento de doenças.
- O homem é o único animal q continua se alimentndo de leite mesmo depois de adulto. Para as vacas não pararem de produzir leite, são inseminadas contra a sua vontade e quando o bezerro nasce ele é separado pra q a gente beba seu leite. As vacas recebem mts hormônios (d crescimento, pra sincronizar o cio, pra produzir mais leite, antibióticos porque suas tetas inflamam) e todas essas substâncias podem passar pra nós pelo leite e derivados.
- Há uma preocupação com a imagem do produto para disfarça-lo e o q acontece nos frigoríficos é escondido do público (alienação dos processos). Qntos menos vc percebe, mais vc consome. Vc não comeria o seu cachorro.
- As galinhas passam a vida inteira numa gaiola só comendo e botando ovos. Só saem pro abatedouro. O peito é a parte mais cara então fazem os frangos ficarem com peito grande e eles mal podem andar.
- ONem parece q maltratar animais é crime previsto por lei. Mas a indústria lucrativa suplanta isso.
- Os animais, na natureza, jamais se reproduziriam nessa velocidade. Esse esquema de produção intensivo industrial só passou a ser viável depois q surgiram injetáveis para as doenças que ocorriam devido as condições d vida a qual os bichos são submetidos.
- São os consumidores q tem o poder d fazer essa engrenagem parar. Seja pelo respeito aos animais, pela sua saúde ou pela terra.
Vídeo: http://www.sejavegano.com.br/
Do site: Seja Vegano
"Todos os anos no mundo são mortos mais de 70 BI-lhões de animais pro consumo humano.
No BRasil há mais bois do q pessoas. 205 milhões.
4 bilhões de frangos são abatidos por ano.
(...)
Imagine uma área como a da Alemanha, Austria e Itália juntas. Esse é o tamanho do desmatamento na Amazônia. A grande responsável é a pecuária. 91% das áreas desmatadas são formadas por pastos ou por plantações de grãos que vão servir de ração animal. São mais de 70 milhões de hectares. (...) Isso destrói o solo e polui os rios" (devino a quanidade enorme de dejetos).
- Se a área q o tempo de vida um boi ocupa fosse destinado à plantações daria pra se produzir toneladas de alimento (5 tonelada de feijão, 13 toneladas de arroz).
- Pra gastar menos água deveria diminuir esse consumo. Pra produzir SÓ 1kg carne bovina são necessários 15 mil litros d´água. Ou sja, um bife d 200g gastou 3 mil litros d´água pra chegar no seu prato.
- É um mito dizer que essa produção é pra acabar com a fome pq existem mais de 1 bilhão d pessoas passando fome no mundo. Mas não é pq não existe alimento mas porque mais da metade da produção mundial de grãos é consumida pelos animais que vão virar comida para os poucos q podem pagar por ela. Metade do q os animais consomem seria suficiente pra acabar com a fome no mundo.
Com os sereais necessários pra gerar 205g d carne bovina dá pra alimentar 40 pessoas.
- Pesca: 80% das espécieis exploradas já estão em declínio. Pra cada kg de camarão pescado podem ser jogados fora até 20 kg de outros animais! Pesca muito predatória! Mesmo os camarões criados em cativeiro dão prezuízo porque poluem os manguezais que são sistemas importantíssimos.
- Como fazer a sua parte: divulgando esas informações, deixando d consumir os produtos, e presisonando o governo a tomar medidas q preservem o meio.
- A própria ONU em um relatório de 2010 afirma q precisamos diminuir o consumo de produtos de origem animal para reduzir os impactos ambientais.
- Uma pesquisa de Harvard comprovou que o consumo ainda q mínimo de carne q seja diários pode aumentar em até 20% a chance de morte prematura. Uma ideia q serve só pra vender é q só comendo produtos de origem animal em todas a refeições é q vamos ter as vitaminas, as proteínas, o cálcio e o ferro necessários! Não falam que as pessoas vão engordar, ficar mais sujeitas a doenças cardiovasculares, vários tipos de câncer, diabetes, alergias, etc. Uma alimentação blanceada sem carne tem efeitos protetores sobre o organismo. A própria Associação Dietética Americana e Nutricionistas do Canadá, instituição de mt relevo, afirmam os benefícios da dieta vegetariana até no tratamento de doenças.
- O homem é o único animal q continua se alimentndo de leite mesmo depois de adulto. Para as vacas não pararem de produzir leite, são inseminadas contra a sua vontade e quando o bezerro nasce ele é separado pra q a gente beba seu leite. As vacas recebem mts hormônios (d crescimento, pra sincronizar o cio, pra produzir mais leite, antibióticos porque suas tetas inflamam) e todas essas substâncias podem passar pra nós pelo leite e derivados.
- Há uma preocupação com a imagem do produto para disfarça-lo e o q acontece nos frigoríficos é escondido do público (alienação dos processos). Qntos menos vc percebe, mais vc consome. Vc não comeria o seu cachorro.
- As galinhas passam a vida inteira numa gaiola só comendo e botando ovos. Só saem pro abatedouro. O peito é a parte mais cara então fazem os frangos ficarem com peito grande e eles mal podem andar.
- ONem parece q maltratar animais é crime previsto por lei. Mas a indústria lucrativa suplanta isso.
- Os animais, na natureza, jamais se reproduziriam nessa velocidade. Esse esquema de produção intensivo industrial só passou a ser viável depois q surgiram injetáveis para as doenças que ocorriam devido as condições d vida a qual os bichos são submetidos.
- São os consumidores q tem o poder d fazer essa engrenagem parar. Seja pelo respeito aos animais, pela sua saúde ou pela terra.
Vídeo: http://www.sejavegano.com.br/
A festa na favela tem q acabar, UPP?
Alguém duvida q isso aconteça?
Deve ter mil justificativas pra acabar com a festa, mas vale acabar com um lazer q dá sim sentido a vida (pq se fosse só trabalhar serfeliz seria fácil) ao invés d tentar dar conta da situação no ponto do impasse e não no ponto em q as pessoas não estão tendo problema?
Qualquer festa de bacana ia rolar muita droga e ninguém ia fazer acabar antes da hora! Lá no meu condomínio mesmo reclama-se e a polícia nem chega!
Material:
MAIS UM ABUSO DA UPP CONTRA OS FAVELADOS!
Terminou agora pouco a festa de natal das crianças na localidade da Raia aqui no Morro do Turano organizado pelos próprios moradores. A festa foi um sucesso e transcorreu tranquilamente. Porém,No momento em que as crianças se apresentavam dançando alegremente no palco, o evento teve de ser subitamente encerrado por odem do comandante, que, como nas outras favelas aparentemente virou proprietário do morro, sendo suas decisões , ordens incontestáveis. O argumento é que a festa só foi liberada só até as 20 hrs. Logicamente o fato gerou muita frustração e revolta entre os presentes e sabemos o que aconteceria se a festa prosseguisse.
Alguns questionamentos são inevitáveis: Se o discurso que legitima essa "pacificação" nas favelas é a liberdade dos moradores e a democracia nessas áreas, porque a PM continua a nos oprimir, controlar nossas vidas, continua a tentar intimidar todas as nossas manifestações culturais, continua a nos tratar como suspeitos e criminosos em potencial?
Por que as festas e eventos culturais tem q ter o aval de um comando militar? Por que uma festa que esta sendo aproveitada pelos moradores de forma pacifica tem que ser encerrada às 20 horas contra a vontade dos próprios? Qual é o argumento?? NÃO EXISTE! Ou melhor, trabalhador pobre e favelado tem q viver só pra encher os bolsos do patrão, para se divertir não pode, né? A situação que temos hoje nas favelas com UPP é absolutamente INCONSTITUCIONAL! Aqui a PM instalou suas próprias leis e seus agentes são os juízes. Mas não nos calarão. A favela tem que ser dos favelados. Somos nós que devemos decidir conjuntamente futuro da nossa comunidade! A Liberdade somos nós!
Na foto a quadra vazia, logo após o anúncio do fim da festa...
Deve ter mil justificativas pra acabar com a festa, mas vale acabar com um lazer q dá sim sentido a vida (pq se fosse só trabalhar serfeliz seria fácil) ao invés d tentar dar conta da situação no ponto do impasse e não no ponto em q as pessoas não estão tendo problema?
Qualquer festa de bacana ia rolar muita droga e ninguém ia fazer acabar antes da hora! Lá no meu condomínio mesmo reclama-se e a polícia nem chega!
Material:
MAIS UM ABUSO DA UPP CONTRA OS FAVELADOS!
Terminou agora pouco a festa de natal das crianças na localidade da Raia aqui no Morro do Turano organizado pelos próprios moradores. A festa foi um sucesso e transcorreu tranquilamente. Porém,No momento em que as crianças se apresentavam dançando alegremente no palco, o evento teve de ser subitamente encerrado por odem do comandante, que, como nas outras favelas aparentemente virou proprietário do morro, sendo suas decisões , ordens incontestáveis. O argumento é que a festa só foi liberada só até as 20 hrs. Logicamente o fato gerou muita frustração e revolta entre os presentes e sabemos o que aconteceria se a festa prosseguisse.
Alguns questionamentos são inevitáveis: Se o discurso que legitima essa "pacificação" nas favelas é a liberdade dos moradores e a democracia nessas áreas, porque a PM continua a nos oprimir, controlar nossas vidas, continua a tentar intimidar todas as nossas manifestações culturais, continua a nos tratar como suspeitos e criminosos em potencial?
Por que as festas e eventos culturais tem q ter o aval de um comando militar? Por que uma festa que esta sendo aproveitada pelos moradores de forma pacifica tem que ser encerrada às 20 horas contra a vontade dos próprios? Qual é o argumento?? NÃO EXISTE! Ou melhor, trabalhador pobre e favelado tem q viver só pra encher os bolsos do patrão, para se divertir não pode, né? A situação que temos hoje nas favelas com UPP é absolutamente INCONSTITUCIONAL! Aqui a PM instalou suas próprias leis e seus agentes são os juízes. Mas não nos calarão. A favela tem que ser dos favelados. Somos nós que devemos decidir conjuntamente futuro da nossa comunidade! A Liberdade somos nós!
Na foto a quadra vazia, logo após o anúncio do fim da festa...
domingo, janeiro 20, 2013
BomBril e o Homem incompetente
BomBril e o Homem incompetente
"Pintar o homem como um ser tosco e incompetente não tem nada de original, vamos admitir.
(...)
Acho que existem duas tendências em como parte da mídia mostra o homem como um loser, e elas são um pouquinho diferentes.
1 - Uma retrata o homem solteiro, bobalhão, meio nerd, que tem um subemprego, não faz muito sucesso com as mulheres, e sente-se muito mais à vontade com seus amigos (...) que com as gostosonas que não consegue pegar. (...) [São dos tipos d filmes como] O Virgem de 40 Anos, e Se Beber, Não Case
(...)
2 - Já o homem fracassado mais velho, já casado, é o típico Homer Simpson. (...) é um imprestável. Sem a mulher babá que cuida dele, ele mal consegue se levantar da cama. Nós mulheres olhamos pra eles com pena.
(...)
A diferença é que os mascus culpam as feministas por essa representação negativa. Pra eles, existe uma vasta conspiração feminista pra passar uma imagem negativa dos homens e, assim, nós mulheres podermos dominar o mundo, ha ha.
(...)
quem cria e passa essa imagem depreciativa dos homens não são mulheres feministas (a menos que (...) os criadores dos Simpsons sejam mulheres com pseudônimos masculinos e eu que não tô sabendo). A campanha da Bombril é assinada pela DPZ. Veja a ficha técnica e me diga quem são as famosas feministas envolvidas. Opa, só tem homem na criação? São seis pessoas que criaram ― e nenhuma mulher na equipe? E essa campanha quer falar diretamente com a consumidora, no melhor estilo "de mulher pra mulher"? Interessante...
Dizer que homens não servem pro trabalho doméstico é manter o status quo."
Assim como reforçar q só a mulher serve tb reforça esse status. Fazemos isso em cada vão momento...
__________________________________________________
Matéria na íntegra:
http://escrevalolaescreva.blogspot.com.br/2011/03/campanha-da-bombril-e-o-homem.html
Montes de leitoras pediram minha opinião sobre a nova campanha da Bombril, que você pode ver aqui. São quatro comerciais de uma tal de AME – Associação das Mulheres Evoluídas, com as atrizes e comediantes Marisa Orth, Monica Iozzi, e Dani Calabresa. Pela primeira vez em
33 anos, a campanha não traz o eterno garoto-propaganda da marca,
Carlos Moreno. Custou 40 milhões, uma nota preta, e não envolve apenas
os comerciais, mas todo um site “interativo” (pelo jeito a ideia de interatividade do pessoal é a patroa por a foto do marido num boneco limpando a casa e mandar pras amigas).
"Pintar o homem como um ser tosco e incompetente não tem nada de original, vamos admitir.
(...)
Acho que existem duas tendências em como parte da mídia mostra o homem como um loser, e elas são um pouquinho diferentes.
1 - Uma retrata o homem solteiro, bobalhão, meio nerd, que tem um subemprego, não faz muito sucesso com as mulheres, e sente-se muito mais à vontade com seus amigos (...) que com as gostosonas que não consegue pegar. (...) [São dos tipos d filmes como] O Virgem de 40 Anos, e Se Beber, Não Case
(...)
2 - Já o homem fracassado mais velho, já casado, é o típico Homer Simpson. (...) é um imprestável. Sem a mulher babá que cuida dele, ele mal consegue se levantar da cama. Nós mulheres olhamos pra eles com pena.
(...)
A diferença é que os mascus culpam as feministas por essa representação negativa. Pra eles, existe uma vasta conspiração feminista pra passar uma imagem negativa dos homens e, assim, nós mulheres podermos dominar o mundo, ha ha.
(...)
quem cria e passa essa imagem depreciativa dos homens não são mulheres feministas (a menos que (...) os criadores dos Simpsons sejam mulheres com pseudônimos masculinos e eu que não tô sabendo). A campanha da Bombril é assinada pela DPZ. Veja a ficha técnica e me diga quem são as famosas feministas envolvidas. Opa, só tem homem na criação? São seis pessoas que criaram ― e nenhuma mulher na equipe? E essa campanha quer falar diretamente com a consumidora, no melhor estilo "de mulher pra mulher"? Interessante...
Dizer que homens não servem pro trabalho doméstico é manter o status quo."
Assim como reforçar q só a mulher serve tb reforça esse status. Fazemos isso em cada vão momento...
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Matéria na íntegra:
http://escrevalolaescreva.blogspot.com.br/2011/03/campanha-da-bombril-e-o-homem.html
A CAMPANHA DA BOMBRIL E O HOMEM INCOMPETENTE
Muita gente, principalmente
homens, ficou indignada com a campanha, que fala em adestramento e diz
que homens não são seres evoluídos. Num dos comerciais, a fala é essa: “Porque homem é bom, mas é tosco. Por isso pra deixar a sua casa brilhando, as mulheres precisam mesmo é de Bombril”. Pela campanha, aprendemos que homem é praticamente um cachorro, até baba e solta pelo (e mulher não.
Mulher, como sabemos, não faz nem cocô). Resta a nós, mulheres
evoluídas, adestrarmos nossos homens. Se nosso homem ajudar a limpar a
casa, devemos fazer carinho nele. Há também um controle remoto com
várias teclas úteis pra mulheres (como fazer o homem discutir a relação,
lavar a louça e beijar a sogra), e um carpete que dá choque elétrico no
homem que esquece de levantar a tampa da privada. Quer dizer...
Pintar o homem como um ser tosco e incompetente não tem nada de original, vamos admitir. É o que a gente vê direto. Faz um ano e meio, eu elogiei um esquete da comediante feminista Sarah Haskins que critica como os comerciais americanos tratam o homem como se fosse um idiota, incapaz de fazer qualquer coisa no lar. Já há trabalhos acadêmicos destrinchando o fenômeno, como este daqui, chamado "The Male Consumer as Loser: Beer and Liquor Ads in Mega Sports Media Events" (O Macho Consumidor como Fracassado: Comerciais de Cerveja e Álcool em Megaeventos Esportivos). Porque a gente odeia como os comerciais de cerveja representam as mulheres, mas a verdade é que eles não são exatamente elogiosos com os homens, certo?
Acho que existem duas tendências em como parte da mídia mostra o homem como um loser, e elas são um pouquinho diferentes. Uma retrata o homem solteiro, bobalhão, meio nerd, que tem um subemprego, não faz muito sucesso com as mulheres, e sente-se muito mais à vontade com seus amigos e seus bromances (romances entre irmãos) que com as gostosonas que não consegue pegar. É o jeito Judd Apatow de ser: um carinha jovem, hétero, branco e irresponsável, amplamente exibido em comerciais de cerveja e em Ligeiramente Grávidos, O Virgem de 40 Anos, Superbad, e Se Beber, Não Case, entre muitos outros exemplos. Esses programões são anti-homem mas também anti-mulheres, lógico. Existe toda uma desconfiança por parte desses losers com as mulheres, que são ou as lindas inatingíveis, ou as que eles já conquistaram e agora não param de reclamar.
Já o homem fracassado mais velho, já casado, é o típico Homer Simpson. Ele não é má pessoa, não tem má índole, mas é um imprestável. Sem a mulher babá que cuida dele, ele mal consegue se levantar da cama. Nós mulheres olhamos pra eles com pena.
Os masculinistas, com razão, reclamam desse tratamento dado ao homem. Deve ser o único ponto em que concordo com eles. A diferença é que os mascus culpam as feministas por essa representação negativa. Pra eles, existe uma vasta conspiração feminista pra passar uma imagem negativa dos homens e, assim, nós mulheres podermos dominar o mundo, ha ha. Opa, me inclua fora dessa. As feministas não têm nada a ver com a história. Eu gosto de homem inteligente e capaz. Se eu adorasse cuidar de bebês, eu teria filhos. Eu quero um homem que veja o serviço doméstico como sua responsabilidade também. Se eu tiver um homem que vai quebrar a cozinha toda vez que tentar limpá-la, vou preferir que ele fique quietinho vendo TV. Em outras palavras, esse modelo reforça a divisão de trabalho dentro da casa: mulheres, limpar a casa e cuidar dos filhos é com vocês mesmo, já que seus homens são uns inúteis (a gente fica pensando como eles conseguem manter um emprego). Pô, a gente quer um parceiro que divida as tarefas domésticas, mas não que provoque uma hecatombe nuclear ao pegar numa vassoura. O homem perdedor acaba sendo poupado. Ele dá menos trabalho deitado no sofá tomando cerveja enquanto a gente limpa o lar do que derrubando tudo que encontra pela frente. E é justamente essa imagem que a campanha da Bombril acaba privilegiando. No fundo, a campanha defende que deixemos nossos homens incapazes de lado, e que nos viremos com Bombril, que esse sim tem mil e uma utilidades, ao contrário daquele traste babão largado na poltrona.
Não há absolutamente nada de feminista nesses comerciais ou filmes. Primeiro que não estamos em competição. Queremos homens que colaborem, que cooperem para um mundo melhor, não perdedores incompetentes que não sabem lavar uma panela ou trocar uma fralda. Segundo que quem cria e passa essa imagem depreciativa dos homens não são mulheres feministas (a menos que Judd Apatow e os criadores dos Simpsons sejam mulheres com pseudônimos masculinos e eu que não tô sabendo). A campanha da Bombril é assinada pela DPZ. Veja a ficha técnica e me diga quem são as famosas feministas envolvidas. Opa, só tem homem na criação? São seis pessoas que criaram ― e nenhuma mulher na equipe? E essa campanha quer falar diretamente com a consumidora, no melhor estilo "de mulher pra mulher"? Interessante...
Dizer que homens não servem pro trabalho doméstico é manter o status quo. É defender o modelo “boys will be boys” (meninos serão sempre meninos). Não interessa às mulheres. E não deveria interessar aos homens.
Pintar o homem como um ser tosco e incompetente não tem nada de original, vamos admitir. É o que a gente vê direto. Faz um ano e meio, eu elogiei um esquete da comediante feminista Sarah Haskins que critica como os comerciais americanos tratam o homem como se fosse um idiota, incapaz de fazer qualquer coisa no lar. Já há trabalhos acadêmicos destrinchando o fenômeno, como este daqui, chamado "The Male Consumer as Loser: Beer and Liquor Ads in Mega Sports Media Events" (O Macho Consumidor como Fracassado: Comerciais de Cerveja e Álcool em Megaeventos Esportivos). Porque a gente odeia como os comerciais de cerveja representam as mulheres, mas a verdade é que eles não são exatamente elogiosos com os homens, certo?
Acho que existem duas tendências em como parte da mídia mostra o homem como um loser, e elas são um pouquinho diferentes. Uma retrata o homem solteiro, bobalhão, meio nerd, que tem um subemprego, não faz muito sucesso com as mulheres, e sente-se muito mais à vontade com seus amigos e seus bromances (romances entre irmãos) que com as gostosonas que não consegue pegar. É o jeito Judd Apatow de ser: um carinha jovem, hétero, branco e irresponsável, amplamente exibido em comerciais de cerveja e em Ligeiramente Grávidos, O Virgem de 40 Anos, Superbad, e Se Beber, Não Case, entre muitos outros exemplos. Esses programões são anti-homem mas também anti-mulheres, lógico. Existe toda uma desconfiança por parte desses losers com as mulheres, que são ou as lindas inatingíveis, ou as que eles já conquistaram e agora não param de reclamar.
Já o homem fracassado mais velho, já casado, é o típico Homer Simpson. Ele não é má pessoa, não tem má índole, mas é um imprestável. Sem a mulher babá que cuida dele, ele mal consegue se levantar da cama. Nós mulheres olhamos pra eles com pena.
Os masculinistas, com razão, reclamam desse tratamento dado ao homem. Deve ser o único ponto em que concordo com eles. A diferença é que os mascus culpam as feministas por essa representação negativa. Pra eles, existe uma vasta conspiração feminista pra passar uma imagem negativa dos homens e, assim, nós mulheres podermos dominar o mundo, ha ha. Opa, me inclua fora dessa. As feministas não têm nada a ver com a história. Eu gosto de homem inteligente e capaz. Se eu adorasse cuidar de bebês, eu teria filhos. Eu quero um homem que veja o serviço doméstico como sua responsabilidade também. Se eu tiver um homem que vai quebrar a cozinha toda vez que tentar limpá-la, vou preferir que ele fique quietinho vendo TV. Em outras palavras, esse modelo reforça a divisão de trabalho dentro da casa: mulheres, limpar a casa e cuidar dos filhos é com vocês mesmo, já que seus homens são uns inúteis (a gente fica pensando como eles conseguem manter um emprego). Pô, a gente quer um parceiro que divida as tarefas domésticas, mas não que provoque uma hecatombe nuclear ao pegar numa vassoura. O homem perdedor acaba sendo poupado. Ele dá menos trabalho deitado no sofá tomando cerveja enquanto a gente limpa o lar do que derrubando tudo que encontra pela frente. E é justamente essa imagem que a campanha da Bombril acaba privilegiando. No fundo, a campanha defende que deixemos nossos homens incapazes de lado, e que nos viremos com Bombril, que esse sim tem mil e uma utilidades, ao contrário daquele traste babão largado na poltrona.
Não há absolutamente nada de feminista nesses comerciais ou filmes. Primeiro que não estamos em competição. Queremos homens que colaborem, que cooperem para um mundo melhor, não perdedores incompetentes que não sabem lavar uma panela ou trocar uma fralda. Segundo que quem cria e passa essa imagem depreciativa dos homens não são mulheres feministas (a menos que Judd Apatow e os criadores dos Simpsons sejam mulheres com pseudônimos masculinos e eu que não tô sabendo). A campanha da Bombril é assinada pela DPZ. Veja a ficha técnica e me diga quem são as famosas feministas envolvidas. Opa, só tem homem na criação? São seis pessoas que criaram ― e nenhuma mulher na equipe? E essa campanha quer falar diretamente com a consumidora, no melhor estilo "de mulher pra mulher"? Interessante...
Dizer que homens não servem pro trabalho doméstico é manter o status quo. É defender o modelo “boys will be boys” (meninos serão sempre meninos). Não interessa às mulheres. E não deveria interessar aos homens.
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quarta-feira, janeiro 16, 2013
Dossiê Megaeventos e Violações dos Direitos Humanos no Brasil
Dossiê Megaeventos e Violações dos Direitos Humanos no Brasil
A Copa do Mundo é pra quem? Do Maracanã, o q será?
Nesse dossiê é abordado: Moradia – Trabalho – Informação, Participação e
Representação Popular – Meio Ambiente – Acesso a serviços
e bens públicos – Mobilidade – Segurança Pública
http://www.apublica.org/wp-content/uploads/2012/01/DossieViolacoesCopa.pdf
A Copa do Mundo é pra quem? Do Maracanã, o q será?
Nesse dossiê é abordado: Moradia – Trabalho – Informação, Participação e
Representação Popular – Meio Ambiente – Acesso a serviços
e bens públicos – Mobilidade – Segurança Pública
http://www.apublica.org/wp-content/uploads/2012/01/DossieViolacoesCopa.pdf
Água x Refrigerante
[Procede?]
60% do seu peso na balança é água. Vc vai continuar dando refrigerante pro seu filho?
Informações extraídas do vídeo:
Tese: quem determina a idade celular é o meio ambiente onde ela se encontra. Se a célula está dentro d uma água suja (terreno biológico), não adianta ficar dando remédio pra célula. Primeiro tem q detoxificar o organismo. Não tem como ter uma célula saudável num sangue doente.
Podem ter mil águas puras e nem todas serem pra beber. Tem água q te desidrata quando vc bebe.
Analisar pontos importantes para ver se a água é boa: ph, oxidação e tensão superficial.
1 - Ph:
Se bebo uma água cujo ph é abaixo (mais ácido) do meu ph sanguineo que é 7.35 a 7.45, meu corpo vai ter q trabalhar só pra equilibrar o ph. Um refrigerante tem um ph de 2.5. O ph da criança é alcalino e vamos acidificando com a idade. Uma criança q já toma um copo d refrigerante tem q tomar 32 copos d´água só pra compensar o prejuízo!
A quantidade d gente doente por causa d refrigerante não se faz ideia! Quando tomo um copo d refrigerante abaixo minha imunidade em 100 mil vezes (daí ter q tomar 32 copos d´água boa pra compensar). Se consumir água com ph 10 sua saúde muda.
2 - Oxidação:
Mede-se o ORT (?) da água.
Se vc tem um filtro de osmose reversa jogue fora porque tira todos os minerais. Assim, faz a água perder a condutibilidade sendo q uma das funções da água no nosso corpo é conduzir estímulo, eletricidade.
3 - Tensão superficial
Se a água tem tensão alta, depois que ela desce pelo nosso corpo até os membros inferiores, ela não consegue subir da mesma forma e aquela área fica desidratada. Quanto menor a tensão, melhor a água.
Dr. Lair Ribeiro
Vídeo: http://www.facebook.com/photo.php?v=440104089383945&set=vb.100001530735454&type=2&theater
História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
A Rural surgiu em 1910 e foi inaugurada em 1913 em Deodoro.
Em 1916 fundiu-se a Escola Agrícola da Bahia e outra de Pinheiro.
Em 1918 foi transferida para Niterói, onde funciona hoje o Horto Botânico do Estado do Rio de Janeiro.
Em 1927 mudou-se para a Praia Vermelha, no Rio.
Os cursos de escola superior viraram escolas nacionais em 1934 (até então eram 3 escolas nacionais: agronomia, veterinária e química).
Ganha-se o status de Universidade Rural em 1943. Nessa época a Rural abrangia: a Escola Nacional de Agronomia, a Escola Nacional de Veterinária, Cursos de Aperfeiçoamento e Especialização, Cursos de Extensão, Serviço Escolar e Serviço de Desportos.
A Universidade, além de consolidar os novos cursos e serviços criados, tomava as providências para, em 1948, transferir o seu campus para as margens da Antiga Rodovia Rio-São Paulo, hoje BR-465 (leia-se: Seropédica).
Somente em 1963 a Universidade Rural passou a denominar-se Universidade Federal Rural do Brasil, envolvendo a Escola Nacional de Agronomia, a Escola Nacional de Veterinária, as Escolas de Engenharia Florestal, Educação Técnica e Educação Familiar, além dos cursos técnicos de nível médio dos Colégios Técnicos de Economia Doméstica e Agrícola “Ildefonso Simões Lopes” (embriãozinho do CTUR - Colégio Técnico da Universidade Rural).
A atual denominação – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – veio com a Lei 4.759, de 1965.
O campus está aproximadamente a 80 Km do centro da cidade do Rio de Janeiro.
Fonte: http://www.ufrrj.br/historia/index.htm
________________________
Matéria na íntegra:
NOSSA HISTÓRIA
A UFRRJ tem suas origens no Decreto 8.319 de 20 de outubro de 1910, assinado por Nilo Peçanha, Presidente da República, e por Rodolfo Nogueira da Rocha Miranda, Ministro da Agricultura. Ele se estabeleceu as bases fundamentais do ensino agropecuário no Brasil, criando a Escola Superior de Agronomia e Medicina Veterinária, cujo primeiro diretor foi o engenheiro agrônomo Gustavo Dutra. A sede foi instalada, em 1911, no palácio do Duque de Saxe, onde hoje está o CEFET/MEC, no Maracanã, Rio de Janeiro.
Inaugurada oficialmente em 1913, funcionou por dois anos com seu campo de experimentação e prática agrícola em Deodoro. Fechada sob alegação de falta de verbas para manutenção, em março de 1916 fundiu-se à Escola Agrícola da Bahia e à Escola Média Teórico-Prática de Pinheiro, onde hoje estão instalados o Campus de Pinheiral e a Escola Agrotécnica Nilo Peçanha.
Nesse mesmo ano diploma-se a primeira turma de Engenheiros Agrônomos, com dois alunos, e, no ano seguinte, a primeira turma de Médicos Veterinários, com quatro alunos.
Em 1918, a Escola foi transferida para a Alameda São Boaventura, em Niterói, onde funciona hoje o Horto Botânico do Estado do Rio de Janeiro. O seu novo regulamento só foi aprovado em 1920, quando foi criado mais um curso, o de Química Industrial. Em 1927, a Escola mudou-se para a Praia Vermelha, no Rio de Janeiro. Em fevereiro de 1934, o Decreto 23.857 transformou os cursos na Escola Nacional de Agronomia, Escola Nacional de Medicina Veterinária e Escola Nacional de Química.
A Escola Nacional de Agronomia subordinava-se à extinta Diretoria do Ensino Agrícola, do Departamento Nacional de Produção Vegetal; a Escola Nacional de Veterinária ao Departamento Nacional de Produção Animal, do Ministério de Agricultura. A Escola Nacional de Química, transferida para o antigo Ministério da Educação e Saúde, viria a constituir-se na Escola de Engenharia Química da atual Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – antiga Universidade do Brasil.
Em março de 1934, as Escolas Nacionais de Agronomia e Nacional de Veterinária tiveram o regulamento comum aprovado e tornaram-se estabelecimentos-padrão para o ensino agronômico do País. Neste ano formaram-se 12 Engenheiros Agrônomos e 16 Médicos Veterinários.
A Portaria Ministerial de 14 de novembro de 1936 tornou as Escolas independentes, com a aprovação de seus próprios regimentos.
Em 1938, o Decreto-Lei 982 reverteu a situação – enquanto a Escola Nacional de Agronomia passou a integrar o Centro Nacional de Ensino e Pesquisas Agronômicas (CNEPA), recém-criado, a Escola Nacional de Veterinária passou a subordinar-se diretamente ao Ministro do Estado.
NASCE A RURAL
O CNEPA foi reorganizado em 1943, pelo Decreto-Lei 6.155, de 30 de dezembro. Nascia a Universidade Rural, abrangendo na época a Escola Nacional de Agronomia, a Escola Nacional de Veterinária, Cursos de Aperfeiçoamento e Especialização, Cursos de Extensão, Serviço Escolar e Serviço de Desportos.
Com os Cursos de Aperfeiçoamento e Especialização iniciava-se um programa de treinamento pós-graduado para áreas específicas dos currículos de Agronomia e Veterinária.
Um ano depois, o novo regimento do CNEPA, aprovado pelo Decreto-Lei 16.787, unificou os novos cursos de Aperfeiçoamento, Especialização e Extensão, além de criar o Conselho Universitário, à semelhança do hoje existente.
A Universidade, além de consolidar os novos cursos e serviços criados, tomava as providências para, em 1948, transferir o seu campus para as margens da Antiga Rodovia Rio-São Paulo, hoje BR-465.
O ano de 1961 trouxe um novo Decreto, o de número 50.113, que, mais uma vez, alterou o regimento do CNEPA – a Universidade ganhou um novo órgão, a Escola Agrícola, então com denominação de Escola Agrotécnica Ildefonso Simões Lopes.
Somente em 1963, pelo Decreto 1.984, a Universidade Rural passou a denominar-se Universidade Federal Rural do Brasil, envolvendo a Escola Nacional de Agronomia, a Escola Nacional de Veterinária, as Escolas de Engenharia Florestal, Educação Técnica e Educação Familiar, além dos cursos técnicos de nível médio dos Colégios Técnicos de Economia Doméstica e Agrícola “Ildefonso Simões Lopes”.
O NOME ATUAL
A atual denominação – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – veio com a Lei 4.759, de 1965.
A UFRRJ, uma autarquia desde 1968, passou a atuar com uma estrutura mais flexível e dinâmica para acompanhar a Reforma Universitária que se implantava no País. Com a aprovação de seu Estatuto, em 1970, a Universidade vem ampliando suas áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão, tendo, em 1972, iniciado o sistema de cursos em regime de créditos.
A CRIAÇÃO DOS CURSOS
Em 1966 é criado o curso superior de Química. Em 1968, as Escolas Nacional de Agronomia e Veterinária se transformam em cursos de graduação. Em 1969, são criados os cursos de Licenciatura em História Natural, em Engenharia Química e Ciências Agrícolas. Em 1970, têm início os cursos de Geologia, Zootecnia, Administração de Empresas, Economia e Ciências Contábeis. Em 1976, foram criados os cursos de Licenciatura plena em Educação Física, Matemática, Física e o Bacharelado de Matemática.
O primeiro curso noturno – Administração de Empresas – iniciou suas atividades em 1990. Em 1991, foi criado o curso de Engenharia de Alimentos.
Os primeiros cursos de pós-graduação na UFRRJ iniciaram as suas atividades em 1965. Foram oferecidos três cursos em nível de Mestrado: Medicina Veterinária-Parasitologia Veterinária, Agronomia-Ciência do Solo e Química Orgânica – que se consolidaram ao longo dos anos, dando origem a Cursos de Doutorado nos anos de 1977, 1979 e 1993, respectivamente. De 1976 a 1988 foram implantados os cursos de Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Patologia Veterinária, Microbiologia Veterinária, Desenvolvimento Agrícola e Fitotecnia. Em 1993, entrou em atividade o Curso de Mestrado em Ciências Ambientais e Florestais; em 1995, o curso de Mestrado em Fitotecnia criou a área de Agroecologia. Foram criados em 1994 e 1995 os cursos de mestrado e doutorado em Biologia Animal, doutorado em Ciências e Tecnologia de Alimentos, doutorado em Sanidade Animal e mestrado em Zootecnia.
Além dos cursos de Mestrado e Doutorado, a Universidade Rural vem oferecendo, nos últimos anos, vários cursos de especialização lato sensu em diversas áreas da Ciência. Em 1996, teve início um novo curso de especialização em Gestão e Estratégia no Agribusiness.
Endereço da UFRuralRJ:
BR-465, Km 7
Seropédica/Rio de Janeiro - CEP. 23.890-000
Fone: (0xx21) 2682-1210/1220
Fax: (0xx21) 2682-1210/1120
Home-page: http://www.ufrrj.brO campus está aproximadamente a 80 Km do centro da cidade do Rio de Janeiro; estando a pouco mais de uma hora, mediante de diversas vias de acesso: Av. Brasil, Rodovia Presidente Dutra - BR-116 ou Rio-Santos.
terça-feira, janeiro 15, 2013
A Ocupação Aldeia Maracanã é inclusive uma associação legal
A Ocupação Aldeia Maracanã é inclusive uma associação legal
"No ano de 2006, um grupo de indígenas, de várias etnias, resolveu assumir o espaço que lhes eram de direito e ocuparam o prédio com o propósito de fazer dali um Centro de Referência da Cultura Indígena, além de abrigo para os “parentes” de diversas etnias que chegam a cidade. (...) Os indígenas reivindicam o lugar para que se converta na primeira Universidade Indígena, um centro de educação para o ensino da história, cultura e conhecimentos ancestrais.
Na ocupação, batizada de “Aldeia Maracanã”, cultivam verduras e frutas em uma pequena horta e cozinham em um forno a lenha.
(...) Um dos projetos que chama a atenção de quem visita a Aldeia é a proposta de mapear e se aprofundar na pesquisa das origens históricas de cada comunidade.
(...) Segundo Conhaque, 37 etnias construíram a Associação Indígena da Aldeia Maracanã no antigo museu. Os integrantes dessa entidade criaram esse status jurídico para que eles pudessem negociar com o governo a posse do local para os indígenas."
Fonte: http://www.virusplanetario.net/aldeia-maracana-memoria-luta-e-resistencia-indigena/
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Matéria na íntegra:
Infelizmente, a dinâmica a que se refere à demarcação de diferenças ao longo dos processos históricos -apropriada pelo colonialismo, por regimes autoritários e pelo capitalismo na sociedade contemporânea- continua sendo exercida sob uma falsa ideia de democracia. Tal diferença reforça as múltiplas desigualdades na sociedade, deslegitima os movimentos sociais, e colabora para que nossa memória seja negligenciada.
Nos dias atuais, há ainda quem se comporte como os desbravadores do século XVI associando o domínio de uma cultura sobre outra a um processo legítimo e natural. Preconceituoso e cerceador, o termo civilizar ainda é utilizado repetidamente ao se referir aos índios, muitas vezes justificando ações truculentas e ilegítimas como a demolição do antigo prédio de Memória Indígena da Aldeia Maracanã.
No local, pretende-se construir um estacionamento e, mais uma vez, as autoridades governamentais priorizam interesses das grandes corporações, o transporte individual mais poluente e elitizado, e atropela-se parte importante da nossa História e nosso senso de coletividade.
Ressaltam que se trata de revitalizar o “Maracanã”, palavra ironicamente de origem tupi, como se demolir um edifício histórico mais antigo que o próprio estádio fosse essencial ao projeto. Falácia deslavada, desmentida pela FIFA e por diversos pareceres técnicos.
A Narrativa dos fatos
O casarão de 150 anos pertenceu a Duque de Saxe, que o do
ou para que o governo federal a transformasse em Centro de Pesquisa sobre a cultura indígena. O lugar já foi sede da Escola Nacional de Agricultura e também sediou o antigo Serviço de Proteção ao Índio (SPI).
O prédio não ficou muito tempo sendo utilizado para preservar e difundir a cultura indígena. Em 1977 o museu foi transferido para o bairro de Botafogo e o prédio da Aldeia Maracanã passou para as mãos da Companhia Nacional de Abastecimento, que durante anos abandonou o casarão e o deixou praticamente em ruínas.
O lugar, considerado histórico e sagrado pelos povos indígenas, passou a ser ocupado por moradores de rua e usuários de drogas e seguiu durante anos abandonado pelo poder público. No ano de 2006, um grupo de indígenas, de várias etnias, resolveu assumir o espaço que lhes eram de direito e ocuparam o prédio com o propósito de fazer dali um Centro de Referência da Cultura Indígena, além de abrigo para os “parentes” de diversas etnias que chegam a cidade. As autoridades do Rio de Janeiro pretendem transformar o espaço simbólico e estratégico em um centro comercial ou um anexo da secretaria de Esportes. Os indígenas reivindicam o lugar para que se converta na primeira Universidade Indígena, um centro de educação para o ensino da história, cultura e conhecimentos ancestrais.
Na ocupação, batizada de “Aldeia Maracanã”, cultivam verduras e frutas em uma pequena horta e cozinham em um forno a lenha. O lugar, além de centro cultural, serve de abrigo temporário ou permanente para índios de todo o país que chegam ao Rio de Janeiro para trabalhar, estudar e participar de eventos.
Por uma Memória viva
Abandonado pelas autoridades em 1978, foi ocupado desde 2006 por representantes de diversas comunidades
indígenas, como Puris, Botocudos, Tapajós, Guajajara, pataxós, tukanos, fulni-o e apurinãs, Potiguaras, Guarani, Kaingáng, Krikati, Pankararu, Xavante, Ashaninkas, entre outras.
Desde que assumiram o espaço, os índios demandam do poder público a revitalização do prédio para que possa se tornar o primeiro patrimônio nacional gerido e administrado por indígenas. Eles passaram a receber escolas, universidades, pesquisadores e simpatizantes e desenvolver atividades culturais, educacionais e de línguas das diversas etnias originárias de todo o território nacional.
Um dos projetos que chama a atenção de quem visita a Aldeia é a proposta de mapear e se aprofundar na pesquisa das origens históricas de cada comunidade. Os grupos se reúnem para estudar, traçar perfis regionais, peculiaridades de costumes, troncos hereditários, etc. Faz parte da preocupação dos Índios, além disso, pensar estratégias de manutenção e preservação dos idiomas ameaçados de extinção (sendo alguns já extintos), em especial, os que se dividem nos troncos linguísticos macro-jê e tupi-guarani.
Dauá Puri, um dos indígenas idealizadores do projeto, relata que o grupo de estudos já conta com mais de 40 pessoas que se empenham em contextualizar a tradição com a atualidade “trata-se de uma luta de defesa pelo patrimônio nacional que perdura mais de 400 anos. Queremos conquista este direito da plena cidadania indígena no Rio de Janeiro”. Nesse processo os interessados são acolhidas muito afetuosamente, “se você quiser saber sobre as suas origens indígenas é orientado com informações sobre as sociedades indígenas possíveis a partir dos dados apresentados pela pessoa”, explica Dauá.
Além da pesquisa e mapeamento histórico, a intenção em fazer conhecidos seus costumes tem a culminância na “contação de histórias” nas tardes de sábado que se tornou um atrativo a mais para os frequentadores do local.
A ideia de um espaço que priorize tais iniciativas é determinante para que os indígenas encaminhem outros projetos como a utilização do prédio para sediar uma universidade que intensifique esses estudos. E para isso contam com o apoio da sociedade e do governo.
A proposta não pode ser interrompida
Segundo Artur Romeu, que acompanha o trabalho da aldeia, desde que assumiram o espaço, os índios demandam do poder público a revitalização do prédio, para que possa se tornar o primeiro patrimônio nacional gerido e administrado por indígenas: “Eles passaram a receber escolas, universidades, pesquisadores e simpatizantes e a desenvolver atividades culturais, educacionais e de línguas das diversas etnias originárias de todo o território nacional”.
Para Mariana Reis, educadora e simpatizante do movimento, a legitimidade já é ganha a partir do momento que o espaço é um espaço histórico: “uma intervenção deve ser feita no sentido de fazer ser conhecido como espaço de patrimônio histórico”, enfatiza.
Ameaça gera Resistência
No último sábado, dia 12, por volta das 6h da manhã, os indígenas que se encontram na Aldeia Maracanã, foram surpreendidos com a chegada da tropa de choque da polícia militar no local com a ameaça de remoção dos mesmos. Marcelo Freixo, deputado estadual e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, que acompanhava a situação, conversou com o comandante do Batalhão de Choque perante uma iminente invasão da Aldeia, assim como com os indígenas e simpatizantes da causa, propondo calma de ambas as partes. Para Freixo, o patrimônio histórico imaterial indígena deve ser valorizado e desabafa: “me diz um país que se preparando para a Copa do Mundo venha a destruir um museu?”.
Para Julio Conhaque, membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas , o clima na Aldeia Maracanã é de resistência contra a desocupação. Condaque explicou que o empresário Eike Batista, o Comitê da Copa e o governo, estão com uma ação, que tramita há três anos, de liberação do espaço para no lugar construir um estacionamento: “o Estado decidiu alienar o espaço para outros fins, contrariando um processo dos indígenas para o tombamento do local”.
Segundo Conhaque, 37 etnias construíram a Associação Indígena da Aldeia Maracanã no antigo museu. Os integrantes dessa entidade criaram esse status jurídico para que eles pudessem negociar com o governo a posse do local para os indígenas. “A Ocupação serve como símbolo de resistência dos índios e de luta de preservação de sua cultura e a costumes”, salientou.
Sua presença é Força
A provável demolição do museu indígena não condiz com a lógica da diversidade cultural que tanto se preza nos dias de hoje. Precisamos voltar e reaprender o que foi esquecido. Reivindicar uma sociedade na qual as potencialidades e possibilidades de se viver a vida são respeitadas, compreendidas e legitimadas. Não é questão para sermos imparciais.
Dauá acredita que ao mobilizar todas as pessoas entre apoiadores, estudiosos, a se posicionarem em prol desta luta, já significa de certa forma, o realizar desta utopia: “a presença de amigos fortalece nossa causa e nos impulsiona a continuar acreditando”. Então, reflita e aceite este convite. Sua participação é necessária e fará diferença.
"No ano de 2006, um grupo de indígenas, de várias etnias, resolveu assumir o espaço que lhes eram de direito e ocuparam o prédio com o propósito de fazer dali um Centro de Referência da Cultura Indígena, além de abrigo para os “parentes” de diversas etnias que chegam a cidade. (...) Os indígenas reivindicam o lugar para que se converta na primeira Universidade Indígena, um centro de educação para o ensino da história, cultura e conhecimentos ancestrais.
Na ocupação, batizada de “Aldeia Maracanã”, cultivam verduras e frutas em uma pequena horta e cozinham em um forno a lenha.
(...) Um dos projetos que chama a atenção de quem visita a Aldeia é a proposta de mapear e se aprofundar na pesquisa das origens históricas de cada comunidade.
(...) Segundo Conhaque, 37 etnias construíram a Associação Indígena da Aldeia Maracanã no antigo museu. Os integrantes dessa entidade criaram esse status jurídico para que eles pudessem negociar com o governo a posse do local para os indígenas."
Fonte: http://www.virusplanetario.net/aldeia-maracana-memoria-luta-e-resistencia-indigena/
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Matéria na íntegra:
Aldeia Maracanã: Memória, Luta e Resistência Indígena
Por Aline Rochedo e Chico Motta
Infelizmente, a dinâmica a que se refere à demarcação de diferenças ao longo dos processos históricos -apropriada pelo colonialismo, por regimes autoritários e pelo capitalismo na sociedade contemporânea- continua sendo exercida sob uma falsa ideia de democracia. Tal diferença reforça as múltiplas desigualdades na sociedade, deslegitima os movimentos sociais, e colabora para que nossa memória seja negligenciada.
Nos dias atuais, há ainda quem se comporte como os desbravadores do século XVI associando o domínio de uma cultura sobre outra a um processo legítimo e natural. Preconceituoso e cerceador, o termo civilizar ainda é utilizado repetidamente ao se referir aos índios, muitas vezes justificando ações truculentas e ilegítimas como a demolição do antigo prédio de Memória Indígena da Aldeia Maracanã.
No local, pretende-se construir um estacionamento e, mais uma vez, as autoridades governamentais priorizam interesses das grandes corporações, o transporte individual mais poluente e elitizado, e atropela-se parte importante da nossa História e nosso senso de coletividade.
Ressaltam que se trata de revitalizar o “Maracanã”, palavra ironicamente de origem tupi, como se demolir um edifício histórico mais antigo que o próprio estádio fosse essencial ao projeto. Falácia deslavada, desmentida pela FIFA e por diversos pareceres técnicos.
A Narrativa dos fatos
O casarão de 150 anos pertenceu a Duque de Saxe, que o do
ou para que o governo federal a transformasse em Centro de Pesquisa sobre a cultura indígena. O lugar já foi sede da Escola Nacional de Agricultura e também sediou o antigo Serviço de Proteção ao Índio (SPI).
O prédio não ficou muito tempo sendo utilizado para preservar e difundir a cultura indígena. Em 1977 o museu foi transferido para o bairro de Botafogo e o prédio da Aldeia Maracanã passou para as mãos da Companhia Nacional de Abastecimento, que durante anos abandonou o casarão e o deixou praticamente em ruínas.
O lugar, considerado histórico e sagrado pelos povos indígenas, passou a ser ocupado por moradores de rua e usuários de drogas e seguiu durante anos abandonado pelo poder público. No ano de 2006, um grupo de indígenas, de várias etnias, resolveu assumir o espaço que lhes eram de direito e ocuparam o prédio com o propósito de fazer dali um Centro de Referência da Cultura Indígena, além de abrigo para os “parentes” de diversas etnias que chegam a cidade. As autoridades do Rio de Janeiro pretendem transformar o espaço simbólico e estratégico em um centro comercial ou um anexo da secretaria de Esportes. Os indígenas reivindicam o lugar para que se converta na primeira Universidade Indígena, um centro de educação para o ensino da história, cultura e conhecimentos ancestrais.
Na ocupação, batizada de “Aldeia Maracanã”, cultivam verduras e frutas em uma pequena horta e cozinham em um forno a lenha. O lugar, além de centro cultural, serve de abrigo temporário ou permanente para índios de todo o país que chegam ao Rio de Janeiro para trabalhar, estudar e participar de eventos.
Por uma Memória viva
Abandonado pelas autoridades em 1978, foi ocupado desde 2006 por representantes de diversas comunidades
indígenas, como Puris, Botocudos, Tapajós, Guajajara, pataxós, tukanos, fulni-o e apurinãs, Potiguaras, Guarani, Kaingáng, Krikati, Pankararu, Xavante, Ashaninkas, entre outras.
Desde que assumiram o espaço, os índios demandam do poder público a revitalização do prédio para que possa se tornar o primeiro patrimônio nacional gerido e administrado por indígenas. Eles passaram a receber escolas, universidades, pesquisadores e simpatizantes e desenvolver atividades culturais, educacionais e de línguas das diversas etnias originárias de todo o território nacional.
Um dos projetos que chama a atenção de quem visita a Aldeia é a proposta de mapear e se aprofundar na pesquisa das origens históricas de cada comunidade. Os grupos se reúnem para estudar, traçar perfis regionais, peculiaridades de costumes, troncos hereditários, etc. Faz parte da preocupação dos Índios, além disso, pensar estratégias de manutenção e preservação dos idiomas ameaçados de extinção (sendo alguns já extintos), em especial, os que se dividem nos troncos linguísticos macro-jê e tupi-guarani.
Dauá Puri, um dos indígenas idealizadores do projeto, relata que o grupo de estudos já conta com mais de 40 pessoas que se empenham em contextualizar a tradição com a atualidade “trata-se de uma luta de defesa pelo patrimônio nacional que perdura mais de 400 anos. Queremos conquista este direito da plena cidadania indígena no Rio de Janeiro”. Nesse processo os interessados são acolhidas muito afetuosamente, “se você quiser saber sobre as suas origens indígenas é orientado com informações sobre as sociedades indígenas possíveis a partir dos dados apresentados pela pessoa”, explica Dauá.
Além da pesquisa e mapeamento histórico, a intenção em fazer conhecidos seus costumes tem a culminância na “contação de histórias” nas tardes de sábado que se tornou um atrativo a mais para os frequentadores do local.
A ideia de um espaço que priorize tais iniciativas é determinante para que os indígenas encaminhem outros projetos como a utilização do prédio para sediar uma universidade que intensifique esses estudos. E para isso contam com o apoio da sociedade e do governo.
A proposta não pode ser interrompida
Segundo Artur Romeu, que acompanha o trabalho da aldeia, desde que assumiram o espaço, os índios demandam do poder público a revitalização do prédio, para que possa se tornar o primeiro patrimônio nacional gerido e administrado por indígenas: “Eles passaram a receber escolas, universidades, pesquisadores e simpatizantes e a desenvolver atividades culturais, educacionais e de línguas das diversas etnias originárias de todo o território nacional”.
Para Mariana Reis, educadora e simpatizante do movimento, a legitimidade já é ganha a partir do momento que o espaço é um espaço histórico: “uma intervenção deve ser feita no sentido de fazer ser conhecido como espaço de patrimônio histórico”, enfatiza.
Ameaça gera Resistência
No último sábado, dia 12, por volta das 6h da manhã, os indígenas que se encontram na Aldeia Maracanã, foram surpreendidos com a chegada da tropa de choque da polícia militar no local com a ameaça de remoção dos mesmos. Marcelo Freixo, deputado estadual e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, que acompanhava a situação, conversou com o comandante do Batalhão de Choque perante uma iminente invasão da Aldeia, assim como com os indígenas e simpatizantes da causa, propondo calma de ambas as partes. Para Freixo, o patrimônio histórico imaterial indígena deve ser valorizado e desabafa: “me diz um país que se preparando para a Copa do Mundo venha a destruir um museu?”.
Para Julio Conhaque, membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas , o clima na Aldeia Maracanã é de resistência contra a desocupação. Condaque explicou que o empresário Eike Batista, o Comitê da Copa e o governo, estão com uma ação, que tramita há três anos, de liberação do espaço para no lugar construir um estacionamento: “o Estado decidiu alienar o espaço para outros fins, contrariando um processo dos indígenas para o tombamento do local”.
Segundo Conhaque, 37 etnias construíram a Associação Indígena da Aldeia Maracanã no antigo museu. Os integrantes dessa entidade criaram esse status jurídico para que eles pudessem negociar com o governo a posse do local para os indígenas. “A Ocupação serve como símbolo de resistência dos índios e de luta de preservação de sua cultura e a costumes”, salientou.
Sua presença é Força
A provável demolição do museu indígena não condiz com a lógica da diversidade cultural que tanto se preza nos dias de hoje. Precisamos voltar e reaprender o que foi esquecido. Reivindicar uma sociedade na qual as potencialidades e possibilidades de se viver a vida são respeitadas, compreendidas e legitimadas. Não é questão para sermos imparciais.
Dauá acredita que ao mobilizar todas as pessoas entre apoiadores, estudiosos, a se posicionarem em prol desta luta, já significa de certa forma, o realizar desta utopia: “a presença de amigos fortalece nossa causa e nos impulsiona a continuar acreditando”. Então, reflita e aceite este convite. Sua participação é necessária e fará diferença.